Subseção de Ceilândia terá seu próprio Conselho

O Conselho Pleno da Seccional da OAB/DF aprovou, nesta quinta-feira (20), a criação do Conselho Subseccional da Subseção de Ceilândia, atendendo requerimento do presidente da própria Subseção, Leonardo Alves Rabelo, que comemorou a decisão como “um marco histórico”. Ele afirmou que a “paridade de gênero será respeitada” na composição do colegiado. Serão 12 membros titulares (cinco diretores e sete conselheiros) e 12 suplentes.

O presidente da OAB-DF, Délio Lins e Silva Jr., falou de sua “alegria pessoal” e destacou que é muito importante a interação entre a Seccional e as Subseções, “nós, na advocacia, somos todos iguais, diferente é apenas o número da inscrição”, observou em vista da valorização de cada profissional, uma tônica nas falas de Rabelo e dos relatores do processo de criação do Conselho Subseccional da Subseção de Ceilândia, conselheiros Newton Rubens de Oliveira e Gerson Wilder de Sousa Melo.

Para requerer a criação do Conselho de Ceilândia, no processo, Rabelo argumentou haver “número bastante além do mínimo exigido para a sua implantação, existência de circunscrição judiciária, sede própria ampla e moderna e um grande mercado de trabalho, considerando seus quase meio milhão de habitantes”.

Atualmente, há mais de 560 (quinhentos e sessenta) advogados e advogadas domiciliados na região de Ceilândia e Sol Nascente, extrapolando de modo significativo o mínimo legal para a criação do Conselho Subseccional – 100 profissionais. Além deste requisito, todos os demais, conforme apresentado pelo presidente da Subseção, foram confirmados pelos relatores.

A criação do Conselho em Ceilândia desafogará os trabalhos direcionados, hoje, exclusivamente ao Conselho Seccional. “Neste descortino, é forçoso o registro de que é marca desta gestão do presidente Délio Fortes Lins e Silva Jr. e sua respectiva diretoria a descentralização, eficiência e impessoalidade dos trabalhos da casa da democracia, que é a OAB/DF”, ressaltou em seu relatório o conselheiro Newton Rubens, ao proferir seu voto favorável.

O relator Gerson Wilder destacou a paridade de gênero, a inclusão de negros, de pessoas com deficiência e da jovem advocacia na composição do novo Conselho de Ceilândia como “forma justa de participação dos membros da sociedade” no novo colegiado.

Durante a reunião do Conselho Pleno homenagearam Ceilândia e os seus profissionais, a vice-presidente da subseção, Otanylda Tavares, o vice-presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do DF, Mauro Pires e o advogado Bruce Bruno Lemos. Recordaram as raízes, as lutas e a pujança dos moradores e de seus colegas de profissão.

O deferimento do pleito, pelo Conselho Pleno, faz surgir o terceiro Conselho Subseccional no Distrito Federal, sendo o primeiro deles criado em 2003, Subseção de Taguatinga, e o segundo em 2015, Subseção de Sobradinho.

Comunicação OAB/DF

Texto: Montserrat Bevilaqua