Advogados trabalhistas relatam demora na marcação de audiências

Na tarde desta segunda-feira (9), o presidente da Seccional, Juliano Costa Couto, recebeu advogados trabalhistas do Distrito Federal que trouxeram reivindicações de mudanças sobre procedimentos da Justiça do Trabalho. Dentre as reclamações mais frequentes está a demora para a marcação de audiências, chegando a serem agendadas para 2019. A OAB/DF irá fazer um protocolo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a fim de solicitar a celeridade no atendimento a solução dos problemas apresentados pelos advogados trabalhistas.

Na reunião, Costa Couto, reafirmou o seu compromisso com a advocacia. “Estamos preocupados com a demora na marcação de audiências, inclusive de instrução e de conciliação. Iremos intervir com vistas a diminuir este problema da morosidade da Justiça do Trabalho”, afirmou.

Carlúcio Coelho, presidente da Associação de Advogados Trabalhistas do DF (AAT/DF), ressaltou que os advogados não podem se conformar com a espera. “Temos que ir a luta para que as coisas melhorem e para que as pautas de audiência sejam mais próximas”, concluiu.

A vice-presidente da AATDF, Elise Correia, considerou a reunião muito produtiva. “Ter a OAB/DF e Associação unidas na tentativa de solucionar o sucateamento da Justiça do Trabalho com o elastecimento das pautas de audiências é ver a advocacia unida na tentativa de dar efetividade à prestação jurisdicional devida”, concluiu.

Para Marcone Guimarães, conselheiro seccional e primeiro secretário da AATDF, “o atraso na entrega da prestação jurisdicional causa manifesto prejuízo às partes”. Por fim, o conselheiro lembrou de uma citação do jurista e escritor Rui Barbosa, que cabe muito bem no presente momento, “a justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta”.

Participaram da reunião os conselheiros Seccionais Adelvair Pego, Alceste Vilela, Fernando Russomano, Luiz Gustavo Muglia; o presidente do Conselho Jovem, Camilo Noleto; o presidente da Comissão de Sustentabilidade, Rodrigo Figueiredo e o advogado Rubens Santoro.