Seccional lamenta perda do ex-presidente Antônio Carlos Sigmaringa Seixas

Na foto, Sigmaringa está à direita do então presidente Maurício Correa (ao centro), defendendo a Seccional da interdição, por militares, em 1983.
Na foto, Sigmaringa está à direita do então presidente Maurício Correa (ao centro), defendendo a Seccional da interdição, por militares, em 1983.

Brasília, 14/1/2015 – É com pesar que a diretoria da Seccional comunica o falecimento do advogado Antônio Carlos Sigmaringa Seixas, 94 anos, ocorrido nesta quinta-feira (14). Sigmaringa estava internado na UTI do hospital Santa Luzia e deixou sete filhos.

Sigmaringa foi Procurador Geral de Justiça do antigo Estado do Rio de Janeiro. Depois disso, veio de Niterói para Brasília onde fixou residência e a carreira como grande advogado, tendo uma das primeiras inscrições, a de número 850. Ele foi conselheiro Seccional, em 1970, e presidente da OAB/DF entre os anos de 1973 e 1975.

Ao falar do amigo, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal e ex-procurador-geral da República José Paulo Sepúlveda Pertence o classificou como “advogado combativo e orador vibrante”. Emocionado, o ministro lembrou que Sigmaringa assumiu a Seccional, ainda nos tempos de Ditadura, “era um advogado que assumia suas causas com a cabeça e o coração. Tornou-se rapidamente advogado admirado na cidade”.

O presidente da Seccional, Juliano Costa Couto disse que é uma grande perda para a advocacia do DF, “tendo em vista o homem, marido e advogado que representava com a maior qualidade e talento possível a alma de advogado. Nossos sentimentos e respeito aos familiares e amigos”.

O ex-presidente Ibaneis Rocha lamentou o falecimento do colega. “Antônio Carlos Sigmaringa deixou um legado para a advocacia do DF. Uma grande perda”.

O velório ocorrerá, na sexta-feira (15), no Templo Ecumênico de número 1, no Cemitério Campo da Esperança, de 9h às 16h. O seputalmento será às 16h30

*Na foto, Sigmaringa está à direita do então presidente Maurício Correa (ao centro), defendendo a Seccional da interdição, por militares, em 1983.

Comunicação social – jornalismo
OAB/DF