Seccional discute legado da Copa do Mundo para o Brasil

Brasília, 4/4/14 – A Seccional da OAB do Distrito Federal promoveu o I Painel da Copa do Mundo 2014 da OAB/DF, nesta sexta-feira (4), na sede do Conselho Federal da Ordem. Ao promover a abertura do evento, o presidente da Seccional, Ibaneis Rocha, disse que o objetivo da discussão foi saber o legado que a Copa pode deixar para a sociedade brasileira.

“A Ordem dos Advogados tem sido ambiente de debate de toda a legislação, de todos os eventos, não só a Copa do Mundo. Um evento bastante criticado pela mídia e pela sociedade por conta do voluptuosos recursos que são investidos, mas certamente é um projeto que coloca o país em nível internacional. Os frutos desses projeto nós poderemos colher ao longo de muitos anos”, apontou Ibaneis Rocha.

O presidente da Comissão da Copa do Mundo da OAB/DF, Glauco Santos, afirmou que a Copa do Mundo não é apenas um evento futebolístico. “É o maior evento do planeta. Supera as olimpíadas que é a congregação de todos os esportes. Copa do Mundo mexe com a vida de todo mundo, inclusive com a vida daqueles que operam o Direito. Há todo um arcabouço jurídico especial criado em função desses grandes eventos. É necessário que nós estejamos envolvidos”, disse.

copa_mundo2O ministro do Superior Tribunal de Justiça Rogério Schiett mediou uma das mesas de debate. Segundo ele, a Copa é de extrema importância para o povo brasileiro para a própria consolidação da maturidade da sociedade para eventos de tamanha grandeza internacional. “Um momento de algum questionamento sobre a própria realização da Copado Mundo, mas acima de tudo uma necessidade de que as coisas sejam bem organizadas e que tudo transcorra na mais perfeita ordem para que o Brasil se afirme ainda mais no cenário internacional”.

Ricardo Trade, Chief Executive Officer do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo e representante da Fifa no Brasil, foi o palestrante do primeiro painel, que apresentou aos presentes como a organização do evento. Para ele, a Copa é um fenômeno, que terá retorno em recursos e investimento para o país. “Pesquisas de opinião dizem que a maioria dos brasileiros já vê os benefícios do aumento do turismo e dos novos estádios. Acreditam também que a Copa está criando mais empregos. A maioria dos brasileiros espera um legado positivo”, pontuou.

A coordenadora geral da Copa do Mundo no Ministério dos Esportes, Luene Gomes Santos também proferiu palestra sobre o papel do Governo na evento. “O que a gente quer com a copa? Primeiro mobilizar o país para receber esse evento, aperfeiçoar os instrumentos de gestão e transparência. Construir as arenas multiuso, não precisamos ir em Londres para ter estádios de primeiro mundo. Modernizar a infraestrutura, gerar saltos de qualidade nos serviços e promover o Brasil para o mundo, que o governo considera prioritário”.

copa_mundo4De acordo com o presidente da Federação Brasiliense de Futebol, Josafá Dantas, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) têm trabalhado para que a Copa seja o “maior espetáculo da terra”. O médico chefe da Copa do Mundo Fifa em Brasília, Paulo Lobo, garantiu que além do atendimento aos jogadores, os torcedores também atenção especial. “Nós estamos há três anos trabalhando nessa organização e você não podem imaginar o quanto é salutar para nós da área médica do Brasil sermos reconhecidos como um dos pontos principais do evento”.

Também participaram do evento o vice-presidente Severino Cajazeiras, a secretária-geral Daniela Teixeira, o secretário-geral adjunto Juliano Costa Couto, além de conselheiros seccionais.

Reportagem – Tatielly Diniz
Fotos – Valter Zica
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF