Presidente conversa com estudantes de Direito do UniCeub - OAB DF

“Ser inclusivo, ser plural, ser independente,
ser uma referência no exercício da cidadania.”

DÉLIO LINS

Presidente conversa com estudantes de Direito do UniCeub

Brasília, 06/10/2011 – O presidente da OAB/DF, Francisco Caputo, participou na quarta-feira (05/10) do IX Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão e do IX Encontro de Iniciação Científica, realizados pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub) com o tema “A qualidade da educação superior e a sustentabilidade do país”. Na mesa-redonda estavam presentes também a professora e responsável pelo Núcleo de Extensão e Atividades Complementares (Neac), Luciana Barbosa Musse, a professora doutora da UnB, Loussia Musse, e o coordenador do curso de Direito, Roberto Freitas.

Caputo falou sobre formação jurídica, mercado de trabalho e papel da OAB e das instituições de ensino na sustentabilidade do país. “As carreiras jurídicas são todas essenciais à nossa sociedade. Mas ouso dizer que a advocacia é a mais bela de todas, não só pela importância social que a reveste, mas porque dentre as profissões é a única que está contemplada na Constituição”.

O presidente falou da importância de uma boa preparação acadêmica e de atualizações constantes pelo profissional. Sobre mercado de trabalho afirmou que há sempre espaço para bons advogados. “Quando vocês ouvirem que Brasília tem inúmeras universidades e forma milhares de alunos por anos, e que não tem mercado de trabalho que suporte, é verdade, em termos. O bom profissional será reconhecido. Para esse profissional o mercado é inesgotável”.

Loussia Musse falou sobre os desafios da formação jurídica. “O Brasil é o país de mais cursos de Direito no mundo, e temos de olhar essa realidade de modo otimista. Seria muito dramático se sofrêssemos más experiências em função da má formação profissional. Se isso acontecer, a educação superior vai mal”.

O coordenador do curso de Direito, Roberto Freitas, refletiu sobre questões relativas ao ensino jurídico. “Há que se tentar imaginar que existe um descompasso entre aquilo que nós professores pensamos que os alunos têm de aprender e aquilo que os alunos querem de nós, professores. Quando a gente fala da qualidade do ensino jurídico, precisa ponderar que os indicadores devem ser contextualizados”.

Reportagem – Priscila Gonçalves
Foto – Valter Zica
Comunicação Social – Jornalismo
OAB/DF