CAPUTO: 50 ANOS DA CASA DA LIBERDADE E DA CIDADANIA – OAB DF

“Ser inclusivo, ser plural, ser independente,
ser uma referência no exercício da cidadania.”

DÉLIO LINS

CAPUTO: 50 ANOS DA CASA DA LIBERDADE E DA CIDADANIA

Brasília, 3/12/2010 – O presidente da OAB/DF, Francisco Caputo, em entrevista especial ao site da entidade, na solenidade de comemoração dos 50 anos da 1ª Sessão do Conselho Pleno da Seccional, lembrou que desde 1960 a Ordem, além de cuidar das questões classistas dos advogados, cumpre a missão que o legislador ordinário lhe concede: velar pelos interesses da sociedade, lutar pelo irrestrito respeito à Constituição e às leis do país, com esforços direcionados ao aperfeiçoamento das instituições jurídicas, à cultura do país e à rápida administração da Justiça. “Vejo a OAB como uma entidade referência, exatamente por esse seu passado de luta em prol dos advogados e da sociedade do Distrito Federal”. Caputo relata que acompanha desde cedo a OAB, antes mesmo de se formar como advogado. “Porque meu pai e meu irmão mais velho já atuavam na OAB. Meu pai foi vice-presidente e conselheiro, meu irmão foi conselheiro seccional e federal”, explicou. “Desde cedo eu aprendi a respeitar esta Casa e a amar a atividade que desempenha. Ao me formar, o presidente Reginaldo Oscar de Castro me honrou com a nomeação para a primeira composição da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante do Conselho Federal. Logo em seguida, fui eleito conselheiro da OAB/DF. Tive a oportunidade de, durante 2 anos, emprestar minha capacidade, meus esforços pela construção de uma entidade melhor. Agora, na condição de presidente, defendo as tradições da OAB e luto pelos interesses sociais”.Como fato mais importante da história do cinquentenário, Caputo destaca a resistência do presidente Maurício Corrêa, de alguns ex-presidentes e de memoráveis advogados à tentativa do governo militar de fechar a sede da OAB/DF, em 1983. “Foi uma resistência simbólica, pacífica e que demonstrou a independência que preside a vida do advogado. Esses grandes profissionais resistiram bravamente a um ato covarde da ditadura militar, que quis calar a voz dos advogados, que é a voz da cidadania”. Para os próximos 50 anos, Caputo espera que a OAB/DF continue cumprindo sua missão legal de restrito respeito às leis e à Constituição. “Que continue sendo a voz da sociedade, representando bem os advogados. Que continue lutando para que cada advogado tenha independência e autonomia para exercer seu múnus público de contribuir para a efetivação da Justiça e para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. A OAB/DF continuará sendo a casa da liberdade e da cidadania”. Thayanne BragaAssessoria de Comunicação – OAB/DF