A segunda semana de Diversidade Sexual encerrou suas palestras e bate-papos nesta quarta-feira (18). O intuito foi debater assuntos de saúde, educação e família de toda a sociedade brasileira. As explanações se iniciaram pela manhã com vários Talk Shows e, após o almoço, o evento contou com a presença de diversos especialistas LGBTI.
Ana Lucia Lodi, especialista em gênero, sexualidade e direitos humanos, explanou a importância da cultura do gênero em crianças. O psicólogo clínico, Felipe Baére, mostrou o grande número de suicídios que acontecem por causa do preconceito. Emerson da Silveria Gonçalves, diretor administrativo da Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (ABRAFH), contou aos participantes a importância a luta das famílias homotransafetivas.
Ainda no período da tarde, Bernardo Mota, coordenador do Instituto Brasileiro de Transmasculinidade (IBRAT), enfatizou os preconceitos já vividos e a discussão que toda a sociedade deve ter em torno desses assuntos. Ana Paula Benett, assessora da coordenação de diversidade do GDF e conselheira do conselho da mulher, é transexual e comentou sobre a dificuldade de estar em uma “sociedade hipócrita”, pois, segundo ela, “antes da cirurgia existia o preconceito por não reconhecerem como mulher pelo órgão sexual, mas, mesmo depois da cirurgia [de troca de gênero], ainda não me reconhecem como mulher”, relatou.
A presidente da comissão de Diversidade Sexual, Priscila de Oliveira Morégola, agradeceu pela presença de todos e ressaltou a importância da semana. “Foi muito importante acontecer todos esses debates, pois assim foi possível a discussão sobre os direitos humanos e saúde da população LGBTI, trazendo visibilidade para o tema tão importante e atual”.