Comissão quer estimular espírito empreendedor da advocacia - OAB DF

“Ser inclusivo, ser plural, ser independente,
ser uma referência no exercício da cidadania.”

DÉLIO LINS

Comissão quer estimular espírito empreendedor da advocacia

Quem é o advogado de 2020? A pergunta é o ponto de partida da palestra que o advogado Emiliano Paes Landim fará, nesta terça-feira (9/7), na sede da seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF).

O palestrante, que é conselheiro da Fenalaw, o mais importante evento do mercado jurídico da América Latina, falará no plenário José Gerardo Grossi, localizado no mezanino da OAB/DF, às 19h. Saiba mais aqui.

A palestra é a terceira realizada este ano pela Comissão de Empreendedorismo Jurídico da OAB/DF para oferecer conhecimentos aos advogados e advogadas com perfil empreendedor sobre como desenvolver suas habilidades. “Os advogados, em quase sua totalidade, saem da faculdade sem noção de como abrir e gerir o próprio escritório, liderar e gerir pessoas, planejar a carreira, fazer marketing jurídico, digital, networking e relacionamento com clientes”, explica o presidente da Comissão, Felipe Bayma.

O titular afirma que “os poucos advogados que desenvolvem o perfil empreendedor buscam esse aprendizado por conta própria, fazendo cursos voltados a empreendedorismo ou contratando uma consultoria especializada em gestão e planejamento estratégico para escritórios de advocacia”.

A série de palestras surgiu deste entendimento. No último mês de março, a Comissão organizou palestra do advogado Saulo Michiles sobre empreendedorismo jurídico para startups. Em maio, o objeto de debate foi o novo Código de Processo Civil (CPC), com palestras do desembargador do TJDFT Arnoldo Camanho e do procurador da Fazenda Nacional Rafael Vasconcelos.

“A Comissão tem o importante papel de trazer ferramentas para que o profissional empreendedor encontre maneiras inovadoras de pensar e apresentar seu trabalho de forma a se destacar no seu segmento de atuação e, ainda, encontrar oportunidades inéditas que sejam rentáveis e valorizem sua atuação jurídica”, afirma Bayma. Para ele, “o empreendedorismo jurídico representa um diferencial para todas as carreiras jurídicas”.

Trocas acadêmicas
Além das palestras, a Comissão possui outras frentes de atuação, como em eventos acadêmicos, por exemplo, especialmente em instituições de ensino superior do DF, sob a organização dos advogados Felipe Modtkowski, Gilbert Di Angelis e Matheus Melo.

A Comissão também está em frequente contato com os presidentes das comissões de empreendedorismo de outras unidades da federação para trocar experiências e conhecimento. Tem atuado ainda no convencimento das faculdades de Direito regularmente instaladas no DF para que incluam no rol de disciplinas eletivas/optativas as disciplinas de empreendedorismo jurídico.

Na mesma linha, a Comissão tem discutido com o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/DF os limites de uso da publicidade pela advocacia. Recentemente, solicitou informações sobre a possibilidade de uso de anúncios em plataformas como o Google Adds, Facebook, Instagram, Linkedin e outras redes sociais, além da permissão para criação de perfis profissionais nas redes e canais de divulgação como o Youtube e grupos nos WhatsApp.