OAB/DF homenageia diretora da Penitenciária Feminina do DF

Brasília, 05/10/2011 – A OAB/DF, a Comissão de Direitos Humanos e a Comissão de Direitos Sociais homenagearam a diretora da Penitenciária Feminina do DF, Deuselita Pereira Martins, em razão do trabalho por ela desempenhado, que vai ao encontro da luta pela concretização de direitos humanos encampada pela Ordem. Na ocasião a diretora recebeu uma placa de homenagem e um buquê de flores das mãos do vice-presidente Emens Pereira.

Para a coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF, Regiane Presot, a implementação da cultura de direitos humanos é o desafio contemporâneo dos juristas e operadores do Direito, motivo pelo qual devem ser reconhecidos e valorizados os agentes do Estado que compreendem a importância da temática, destacando suas ações proativas na efetivação de direitos fundamentais em suas funções diárias, que por meio de condutas profissionais concretizam o mister constitucional da dignidade da pessoa humana.

Emens destacou a competência e a vontade da diretora de melhorar a vida das internas. “Essa questão de direitos humanos é muito sensível. Nossa homenageada faz um trabalho extraordinário, e nossa função é reconhecê-lo, porque atravessa as fronteiras de desempenho do servidor público”.

A iniciativa da homenagem partiu do advogado Pedro Barreto, integrante da Comissão de Direitos Humanos, que atua há 10 anos na Colmeia. “Quando a Dra. Deuselita assumiu a administração da penitenciária, pude verificar a transformação de tratamento dispensado às internas pelo comprometimento dela com a dignidade humana, quer melhorando as instalações, quer buscando trazer mais espaço para aumentar o trabalho feito dentro da penitenciária”.

Deuselita Pereira falou sobre a rotina da penitenciária e de sua mudança de visão. “Quando eu cheguei, há dois anos, foi para fazer um trabalho diferente do que eu estava acostumada. Porque quando você é um agente de polícia acha que depois da prisão o trabalho está concluído. E quando cheguei à penitenciária percebi que o trabalho não acaba, e que ali se deve fazer o trabalho principal na questão da segurança pública”.

Reportagem – Priscila Gonçalves
Foto – Valter Zica
Comunicação Social – Jornalismo
OAB/DF