OAB-DF e CAADF participam da Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas - OAB DF

“Ser inclusivo, ser plural, ser independente,
ser uma referência no exercício da cidadania.”

DÉLIO LINS

OAB-DF e CAADF participam da Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas

Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas, no Parque da Cidade

A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) e a Caixa de Assistência dos Advogados do DF (CAADF) participaram, nesta manhã, da iniciativa do coletivo Mulheres do Brasil, por meio do Comitê de Combate à Violência contra a Mulher – parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). Foi realizada a “Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas”, no Parque da Cidade, com as presenças do presidente da OAB-DF, Délio Lins e Silva Jr., da vice-presidente eleita, Lenda Tariana; da presidente e da vice-presidente da Comissão da Mulher Advogada da Seccional do Distrito Federal, Nildete Santana de Oliveira e Joana Mello, respectivamente. O conselheiro federal, pela OAB-DF, Francisco Caputo, os conselheiros seccionais Thiago Guimarães e Veranne Magalhães e o presidente da Subseção de Sobradinho, Márcio Caixeta, também, prestigiaram o evento.

A caminhada foi do portão 13 do estacionamento do Parque da Cidade ao lago do Pedalinho. Um grupo inclusivo de batuque animou a manifestação. O evento aconteceu com as pessoas usando máscaras e houve distribuição de álcool em gel.

OAB-DF COM AS MULHERES

Presidente da OAB-DF, Délio Lins e Silva Jr.

O presidente Délio disse que a “OAB-DF não poderia ficar de fora dessa manifestação. “Estamos, aqui, mais uma vez, levantando a bandeira contra a violência de gênero”. A OAB-DF é vanguarda na sociedade, praticando, desde 2019, paridade de gênero na composição de sua diretoria e, também, nas comissões da Casa. Tornou permanente a Comissão da Mulher Advogada. E a instituição tem apoiado, bem como a CAADF, ações de combate à violência contra a mulher em várias frentes.

O presidente CAADF, Eduardo Uchôa Athayde, reforça o compromisso da Caixa de Assistência do DF no combate à violência contra mulheres. “A CAADF se coloca afirmativamente na rede de proteção das nossas colegas” declarou Uchôa, responsável pela gestão da CAADF que criou, durante a pandemia, o Auxílio Apoio e proteção à Mulher advogada para acolher e fortalecer as advogadas vítimas de violência doméstica.

UNIÃO PARA DAR UM BASTA

Nildete Santana de Oliveira e Veranne Magalhães na Caminhada

Nildete Santana de Oliveira, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-DF, disse que essa é uma luta que a Ordem abraça: “É muito importante ter a consciência de que a violência faz mal não só para a mulher, mas para todo mundo. Por isso, estamos dizendo às pessoas, na sociedade, que nos acompanhem e combatam a violência contra a mulher, denunciando, sempre! Parabéns, ao movimento de mulheres que está patrocinando este evento maravilhoso.”

Joana Mello

Joana Mello, vice-presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-DF, explicou que faz parte do Comitê de Enfrentamento à Violência contra a Mulher do Grupo Mulheres do Brasil, núcleo Brasília. É uma das líderes desse grupo. “Temos um trabalho nacional. Temos voluntárias no Brasil e até fora do país. Hoje, atuamos pela conscientização. As pessoas e a sociedade, como um todo, precisam refletir e contribuir para conscientizar crianças, jovens e adolescentes sobre a violência contra a mulher, visando estancar essa chaga do feminicídio”.

Janete Vaz organizando a Caminhada

Janete Vaz, líder do movimento, ao lado de Joana Mello, fala que a caminhada está acontecendo faz três anos, tendo mulheres como protagonistas. “Queremos relacionamentos mais humanos e felicidade para as mulheres! Chega de violência! É urgente essa mudança! Acreditamos que, juntas, somos mais fortes e que é muito importante todas as mulheres se unirem em nome daquelas que estão sofrendo. É uma luta desigual. E lutamos pela igualdade, pela justiça, por uma família feliz, pelo amor de todo ser humano”.

Lenda Tariana

Lenda Tariana, vice-presidente eleita da OAB-DF, disse que “a Ordem está presente no combate à violência contra a mulher, junto com homens, mulheres, crianças, jovens, idosos, todos!” Segundo Lenda Tariana, “precisamos nos mobilizar e falar sobre o basta à violência contra a mulher”.

A secretária-geral da Comissão da Mulher Advogada da OAB-DF, conselheira seccional Veranne Magalhães, afirma que as pessoas e a sociedade não podem se omitir. “Aqui, no DF, o feminicídio aumentou de forma exponencial! As pessoas precisam denunciar, quando souberem de violência contra a mulher! Denunciar pelo 180”.

Francisco Caputo, ao lado das organizadoras da Caminhada

Francisco Caputo cumprimentou a luta das mulheres e de homens aliados da causa. “Que domingo abençoado!” Exaltou a importância de parceiros em apoio à caminhada e reforçou a mensagem pela conscientização da sociedade sobre o tema, de extrema importância.

DATA EMBLEMÁTICA

O dia 5 de dezembro é data emblemática, relembra o episódio misógino de massacre de mulheres no Canadá, o que desencadeou a Campanha do Laço Branco. As ações de ativismo, no Brasil e no mundo, têm por finalidade conscientizar, sensibilizar, envolver e mobilizar homens no enfrentamento e pelo fim da violência contra a mulher.

Na caminhada, o laranja foi adotado como a cor oficial, para assinalar engajamento ao combate às brutalidades cometidas contra a população feminina. No DF, esta ação acontece em sinergia com os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Durante o percurso, as camisetas estampavam slogans como: “Chega de Feminicídio”

Dados da ONU informam que, aproximadamente 70% das mulheres sofrem algum tipo de violência ao longo da vida, apenas por serem mulheres A violência de gênero é pandemia global, segundo a ONU.

Rosa Sousa e a filha na Caminhada

Rosa Sousa e sua filha foram à caminhada. “Temos de apresentar a realidade para as nossas filhas. Esta é minha filha, uma menina de oito anos apenas, mas ela precisa ter a consciência de que pode lutar, desde cedo, contra a violência. Sou mãe solo, mulher e empreendedora. Tenho minha filha e preciso ensiná-la!”

Comunicação OAB-DF