Comissões da Seccional oferecem curso de PJe para advogados - OAB DF

“Ser inclusivo, ser plural, ser independente,
ser uma referência no exercício da cidadania.”

DÉLIO LINS

Comissões da Seccional oferecem curso de PJe para advogados

Brasília, 3/4/2014 – Atenta aos anseios da classe, a Seccional da OAB do Distrito Federal realizou, na quarta-feira (2), o segundo curso de treinamento de Processo Judicial Eletrônico para a prática de atos processuais. O curso foi ministrado pelo juiz da 1ª Vara do Trabalho de Taguatinga, Alexandre Azevedo Silva. O treinamento foi uma iniciativa das Comissões de Direito do Trabalho e de Tecnologia da Informação.

Hellen Falcão, presidente da Comissão de Tecnologia, comentou acerca da atuação da OAB com relação à implantação. “Apenas em 2011 a OAB foi aceita para discutir e conhecer . Em 2013, começamos a ter assento com o sistema pronto. Hoje, a realidade é que temos 46 sistemas diferentes em nível nacional. Por esse motivo, a OAB decidiu apoiar e abraçar o PJe porque ele é um sistema que por nascer no CNJ tem essa unificação como meta”.

A presidente disse que a OAB/DF, representando o Conselho Federal, conseguiu duas grandes conquistas . “Nós conseguimos inserir a lei do Fax na qual você pode inserir um documento sem estar com o token, você tem cinco dias para ratificar aquele documento. Outra questão foi a do idoso. Ele não pode ser discriminado. Conseguimos que eles possam apresentar a via no tribunal fisicamente”.

O juiz Alexandre Azevedo Silva, trouxe aos participantes a experiência de quem está do outro lado computador, percebendo as dificuldades dos advogados. “O sistema judiciário depende muito do profissional advogado, vocês são a porta de entrada do sistema, o maior usuário externo do Pje. Um usuário sem o qual a Justiça não vai existir. Investir nessa capacitação para nós não é simplesmente vir aqui para mostrar um sistema”.

O secretário-geral adjunto da OAB/DF, Juliano Costa Couto, afirmou que a aula contribui com a prestação do serviço jurisdicional. “Estamos vivenciando um momento de mudança com a inserção de instrumentos tenológicos na prestação jurisdicional. Com o tempo a gente acaba desfrutando de algumas vantagens do Pje. Agora você poderá normatizar todos os seu prazos. É um facilitador, mas isso vai demandar atenção e tempo”, argumentou Costa Couto.

Marcone Vieira Guimarães, presidente da Comissão de Direito do Trabalho, anunciou que ainda serão realizados outros eventos como esse em 2014. “A comissão de Direito do Trabalho está se esforçando para que os advogados trabalhistas tenham um contato mais próximo com o Processo Judicial Eletrônico, que não é um processo simples. Faremos outros eventos no mesmo sentido, pois muitas dificuldades estão surgindo no dia a dia do advogado com o sistema”.

Reportagem – Tatielly Diniz
Foto – Valter Zica
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF