Conciliação escolar foi tema do 5º Ciclo de Palestras Sobre Mediação - OAB DF

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DÉLIO LINS

Conciliação escolar foi tema do 5º Ciclo de Palestras Sobre Mediação

A Comissão Especial de Mediação da OAB/DF promoveu mais um ciclo de palestras sobre mediação na noite desta quinta-feira (7). O evento contou com palestras da diretora de Mediação e Arbitragem da Associação Brasileira de Advogados (ABRA), Cecília Montenegro Bugarin, e da consultora em Direito internacional Leilane Rodrigues.

Cecília Montenegro Bugarin esclarece que a mediação é uma fórmula não adversarial de solução de conflitos, uma vez que leva uma terceira pessoa imparcial para auxiliar as partes a chegarem a um acordo entre si, através de um processo estruturado.

Na esfera educacional, segundo a diretora da ABRA, a mediação se tornou ferramenta importante. Isso porque a era digital trouxe consigo um ambiente escolar de grande descontrole por parte dos alunos e docentes. “Os objetivos da conciliação escolar são construir um sentido mais forte na cooperação da comunidade com a escola, melhorar o ambiente na aula por meio da diminuição da tensão e da hostilidade e resolver conflitos entre alunos, professor e aluno, professores e até pais e professores”.

Durante sua explanação, a presidente da comissão especial de Mediação, Elisabeth Leite Ribeiro, destacou que a mediação escolar pode ser um bom nicho de mercado para os advogados. “A gente pode propor para as escolas particulares contratarem advogados para ensinar ao seu corpo docente técnicas de mediação”, sugeriu.

A consultora em Direito internacional Leiliane Rodrigues foi a última a palestrar durante o evento. Ela relatou as duas abordagens existentes na mediação internacional. “Quando a gente fala em mediação internacional, a abordagem é sobre o aspecto público, ou seja, a medição entre os estados, os organismos internacionais, as organizações não-governamentais. Quando falamos em Direito internacional privado, nos referimos à relação entre particulares, pessoas físicas e empresas. O grande diferencial entre as abordagens está no viés de regulamentação”.

A mesa também foi composta pelo vice-presidente da Comissão Especial de Mediação, Décio Fernandes, e pela secretária-geral adjunta, Daniele Pinheiro.