Seccional entrega 164 carteiras para novos advogados

Brasília, 27/11/2014 – A Seccional da Ordem dos Advogados do Distrito Federal realizou, na última quarta-feira (26), duas cerimônias de entrega de carteiras para novos advogados. O evento ocorreu no auditório da OAB/DF e contou com a presença de representantes da casa, além de familiares, advogados e autoridades. Foram entregues 164 carteiras.

O presidente em exercício da Seccional, Severino Cajazeiras, falou sobre as principais características que um advogado deve ter para construir uma grande carreira, sendo elas: seriedade, determinação e responsabilidade. Cajazeiras ainda mencionou a honestidade, que segundo ele, não é uma qualidade e sim uma obrigação.

A oradora da primeira turma, Ana Karoline Borba, falou sobre a “credibilidade” em seu discurso. Para ela, essa é a maior qualidade a ser conquistada e preservada pelos profissionais. “A partir de hoje, essa é a palavra que deve nos definir. Com ela seremos sempre lembrados, sem ela, cairemos no esquecimento”, disse a nova advogada.

paraninfoSegundo o paraninfo da primeira cerimônia, Luis Carlos Martins, a palavra medo não existe no vocabulário de um advogado. Para ele, o destemor deve ser
unido ao constante aprendizado. “Se mantenham com coragem e conhecimento, para que vocês possam defender da melhor forma o cliente”, aconselhou.

O paraninfo da segunda cerimônia, relatou em seu discurso que a luta na advocacia é grande, mas deixou uma mensagem de incentivo aos novos profissionais: “Tudo vale a pena quando vocês sentirem que por meio da advocacia, do Direito, da moral e da ética, conseguirão transformar o país em um lugar melhor”.

O orador da segunda turma, Osvaldo Filho, falou sobre a importância da dedicação na profissão. “O empenho do vosso ofício está na força da palavra e no conhecimento das leis, da moral e da ética”, acrescentou.

Compuseram mesa na primeira entrega de carteiras o presidente em exercício da Seccional, Severino Cajazeiras; o paraninfo Luis Carlos Martins; o secretário-geral adjunto da seccional, Juliano Costa Couto; o presidente da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante, Camilo Noleto; a conselheira Elaine Starling; e o coordenador do Escritório Modelo da OAB/DF.

Compuseram mesa na segunda cerimônia o presidente em exercício da Seccional, Severino Cajazeiras; o paraninfo José Alberto Maciel; o secretário-geral adjunto da seccional, Juliano Costa Couto; o presidente da Comissão de Assuntos Legislativos, Jackson Di Domenico; o presidente da Comissão de Assuntos Tributários e Reforma Tributária, Jacques Veloso; o presidente da Comissão de Defesa da Concorrência, João Paulo Amaral; o presidente da Comissão de Seleção, Maxmiliam Patriota, o presidente da 10ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina, Walter Coutinho; os conselheiros Elaine Starling, Luiz Henrique Carvalho e Rafael Alves; o gerente da Caixa de Assistência dos Advogados, Engels Miniz; e a ex-secretária geral da Subseção de Taguatinga, Andressa Pelissari.

Confira abaixo as ideias dos oradores das duas turmas sobre seus planos, expectativas e metas na novajornada profissional:

Ana Karoline Romero Borba – 23 anos

ana

Por que você escolheu ser advogado?

Todos os meus tios se dirigiram para a área de Direito. Tenho tios delegados, tios advogados e todos muito bem sucedidos. Quando eu era menor eles sempre me falaram que estudar é importante, então escolhi o curso por influência deles.

Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?

Eu me vejo como uma grande profissional, com um escritório grande e com muitos advogados. Eu pretendo fazer concurso público algum dia, mas hoje eu quero seguir a advocacia particular. Pretendo ensinar novos advogados também.

Para você, qual o papel da Ordem na sua jornada profissional?

Depois de cinco anos de faculdade você vai provar seus conhecimentos. Eu acho que a Ordem é importante exatamente por isso, para não deixar profissionais que não sejam qualificados no mercado. Ela também é serve como uma garantia profissional, ela garante direitos e deveres dentro da classe.

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Osvaldo Filho Costa dos Santos – 40 anos

Por que você escolheu ser advogado?

Porque eu fui convicto, eu gosto de literatura e os grandes poetas que eu li sempre me inspiraram a ser advogado. Eu entendo que o advogado é parte da justiça social, e quero advogar justamente pra defender os direito dos oprimidos. Eu escolhi a advocacia porque pra mim ela é um sacerdote, um simbolo de luta. Quero ser um defensor das causas que eu acredito. Eu não escolhi o Direito, o Direito me escolheu.

Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?

Eu me vejo um advogado atuante naquilo que eu acredito, eu me vejo prestando um serviço social como advogado. Fazer parte da Ordem, participar dos movimentos, como os desagravos. Pretendo montar o meu escritório.

Para você, qual o papel da Ordem na sua jornada profissional?

O papel da OAB é um papel fundamental, porque nós somos o terceiro poder. A OAB é uma instituição que zela pela classe do advogado. Ela dá amparo e sustentação para que a advocacia tenha esse efeito que é exatamente defender a sociedade. A Ordem cumpre esse papel.

Foto – Valter Zica

Comunicação social – jornalismo

OAB/DF