Seccional participa da campanha Justiça pela Paz em Casa

Brasília, 4/12/2015 – A Comissão da Mulher Advogada da OAB/DF participou, nesta quarta-feira (02), de evento promovido pela Rede de Proteção às Mulheres vinculado à mobilização 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra à Mulher, dentro da programação da III Semana da Campanha Nacional Justiça pela Paz em Casa. A III Semana é iniciativa de âmbito nacional criada pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Seccional OAB/DF  atua na Rede de Proteção, que é a união de esforços voluntários que trabalha pelo combate à violência de gênero, promovendo ações e dando suporte às vítimas de violência doméstica.

A Campanha 16 Dias de Ativismo é realizada no mundo todo. Em vários países, a campanha tem início em 25 de novembro, incorporando diversas datas marcantes da história. No Brasil, o período teve início oficialmente no dia 20, para integrar o Dia da Consciência Negra às atividades dos 16 dias de ativismo.

Participaram da campanha a presidente da Comissão da Mulher Advogada da Subseção de Taguatinga e do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal (CDM-DF), Lúcia Bessa; Aisla Renata Fernandes integrante da Comissão de Direitos Humanos;  Alinne de Souza Marques integrante das Comissões de Direito das Famílias,  da Mulher Advogada,  da Defesa da Criança e do Adolescente e de Apoio ao Advogado Iniciante, além da advogada Gabriella Nascimento Santos.

20151207_cmaPara a advogada Alinne de Souza, é necessário ouvir a sociedade civil e os movimentos para uma articulação de lutas e esforços e juntos pensarem em mais ações e políticas públicas para a superação da cultura de violência contra a mulher. Segundo a advogada Aisla Renata, “este evento representa os esforços mútuos da sociedade civil, entidades e autoridades que se organizaram para refletir e enfrentar as várias formas de violência contra meninas e mulheres e promover momentos de lazer, descontração e acolhimento, para simbolizar um futuro de esperança à causa”.

Estiveram presentes, ainda, a consultora em comunicação e membro da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul, Eloá Muniz; a professora da UFBA, Grupo de Pesquisa em Gênero, Tecnologias Digitais e Cultura, Graciela Natanshohn; a professora da UFCE e autora do Blog Escreva Lola Escreva, Lola Aronovich; a psicóloga do Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Pessoa Idosa, Kéren Bezerra César e a representante da Rede de Proteção – a Analista Judiciária do Serviço Social do Centro Judiciário da Mulher – CJM do TJDFT, Márcia Maria Borba Lins.

A Artista plástica Fernanda Queiroz realizou a exposição de quadros “Sentidos”.

Na solenidade ocorrida nesta quarta feira (02), compuseram a mesa de honra, a Delegada-Chefe da Delegacia de Atendimento à Mulher da Polícia Civil do Distrito Federal – DEAM, Ana Cristina Melo Santiago; o Procurador de Justiça, Antônio Exequiel de Araújo Neto; os Coordenadores do CJM, juízes Ben-Hur Viza e Carlos Bismarck; a psicóloga da Defensoria Pública, Márcia Rodriguez; a Coordenadora da Casa da Mulher Brasileira do DF, Míriam Pondaag; a Subsecretária Silvana Matilde; as advogadas Alinne de Souza Marques e Gabriella Nascimento Santos, representantes da Rede de Proteção.

20151207_cma2O evento teve a participação de diversos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), comunidade e entidades destinadas à proteção de vulnerabilidades e riscos sociais.

Durante o evento, ocorreu a apresentação do Coral dos Cinquentões da UnB, sob a regência de Sérgio Kolodziey, para um auditório lotado e participativo.  Em seguida, foi realizado um cine-debate após a exibição do filme brasileiro candidato ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro “Que horas ela volta?”, dirigido e roteirizado por Anna Muylaert.

Também foi servido um lanche e, após ocorreu um sarau de música e poesia, promovido pelo trio formado por Fernanda Margoni, Helen Clara Dieb e Luciana Ribeiro – um momento de integração e empoderamento de mulheres através da arte.

Com informações do TJDFT
Comunicação social – jornalismo
Imagem: Carlos Frederico Coelho e Karenina Borba
OAB/DF