A presidente em exercício da OAB/DF, Cristiane Damasceno, participou do programa da CBN apresentando por Carolina Martins e Brunno Melo, nesta manhã (20), ao lado da professora titular de antropologia da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em violência contra as mulheres, Lia Zanotta Machado. Trataram do aumento de casos de feminicídio no Distrito Federal. Cristiane Damasceno destacou as ações da OAB/DF e da CAADF em apoio a mulheres vítimas de violência.
“Enquanto instituição, temos muita atenção com essa pauta (na OAB/DF). Criamos um observatório para começar a entender melhor o que está acontecendo dentro desse universo; não só em termos de números, mas o que está levando as mortes a serem mais frequentes e violentas”, explicou a presidente em exercício da OAB/DF, Cristiane Damasceno.
A presidente em exercício da OAB/DF falou sobre as ações da Fundação de Assistência Judiciária (FAJ da OAB/DF), que presta serviço gratuito para a população carente. “Tivemos um aumento no atendimento em casos violência doméstica. Só neste ano, até o mês de outubro, tivemos 12.272 atendimentos nas mais diversas áreas, tanto criminal quanto cível, o que demonstrou que teremos um aumento de atendimentos até o final do ano”, destacou.
Sobre a atuação da OAB/DF, Cristiane Damasceno pontuou que “temos uma Comissão bastante atuante que acompanha esses casos de violência doméstica, especialmente com relação a mortes, e com relação a lesões corporais mais violentas. E a gente percebe que o Estado não tem uma acolhida adequada quando essa mulher chega lá na ponta. Então, o problema está na falta de política pública, aplicada com qualidade e envolvimento de toda sociedade, inclusive do Estado que deveria ser o propulsor dessa política. E quando a mulher já chega com a violência ocorrida sua acolhida é deficiente”.
Ouça abaixo a entrevista na íntegra:
APOIO DA CAADF
Na entrevista, Cristiane Damasceno, também, ressaltou as ações da Caixa de Assistência (CAADF): “temos um auxílio para nossas advogadas vítimas de violência e que é muito importante, disponível independentemente de a advogada estar adimplente. Ela é acolhida com serviços psicológicos; financeiramente. Políticas como essa precisam ser utilizadas em todos os órgãos. Essa acolhida precisa ser utilizada dentro das instituições para que a lei de proteção à mulher seja efetiva.”
Comunicação OAB/DF