Mais de 200 novos advogados recebem a carteira da OAB

Brasília, 3/6/15 – A OAB/DF realizou, nesta quarta-feira (3), duas solenidades de compromisso para 206 novos advogados. As cerimônias foram conduzidas pelo vice-presidente da Seccional, Severino Cajazeiras, que deu as boas-vindas aos novos profissionais. “Estamos sempre de portas abertas. A partir de hoje vocês têm um novo endereço, que é aqui, na Ordem dos Advogados”, afirmou.

2O paraninfo da primeira turma, advogado, professor e ex-diretor-geral do Superior Tribunal Militar, Carlos Aureliano Motta, falou sobre a jornada que viveu no Direito. Ele aconselhou os profissionais a sempre trabalhar com determinação e paixão. Aureliano Motta também falou sobre a importância da Ordem dos Advogados. “É nesta casa que vocês vão encontrar todo o apoio que precisam”, relatou.

“Não devemos ter a ilusão de que a lei é a solução para todos os males e que a norma é perfeita e suficiente”, disse a oradora da primeira turma, Anny Teixeira, em seu discurso. Segundo ela, os novos advogados devem ter em mente que podem construir uma sociedade justa e igualitária, respeitando os princípios da honestidade e Justiça. “Somos capazes de manter o equilíbrio social garantindo a plenitude de viver com todos os nossos direitos”, disse.

A oradora da segunda cerimônia, Izadora Mundstock, defendeu o Exame de Ordem em seu discurso. “Não podemos deixar a população à mercê de profissionais mal capacitados, com formação duvidosa”, disse. Segundo ela, a prova deve ser mantida com rigor e transparência.

5O paraninfo da segunda turma, ex-conselheiro e ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Seccional, Jomar Moreno, relatou que se sente privilegiado por ser advogado, pois está sempre pronto para agir em defesa dos direitos humanos. “Sou advogado 25 horas por dia, para todos os momentos e todos os efeitos”. Jomar ainda aconselhou os novos profissionais a não parar de estudar nunca.

mesaCompuseram mesa na primeira cerimônia o vice-presidente da Seccional, Severino Cajazeiras; o secretário geral adjunto da OAB/DF, Juliano Costa Couto; o presidente da Comissão de Direito do Consumidor, Fernando Martins; o paraninfo, Carlos Aureliano Motta; o vice-presidente da Subseção de Ceilândia, Gerson Wilder; o promotor de Justiça, José Teodoro de Carvalho; o gerente executivo da CAA/DF, Engels Muniz.

Compuseram mesa na segunda entrega de carteiras o vice-presidente da Seccional, Severino Cajazeiras; o secretário geral adjunto da OAB/DF, Juliano Costa Couto; a secretária-geral, Daniela Teixeira; o diretor tesoureiro, Antonio Alves; o paraninfo, Jomar Moreno; o presidente da Comissão de Advocacia Pública do DF e Estados, Wesley Bento; a vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, Indira Quaresma; o presidente da Comissão de Assuntos Regulatórios, Manoel Arruda; o presidente da Comissão de Seleção, Maxmiliam Patriota; a conselheira Jorivalma Muniz; a desembargadora da 1ª Turma Recursal do TJDFT, Sandra Reves; o ex-conselheiro da OAB/DF, Paulo de Castro; o vice-presidente da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante, Guilherme Sousa; e o membro da comissão, Tchezary Medeiros.

Abaixo, entrevista com as oradoras das cerimônias:

3Anny Rose Teixeira Araújo

Por que você escolheu ser advogada?

Tive muita influência da família e escolhi essa carreira para conquistar o mundo e trazer Justiça.

Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?

Eu vou ter um escritório próprio. Eu gosto da área penal e criminal. Também pretendo participar de todas as atividades dentro da Ordem.

Para você, qual é o papel da Ordem na sua jornada profissional?

É importantíssimo, é o pilar e a base, principalmente para os novos advogados. Sempre participei dos cursos e palestra quando era estudante.

4Isadora Viana Munstock Freitas

Por que você escolheu ser advogada?

Primeiro porque no ensino médio eu tive várias experiências de simulação e na área jurídica eu vi que tinha habilidade em oratória, que tinha interesse e porque sempre quis defender o direito de quem precisa. As minhas aptidões profissionais se encaixavam melhor com o Direito. Tive influência da minha mãe, que é advogada, e sempre me incentivou.

Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?

Eu vejo minha carreira consolidada, em causas de sucesso, até lá tenho que colocar meu aprendizado em prática e continuar aprendendo bastante. Eu tenho um sonho de ter o escritório próprio.

Para você, qual é o papel da Ordem na sua jornada profissional?

Determinante. Ela apoia a nossa classe e atende e mostra um serviço bastante satisfatório.

Comunicação Social – Jornalismo
Fotos: Valter Zica
OAB/DF