Humildade e competitividade na advocacia são lembrados em entrega de carteiras - OAB DF

“Ser inclusivo, ser plural, ser independente,
ser uma referência no exercício da cidadania.”

DÉLIO LINS

Humildade e competitividade na advocacia são lembrados em entrega de carteiras

Brasília, 07/08/2014 – A Seccional da OAB do Distrito Federal realizou, nesta última quarta-feira (6), duas cerimônias de entrega de carteiras para novos advogados. As cerimônias foram presididas pelo presidente da Seccional, Ibaneis Rocha, acompanhado do vice-presidente Severino Cajazeiras, da diretoria e dos conselheiros da OAB/DF.

Na primeira cerimônia, o orador Felipe Soares de Campos Lopes, lembrou o quão importante é a prática da humildade no campo profissional. “A palavra açucarada que lhes vim dizer aqui hoje se resume a uma: humildade. Digo isso para lhes inspirar, no intuito que saiam hoje com algo que venha estribar sua vida profissional” enfatizou.

O presidente da Seccional, Ibaneis Rocha, lembrou aos novos advogados a importância de exercer a advocacia com ética, acima de tudo. “Diante desta conquista, desejo que se mantenham firmes e íntegros, tenham ética no exercício da profissão. A primeira meta da advocacia é a defesa da cidadania, da Justiça, da sociedade. Tenham convicção que a advocacia se constrói com trabalho, ética, perseverança e dificuldades” afirmou.

O paraninfo, o ex-presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante Jr., convidou os advogados a refletirem quanto à importância da família na carreira profissional. “Esse é um momento de alegria para todos, sobretudo, celebrar em conjunto com a família. Os senhores que passaram pelo difícil exame de Ordem sabem que estão aqui por seus próprios méritos, mas os méritos só existem, para além do esforço de cada um, graças à família. É fundamental que nesse momento, dividam esse louro com a mesma”.

Paulo Wanderson Moreira Martins, orador da segunda turma, atentou os colegas quanto à concorrência no mercado da advocacia. “Nos nossos dias, o operador do Direito é instigado cada vez mais a ser criativo, em meio a um mercado altamente competitivo. Sem ter medo do novo, com garra e coragem, nós podemos ser propulsores da inovação jurídica”, ressaltou.

Na segunda cerimônia o paraninfo Jacir Fernandes de Araújo, presidente da faculdade Processus, buscou na Bíblia o que chamou de “propulsores na aplicação de leis e normas”. O paraninfo disse que o homem, difere do irracional “por ter escolhido ser o senhor do seu próprio destino, precisa obstante estar seguindo normas de conduta. Daí a riqueza do direito”.

Confira abaixo as ideias dos oradores das duas turmas sobre seus planos, expectativas e metas na nova jornada profissional:

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Paulo Wanderson Moreira Martins

Por que você escolheu ser advogado?
Por amor à profissão, por identidade, por respeito à classe. Não houve nenhuma influência familiar. Na realidade, sou o primeiro a conquistar uma graduação na família. É uma grande realização.

Como você se vê daqui a 10 anos?
Deus permitindo, estarei com meu próprio escritório consolidado. Hoje eu milito sozinho, mas pretendo me destacar na área tributária, para daqui dez anos estar deslanchando no mercado de trabalho.

Para você, qual o papel da Ordem na sua jornada profissional?
A Ordem é fundamental, sendo um ponto em que nós advogados possamos nos concentrar, alguém para nos representar de fato, como diz no próprio Estatuto. Uma casa que venha a zelar pelas nossas prerrogativas e nos guardar. Também uma casa de celebração onde possamos nos reunir.

 

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Felipe Soares de Campos Lopes

Por que você escolheu ser advogado?
No início eu estava um pouco sem foco e, como a advocacia te traz um ramo muito grande do que você vai escolher para sua vida, acabei optando por ela. Também pelo direcionamento familiar, já que a minha família tem um histórico no ramo da advocacia.

Como você se vê daqui a 10 anos?
Provavelmente estarei advogando na área criminal ou a serviço da diplomacia.

Para você, qual o papel da Ordem na sua jornada profissional?
Simplesmente fazer auxílio dos que estão começando agora e defender as prerrogativas de classe frente aos órgãos nacionais.

 

 

Comunicação social – jornalismo
OAB/DF