“Cidadão não deve se afastar da política”, diz Bruno Rangel - OAB DF

“Ser inclusivo, ser plural, ser independente,
ser uma referência no exercício da cidadania.”

DÉLIO LINS

“Cidadão não deve se afastar da política”, diz Bruno Rangel

O Brasil está se aproximando de mais uma eleição. Em 2018 os cidadãos terão que escolher seus representantes nos âmbitos federal, estadual e municipal. A fim de que o eleitor entenda cada vez mais sobre a política do país, a Comissão de Direito Eleitoral da OAB/DF, promoveu mais uma palestra do ciclo diálogos eleitorais na noite de quarta-feira (29).

Segundo Bruno Rangel, presidente da Comissão Especial de Direito Eleitoral, o objetivo é fazer com que o cidadão de bem não se afaste da política. “Como Comissão tentamos esclarecer que existem políticos corruptos que merecem ser penalizados e existe a política enquanto instrumento de pacificação social e promoção de direitos em uma sociedade cada vez plural”, afirmou.

Para o presidente, apesar dos escândalos políticos na mídia, não se pode afastar o assunto das conversas cotidianas, pois debater o assunto é exercer os direitos enquanto cidadãos. Para ele, a OAB/DF é essencial nesta caminhada por suscitar os temas importantes e promover debates que viabilizam que o cidadão conheça mais a fundo esse cenário.

A doutora em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e conselheira da OAB do Rio de Janeiro, Vânia Siciliano Aieta, afirmou que o país passa por uma crise institucional. Na ocasião, ela lançou o livro “Criminalização da Política”, de sua autoria, lançado pela editora Lumen Juris. A obra é uma defesa à legalidade da advocacia. “A moral das ruas está ganhando uma importância maior do que as leis, e o juízes estão criando Direito, em vez de aplicá-lo”, explicou.

A vice-presidente da comissão, Cristiane Britto também compôs a mesa.