A Escola Superior da Advocacia (ESA/DF), braço educacional da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), realizou na noite desta terça-feira (17/05) a aula inaugural do curso de Advocacia na Prática Forense. A iniciativa é uma parceria com a Faculdade Mackenzie de Brasília direcionada aos advogados e às advogadas em início de carreira, e busca atender aos profissionais em fase de consolidação no mercado. “Existem muitas pós-graduações disponíveis no mercado, mas nossa busca aqui na ESA/DF é sempre por qualidade, e nada pode entregar mais qualidade para nossos alunos do que essa parceria com a Mackenzie. Tenho certeza que essa pós-graduação será muito importante e fará toda a diferença na carreira de vocês”, ressaltou o diretor-geral adjunto da ESA/DF, Edison Grossi.
Falando em nome da diretoria da OAB/DF, a vice-presidente Lenda Tariana ressaltou a oportunidade que os jovens advogados e advogadas estão tendo. “Lembro quando peguei minha carteira da OAB e me vi sozinha, sem experiência e tendo que partir para o mercado da advocacia. Não tínhamos cursos como este, que nos apontam um caminho de qualificação com um preço muito vantajoso para os iniciantes. A ESA/DF e a Mackenzie estão de parabéns pela iniciativa”, disse Lenda.
A parceria pretende formar e auxiliar os novos profissionais da advocacia a se colocarem no mercado, garante o diretor das Faculdades Mackenzie de Brasília, Mac Cartaxo. “Tenho certeza que esse é apenas o primeiro curso de muitos que lançaremos junto com a ESA/DF. Quando duas instituições fortes e comprometidas com a educação se unem, os resultados são sempre excelentes para os estudantes”, comentou Mac.
Também participaram do evento a coordenadora de pós-graduação do Mackenzie, Julia Ximenes; o coordenador do curso de Advocacia e Prática Forense, Fabiano Tesolin; o coordenador administrativo da ESA/DF, Danillo Rodrigues Costa; e a coordenadora acadêmica da ESA/DF, Anna Carolina Coêlho Carneiro Bello.
Aula inaugural
A aula inaugural, ministrada pelos advogados Osmar Paixão e Eduardo Alvim, abordou temas ligados aos novos desafios da advocacia após a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil Brasileiro (CPC) e do uso de novas tecnologias no estudo e na prática do judiciário e do Direito.
Osmar possui pós-doutorado em Direito Processual Civil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ (2017), doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-PUC (2007) e mestrado em Direito e Estado pela Universidade de Brasília-UNB (2003). “Há 20 anos tínhamos uma advocacia de varejo, com muitas causas parecidas, e não estava funcionando para o andamento da justiça. A partir daí começamos a ver formas de modificar isso, de simplificar, e isso partiu dos tribunais superiores até chegarmos ao novo CPC. Isso fez com que a advocacia tivesse que se reinventar”, relatou Osmar.
Eduardo é graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1992), mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996) e doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2007). “O CPC de 2015 é um marco para o Direito brasileiro, pois fez com que houvesse uma mudança da maneira que pensamos a Justiça. Foi uma tentativa de fazer as coisas funcionarem como a literatura do Direito propõe, com decisões paradigmáticas dos tribunais superiores servindo de base para os tribunais inferiores, dando assim uma unidade e maior agilidade nos julgamentos”, explicou Eduardo.
Texto: Euclides Bitelo – Comunicação OAB/DF
Fotos: Roberto Rodrigues
