Na OAB/DF o outubro também é rosa - OAB DF

“Ser inclusivo, ser plural, ser independente,
ser uma referência no exercício da cidadania.”

DÉLIO LINS

Na OAB/DF o outubro também é rosa

Na década de 1990, nasce o movimento conhecido como Outubro Rosa, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. Por esse motivo, a Seccional da OAB do Distrito Federal, em parceria com a Caixa de Assistência dos Advogados (CAA/DF), aderiu ao movimento. Em alusão à campanha, o edifício Maurício Corrêa, sede da instituição, está iluminado de rosa.

As subseções também participam do movimento. A Subseção do Gama, por exemplo, foi decorada com balões na cor rosa. Outra novidade em favor da mulher advogada foi a inauguração de vaga exclusiva para gestante no estacionamento do local. O presidente da subseção, Amaury de Andrade, destaca a importância de iniciativas voltadas à mulher. “A subseção e Comissão da Mulher Advogada sempre se preocuparam com as questões peculiares à mulher advogada e, por isso, resolveram pleitear junto ao Tribunal uma vaga exclusiva para gestantes, tendo em vista a enorme quantidade de advogadas nessa condição que freqüentam o Fórum do Gama diariamente. A vaga exclusiva para a advogada gestante tem por objetivo atender não somente as necessidades das mulheres, mas promover os cuidados com o nascituro”, afirma Amaury de Andrade.

Graciela Slongo, presidente da Comissão da Mulher Advogada, ressalta que as vagas são muito utilizadas e atendem a todas as advogadas gestantes que freqüentam a subseção do Gama e que pretende que esta iniciativa se torne uma diretriz a ser implementada em todos os Tribunais.

 

A advogada Patrícia Soares Martins é uma das usuárias das vagas destinadas às gestantes. “A maioria dos lugares não pensa nas gestantes. Nós, mulheres, realmente ficamos debilitadas, especialmente no fim da gestação. Espero que essa iniciativa seja ampliada não somente para os fóruns, mas para todos os lugares públicos e privados do Distrito Federal. As advogadas já lutam pelos direitos das pessoas, nada mais justo que terem seus direitos respeitados”.