Brasília, 26/2/2015 – A OAB/DF realizou, nesta quarta-feira (25), duas tradicionais cerimônias de entrega de carteiras para novos advogados. Os 141 profissionais fizeram o juramento diante de representantes da casa, familiares e autoridades. O evento contou com a apresentação da Banda de Música da Guarda Presidencial.
O presidente da Seccional, Ibaneis Rocha, falou sobre a importância do Exame de Ordem em seu discurso. “O Exame é a maior prova de que o advogado é qualificado minimamente para defender a sociedade”, disse. Ibaneis ressaltou, ainda, que o Brasil não é o único país que utiliza o sistema. O presidente finalizou deixando uma mensagem aos novos profissionais: “Conto com vocês para juntos mantermos a advocacia de pé”.
O orador da primeira turma, Paulo Vinícius Franco, descreveu o direito como um oceano de possibilidades. Segundo ele, a carreira é muito promissora e tem um vasto mercado, mas muitos advogados acabam desistindo ao se depararem com alguma dificuldade. Franco encorajou os novos profissionais a lutarem com dedicação e perseverança, além de desejar força, sucesso e bons honorários a todos.
Segundo a paraninfa Dalide Corrêa, diretora geral do Instituto Brasiliense de Direito Público, o papel do advogado é zelar pela lealdade, pela liberdade, e pelo respeito a Constituição. “A partir de hoje, os senhores e as senhoras, como advogados e advogadas, lutarão pelas mais diversas causas, mas principalmente pela justiça. Devemos sempre estar vigilantes, pois a responsabilidade é de todos nós”, disse na primeira cerimônia.
O orador da segunda turma, Roberlei José Resende Belinati, falou sobre o valor da carteira de advogado em seu discurso. “Nós advogados ganhamos não somente uma carteirinha de 5 gramas, creio que não exista nada mais pesado, tendo em vista que ela representa a voz da justiça”, disse. O novo advogado aproveitou a oportunidade para desejar sucesso aos colegas de cerimônia.
O paraninfo da segunda turma, Nelson Buganza, contou um pouco sobre sua trajetória pessoal e profissional. O advogado experiente passou por problemas de saúde devido ao estresse causado pelo vício no trabalho. Buganza aconselhou a todos a se esforçarem pela carreira, mas sempre levando em consideração os próprios limites: “Estude, trabalhe, tenha fé no direito, mas tenham absoluto respeito pela saúde”.
Compuseram mesa na primeira entrega de carteiras, o presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha; o vice-presidente, Severino Cajazeiras; o diretor tesoureiro, Antonio Alves; o secretário geral adjunto, Juliano Costa Couto; a paraninfa, Dalide Corrêa; os conselheiros seccionais: Cláudio Demczuk, Elaine Starling, Felipe Bayma, Manoel Coelho, Maurício Campos; o ex-secretário geral da OAB/DF, Lincoln de Oliveira; o vice-presidente da Subseção do Gama, Gildósio Pedrosa; o presidente da Seccional de Alagoas, Thiago Bonfim; o presidente da Subseção de Sobradinho, Marcio Oliveira; e a presidente da Subseção do Gama, Juliana Navarro.
Estiveram presentes na segunda cerimônia o vice-presidente da OAB/DF Severino Cajazeiras; o paraninfo Nelson Buganza; o secretário geral adjunto da Seccional, Juliano Costa Couto; os conselheiros Erik Bezerra, Camilo Noleto, Elaine Starling, Fernando de Assis, Renata do Amaral e Maxmiliam Patriota; o desembargador do TJDFT, Roberval Casemiro Belinati; o presidente da Subseção de Sobradinho, Marcio Oliveira; e o advogado Apolinário Chaves.
Confira abaixo as ideias dos oradores das duas turmas sobre seus planos, expectativas e metas na nova jornada profissional:
Paulo Vinícius Franco Nascimento – 23 anos
Por que você escolheu ser advogado?
Sempre tive o sonho de trabalhar com justiça e durante a faculdade eu passei por vários serviços públicos direcionados à justiça, e com a atuação inclusive da OAB que eu pude definir bem isso. Vi em mim uma vocação. Eu tenho alguns familiares que são advogados e também me influenciaram muito.
Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?
Eu me vejo com uma carteira de clientes um pouco mais sólida, um escritório maior, atingindo maiores públicos e atuando nas diversas áreas do Direito, sempre levando em consideração a moral e a ética. Eu também pretendo continuar participando das atividades na Ordem, pois já faço parte da Comissão de Bioética, Biodireito e Biotecnologia; e da Comissão de Ciências Criminais. Como eu já havia pegado o ad referendum, eu corri atrás de alguns trabalhos na OAB.
Para você, qual o papel da Ordem na sua jornada profissional?
Eu considero o papel da Ordem de extrema importância. Durante a faculdade, eu vi que a Ordem dos Advogados, principalmente a do DF, vem sendo cada vez mais atuante. É uma classe que vem crescendo, que vem mostrando a sua força e que é unida, isso me deu mais vontade de seguir em frente. Saber que tem uma classe te apoiando é um grande incentivo.
Roberlei José Resende Belinati – 22 anos
Por que você escolheu ser advogado?
Eu escolhi ser advogado porque eu posso ver a profissão com a de um médico do Estado Democrático de Direito, cuja saúde poderia ser medida pelo nível de cidadania, pela temperatura da dignidade da pessoa humana, pela pressão dos valores sociais do trabalho e por demais análises sobre direitos, garantias e fundamentos constitucionais e infraconstitucionais. É nossa obrigação velar pela justiça e manter a sociedade saudável e apaziguada, por isso escolhi essa carreira. Meu pai é da área, então tive certa influência, mas conforme ele foi me mostrando o que é o Direito eu tomei gosto e caminhei com as minhas próprias pernas.
Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?
Eu tenho uma grande ambição. Daqui a alguns anos eu me vejo bem profissionalmente, estável e fazendo o bem para aquelas pessoas que estão sob o manto da justiça.
Para você, qual o papel da Ordem na sua jornada profissional?
O papel da Ordem é extremamente importante. Aqui é a nossa casa, então quando precisamos de ajuda nós sabemos onde encontrá-la, e aqui a gente tem toda assistência. Ela é fundamental para que a sociedade atinja um nível de sucesso e mantenha a justiça e a ordem em primeiro lugar.
Reportagem – Érica Fontoura
Fotos – Valter Zica
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF