Conferência Nacional: prerrogativas e crise irão a debate, diz Estefânia

Brasília, 02/09/2005 – “Sempre que se verifica o cerceamento à liberdade do advogado, quem perde é o direito sagrado à defesa de qualquer cidadão”. Com esse comentário, a presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal, Estefânia Viveiros, afirmou que o debate em torno da manutenção das prerrogativas da advocacia marcará a XIX Conferência Nacional dos Advogados. O evento, que tem como previsão reunir cinco mil advogados, magistrados e estudantes de Direito, será realizado pelo Conselho Federal da OAB de 25 a 30 deste mês, na cidade de Florianópolis (SC).

Na opinião da presidente da OAB-DF, também a crise política por que passa o país será alvo de preocupação da advocacia brasileira durante o evento. “Com certeza este será um dos assuntos que irão marcar a Conferência, ao lado de propostas que deverão surgir no sentido de transformar o atual pesadelo político em uma nova utopia para termos uma agenda positiva, transformando e refundando o sistema político-partidário de nosso país”.

A seguir, a íntegra do comentário feito pela presidente da OAB do Distrito Federal, Estefânia Viveiros:

“A XIX Conferência Nacional dos Advogados ocorrerá em circunstâncias especiais de nossa vida político-institucional, razão porque deverá despertar a atenção de toda a sociedade brasileira. Mesmo os temas corporativos da advocacia têm um alcance social muito grande, como, por exemplo, a questão das prerrogativas profissionais, dentre as quais o sigilo e a inviolabilidade dos escritórios. Sempre que se verifica o cerceamento à liberdade do advogado, quem perde é o direito sagrado à defesa de qualquer cidadão. Quebra-se, assim, um princípio basilar do Direito. Com certeza este será um dos assuntos que irão marcar a Conferência, ao lado de propostas que deverão surgir no sentido de transformar o atual pesadelo político em uma nova utopia para termos uma agenda positiva, transformando e refundando o sistema político-partidário de nosso país”.

Fonte: Site do Conselho Federal da OAB