OAB/DF e Subseção de Taguatinga contra abuso sexual - OAB DF

“Ser inclusivo, ser plural, ser independente,
ser uma referência no exercício da cidadania.”

DÉLIO LINS

OAB/DF e Subseção de Taguatinga contra abuso sexual

Foi na manhã ensolarada de sábado (25), que a Subseção de Taguatinga, com o apoio da Seccional, realizou a primeira Marcha Contra Pedofilia e Exploração Sexual de Menores. O circuito foi da Praça do Bicalho até a Praça do Relógio, um alerta à população se atentar contra o abuso sexual de menores.

O presidente da Subseção de Taguatinga, Lairson Bueno, afirma que a iniciativa de propor a marcha na região é um incentivo de combater o ato e fazer com que as pessoas denunciem. “A marcha contra a pedofilia é fundamental. Nas cidades de Taguatinga, Ceilândia e Samambaia, os crimes de pedofilia estão em grande número. Este ano já são mais de 900 casos”.

A presidente da Comissão de Combate à Violência Familiar, Lúcia Bessa, conta que infelizmente a violência intrafamiliar está crescendo no Distrito Federal e as pessoas que mais sofrem as consequências desta violência são as crianças e os adolescentes. “Nós precisamos, efetivamente, buscar ações e implementar qualquer tipo de situação que minimize esse problema. Precisamos pedir e exigir do Poder Público políticas públicas efetivas que assegurem os direitos das nossas crianças” .

A secretária-geral da Subseção de Taguatinga, Karolyne Guimarães dos Santos, ressalta que esta luta é de toda a sociedade. Para o advogado e Subsecretário de Integração de Ações Social (SIAS) do Governo de Brasília, Virgílio Neto, “a marcha foi fantástica. Temos que cada vez mais aparecer contra a pedofilia, acho que é nosso dever como cidadão e brasileiros estarmos à frente desses projetos”.

Mudas de diversos tipos de Ipê, lanches e cartilhas para adoção e apadrinhamento de crianças foram distribuídas aos participantes no fim da marcha. Estiveram presentes a Guarda Mirim, o Bombeiro Mirim, o Detran, brigadistas e Clube de Carros Antigos, além de representantes da sociedade civil.

Para fazer a denúncia sobre qualquer tipo de abuso sexual de menores ou adolescentes, disque 100, ou procure auxílio das Polícias Civil e Militar ou Conselho Tutelar.