Seccional promove o VIII Dia de Formação do Jovem Advogado

Durante as noites de terça (4) e quarta-feira (5), a Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante promoveu o VIII Dia de Formação do Jovem Advogado com o intuito de instruir a jovem advocacia para a entrada no mercado de trabalho. Os temas abordados pelos palestrantes foram: gestão de início de carreira, oportunidades de atuação no Direito Previdenciário, novas perspectivas no Direito Criminal, atuação da advocacia em relações governamentais, adesão às mídias sociais e a importância da Caixa de Assistência dos Advogados do DF (CAA/DF).

O presidente da Seccional, Juliano Costa Couto, foi o responsável pela abertura do evento. Durante discurso, ele abordou os benefícios que a Ordem pode oferecer para a advocacia, os serviços que a Caixa presta e os cursos disponíveis pela Escola Superior de Advocacia. “A dica que dou para vocês hoje é para usarem e explorarem a Ordem. O espaço da Caixa tem uma estrutura para ajudar você e toda sua família. Façam os cursos da ESA, eles são os mais acessíveis da categoria com os professores renomados do DF. Estamos tentando dar a estrutura mínima para vocês exercerem a profissão”.

Também presente na cerimônia de abertura, o ex-diretor da ESA Jorge Amaury encorajou a jovem advocacia para dar o melhor de si na profissão. “Os novos advogados têm a obrigação de serem melhores do que aqueles mais experientes, como eu. Vocês precisam lutar pelos seus direitos, pela dignidade de cada um e por uma sociedade cada vez mais justa”, afirmou.

A conselheira Seccional e presidente da Comissão de Seguridade Social, Thais Riedel, instruiu o público sobre as áreas de atuação no Direito Previdenciário. De acordo com ela, é um setor que há muita demanda e poucos profissionais capacitados. “A procura por um advogado dessa área está crescendo cada vez mais e, devido a ineficiência das faculdades, a solução é procurar por uma pós-graduação”. Segundo ela, o Direito Previdenciário é essencial porque aborda situações básicas de dignidade da pessoa humana e protege a sociedade dos riscos sociais.

O conselheiro Seccional e presidente da Comissão de Prerrogativas, Cleber Lopes, alertou como o profissional deve agir para conquistar o reconhecimento. “Vocês devem ser o primeiro juiz do processo. Se não for, vão errar o diagnóstico sempre. A partir dessa avaliação imparcial, você terá condições de explicar para o cliente o que pode acontecer nesses casos. A conversa com o cliente é vital para a sobrevivência do advogado”.

O público presente ainda contou com dicas de coaching na gestão de escritórios com a advogada Erika Siqueira. De acordo com ela, o ponto principal é a definição de objetivos. “Ao definir quais são suas metas, você ganha tempo e começa a trabalhar focado no que almeja. Para quem está começando na advocacia agora isso é essencial, porque não volta o tempo que vocês vão perder escolhendo uma área errada de atuação”.

Durante o segundo dia de formação, o conselheiro Seccional e presidente da Comissão de Segurança Pública, Rafael Favetti, defendeu como a advocacia pode se inserir nas relações governamentais. Para ele, a advocacia deve começar a fazer estratégias para defender o cliente sem ter que passar pelas decisões do Judiciário. “O Judiciário passa a ser uma variável da estratégia de defesa do seu cliente. Quanto mais você conseguir pensar em uma saída que não envolva um juiz, mais você estará condizente com o mundo real”, explicou.

O presidente da CAA/DF, Ricardo Peres, abordou os benefícios que a Caixa traz para dar suporte para o advogado e sua família. “As Caixas, não só a do DF, mas de todo o Brasil, estão preparadas para receber o profissional e conceder toda a assistência necessária. Nós oferecemos vários serviços, como convênios que te garantem descontos em algumas lojas, auxílio-maternidade, cestas básicas, campanhas de vacinação, jogos de verão. Venham conhecer o nosso espaço”, convidou.

O último palestrante foi Ricardo Viula, jornalista especializado na cobertura do Judiciário, que instruiu a jovem advocacia a usar as mídias sociais. Segundo ele, no momento, a advocacia e a comunicação estão “vivendo uma aproximação mútua e o Direito está cada vez mais evidente nos meios de comunicação. É preciso aproveitar essa oportunidade para vocês se imporem, divulgarem o seu trabalho e terem o seu trabalho reconhecido”, aconselhou.