A OAB/DF presta homenagem ao jornalista Ari Cunha, falecido na madrugada terça-feira (31), aos 91 anos. O velório está previsto para a manhã desta quarta-feira (1°/8) e o sepultamento, para as 17h, no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília. Ari Cunha foi um dos personagens mais marcantes da história de Brasília e do Correio Braziliense. Tinha quatro filhos, 12 netos e nove bisnetos.

“Ari Cunha foi um dos mais talentosos pioneiros de Brasília, referência para a história da cidade, de quem foi defensor incansável. Era um dos maiores admiradores de Juscelino Kubitschek. Jornalista brilhante. Perde o Correio, perde Brasília e os brasilienses. Fará muita falta”, afirma o presidente da Seccional, Juliano Costa Couto.

Para o ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas do DF, Bartolomeu Rodrigues, “Ari Cunha não foi só pioneiro de Brasília, foi um pioneiro da comunicação na capital do País, presente em momentos cruciais para formação de uma identidade candanga. Tive a honra de quando presidi o Sindicato dos Jornalistas estabelecer com ele uma relação de profundo respeito, que resultou em aprendizado que ao final dignificou a profissão. Num tempo em que a maioria dos jornalistas veteranos ainda se identificava com o eixo Rio-São Paulo, Ari Cunha foi, em essência, um jornalista brasiliense, no sentido lato da expressão lido, visto e ouvido”.