OAB/DF tem compromisso na luta da mulher contra o preconceito - OAB DF

“Ser inclusivo, ser plural, ser independente,
ser uma referência no exercício da cidadania.”

DÉLIO LINS

OAB/DF tem compromisso na luta da mulher contra o preconceito

Brasília, 7/3/2015 – Ao saudar o Dia Internacional da Mulher, a ser comemorado neste domingo (8), o presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, disse que o espírito de mobilização deve continuar presente todos os dias do ano para combater a discriminação e o preconceito de que são vítimas ainda milhões de mulheres no Brasil.

Ibaneis lembrou que as mulheres brasileiras já deram exemplos de sobra de sua capacidade, seja no trabalho, nos empreendimentos e na política, mas infelizmente continuam sendo vítimas do preconceito sobretudo quando se trata das mais pobres.

“Que este 8 de março seja mais um referencial da luta incessante contra todas as formas de discriminação e de exploração, para que a mulher cidadã, orgulhosa de seu gênero, possa ocupar o espaço que lhe cabe na construção de uma sociedade mais justa”, disse.

Para Ibaneis, que sirva também esta data para se indignar com o fato de que embora apresentem mais anos de estudo e competência, as mulheres trabalhadoras continuam recebendo salários em média inferiores aos dos homens; que as mulheres negras recebam, também em média, metade do rendimento das mulheres brancas; que cerca de dez milhões de mulheres no Brasil correm risco de gravidez indesejada por uso inadequado e falta de conhecimento de métodos anticoncepcionais; e que quatro mulheres sejam espancadas a cada minuto.

“O sentimento de justiça para com as mulheres deve continuar presente todos os dias do ano”, afirmou. “É importante a sua participação para que se consolide uma cultura democrática onde todos tenham voz e vez. Nela, a cidadania das mulheres é condição imprescindível”.

Na advocacia, entre as discriminações que as mulheres ainda enfrentam estão violações às suas prerrogativas profissionais, especialmente na advocacia criminal, no trato das mulheres nas delegacias. As advogadas de primeira instância também relatam terem sido menosprezadas por juízes.