Comissão da mulher Advogada defende o empoderamento feminino - OAB DF

“Ser inclusivo, ser plural, ser independente,
ser uma referência no exercício da cidadania.”

DÉLIO LINS

Comissão da mulher Advogada defende o empoderamento feminino

A necessidade de trabalhar para que cada mulher reconheça seu potencial e se empodere para combater o preconceito e ocupar espaços de poder no mercado de trabalho foi o ponto central da roda de conversa com mulheres realizada pela Comissão da Mulher Advogada da seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), nesta terça-feira (12/3).

O diálogo foi conduzido, ao longo da manhã, no mezanino da OAB/DF, pela presidente da Comissão, Nildete Santana, a vice-presidente, Gabriela Marcondes, a secretária-geral, Joana Mello, e a integrante da Comissão, Cecília Andrade. Elas defenderam o papel da OAB/DF em fortalecer este empoderamento. “Precisamos fazer uma corrente para superar estereótipos e vencer o preconceito, para estimular os homens a ter um novo comportamento social e fazer prevalecer esse novo comportamento no senso comum”, defendeu a presidente da Comissão, Nildete Santana. Ela alertou que o preconceito é capaz de “limitar e matar mulheres”.

A secretária-geral da Comissão, Joana Mello, destacou que “é papel da OAB jogar luz sobre esse empoderamento”. “Precisamos trabalhar para que cada mulher reconheça seu potencial”, disse. “Se podemos conceder a vida, por que não estar à frente de um parlamento, de um judiciário, de uma multinacional?, indagou. Ela lembrou que hoje há 3,7 bilhões de mulheres no mundo, 49,56% da população do planeta. “Apesar disso, somos tratadas como seres inferiores”.

Gabriela Marcondes, vice-presidente da Comissão, defendeu a importância das mulheres reconhecerem seu próprio poder. “O empoderamento se dá pelo auto conhecimento e a auto confiança, é se colocar presente, se fazer presente, é defender aquilo que você acredita”, afirmou. “Se nos limitarmos, não conseguiremos ser ouvidas nunca”.

Para mostrar a importância das mulheres confiarem em si mesmas e na capacidade de empreenderem como sucesso, Cecília Andrade contou como passou de jovem empreendedora à advogada, servidora pública até se redescobrir empreendedora novamente. “Empreender não é fácil, e para a mulher é especialmente difícil, mas não deixem de tentar”, provocou. “Juntem-se! Comissões como essa são de extrema importância para nos empoderarmos, para aumentarmos nossa voz”, encerrou.

A roda de conversa integra uma série de atividades para o mês de março que a OAB/DF fará em homenagem às mulheres. Além dela, está prevista a outorga da medalha Myrthes Campos, na próxima sexta-feira (14), na sede da OAB/DF, às 19h, e um happy hour no dia 15, no Clube da OAB/DF, às 19h. Saiba mais aqui. As seccionais da OAB/DF nas regiões administrativas também farão eventos comemorativos.