O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) ultrapassou, na sexta-feira, 29/6, a marca dos 700 mil feitos distribuídos por meio do Processo Judicial Eletrônico (PJe), desde que o sistema começou a ser implantado, em julho de 2014. Um ano após o início das implantações, o sistema contabilizava 28,3 mil processos; pouco antes de completar dois anos, já eram 100 mil; aos três anos, 319 mil e, em fevereiro de 2018, 500 mil. O sistema está sendo implantado paulatinamente nos setores e serventias e a expectativa é que, até final deste ano, esteja em todo o tribunal.

A conselheira Seccional Hellen Falcão comemora a marca dos 700 mil. “No dia 25 de julho, completam quatro anos de implantação do PJe no TJDFT. Após esse período, podemos sentir os benefícios oriundos desde a sua criação. Por óbvio, foram muitas dificuldades, mas é um caminho que deveria ser percorrido. Esses 700 mil processos trazem consigo todos os benefícios esperados, como a celeridade processual, a diminuição no uso de papel e a redução do tempo dos advogados em percorrer os fóruns para peticionamentos. Esse número representa os proveitos trazidos para o tribunal, para os advogados, para as partes e para toda a sociedade”.

Para o presidente da Comissão de Tecnologia da Informação, Edilberto Petry, o PJe torna-se de extrema relevância para que se alcance a efetividade nas ações. “O processo eletrônico é muito importante porque agiliza os processos internos dos tribunais e viabiliza o próprio exercício da advocacia. A OAB/DF está acompanhando e contribuindo com o avanço desse sistema em todos os tribunais”.

A Escola Superior de Advocacia (Esa) oferece mensalmente cursos de treinamento aos advogados em peticionamento eletrônico. Segundo Hellen, o PJe é um instrumento que está a cada dia se modificando e, por isso, requer atualização constante do advogado. Caso tenha dúvidas pontuais sobre o processo eletrônico, o TJDFT disponibiliza um serviço de Chat Online, das 8h30 às 1830, em dias de expediente forense.