Seccional discute soluções para tratar resíduos sólidos no DF

A construção de um novo aterro sanitário em Brasília foi um dos principais temas debatidos na 1ª Mesa Redonda da OAB/DF Sobre a Questão do Tratamento de Resíduos Sólidos do Distrito Federal. O encontro foi realizado nesta quarta-feira (21) na sede da entidade. A presidente da Seccional, Estefânia Viveiros, presidiu a mesa de trabalhos, ao lado do secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do DF, Cássio Taniguchi; do presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB/DF, conselheiro Aluísio Xavier de Albuquerque; e da diretora-geral do Sistema de Limpeza Urbana (SLU), Fátima Có. Segundo especialistas, a questão do lixo no DF era tratada com certo descaso até pouco tempo atrás, mas essa realidade está sendo modificada aos poucos. O Programa Brasília Sustentável, do Governo do Distrito Federal, prevê a construção de um aterro para resíduos sólidos e tratamento do lodo, sem interferência no tratamento de esgoto já feito pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). A licitação para a construção do aterro sanitário já está em curso. O espaço vai suportar a coleta de duas mil toneladas de lixo por dia, durante 15 anos. “O que falta é educação ambiental, assim todos vão adquirir conhecimento  para ajudar o governo a melhorar o tratamento do lixo”, afirmou o secretário do Desenvolvimento e Meio Ambiente do DF, Cássio Taniguchi. Segundo o secretário, o lixão da Estrutural será fechado com a abertura do novo aterro. “A audiência pública traz resultados concretos e a mesa redonda busca melhorias e soluções para o tratamento de lixo no DF”, declarou a presidente da Ordem, Estefânia Viveiros.  Com a construção do novo aterro, o GDF também pretende pagar para cooperativas coletarem o lixo na cidade e levarem até o local. O governo tinha 13 cooperativas cadastradas em 2007. Agora são 28. “Para que essa parceria vingue, o GDF quer fazer a doação de caminhões para as cooperativas, e os catadores devem entrar com a mão de obra” afirmou Fátima Có.  Outros especialistas estiveram presentes na mesa redonda, como a superintendente do Ibama, Maria Silva, e a coordenadora do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Ibram), Thatyane Souza.