Brasília, 19/4/2016 – A Seccional da OAB do Distrito Federal realizou, nesta terça-feira (19), solenidade de entrega de carteiras para novos advogados. Na ocasião, o presidente da Seccional Juliano Costa Couto destacou o papel da Ordem enquanto representante da advocacia e do cidadão. “Essa Casa faz muito pela sociedade e pelos advogados. A democracia e o Estado Democrático tem que deixar de ser um discurso e ser uma prática diária”, destacou Costa Couto ao comentar a crise política pela qual passa o país. Veja o álbum de fotos.
“Nunca vi nenhum advogado de sucesso que trabalhe pouco. Agora se você faz o que gosta, o trabalho é mais prazeroso. A advocacia nos dará muito trabalho, mas também muita alegria”, finalizou o presidente ao aconselhar os novos advogados.
A oradora da turma Christiankelly Pinheiro Fernandes salientou que o advogado é, antes de tudo, defensor da ordem jurídica. “Isso porque somos defensores das pessoas, das famílias, das empresas, das obrigações e da Justiça. Somos os que atacam as afrontas aos direitos e defendemos estes”, disse. “De agora em diante, como advogados, deveremos proceder de forma que nos tornemos merecedores de respeito e que nossas atitudes contribuam para o prestígio da classe e da advocacia”.
Maxmiliam Patriota, secretário-geral da CAA/DF e presidente da Comissão de Seleção, foi o paraninfo da turma. Patriota narrou aos presentes parte de sua trajetória de vida e profissional. Depois de trabalhar vários anos como profissional liberal, o diretor da Caixa resolveu atuar como advogado empregado de dois conselhos de classe. Na mesma época, Patriota ingressou na Seccional.
“Sempre fui avesso a política até ingressar na Ordem. Uma vez aqui, fiz questão de ser diferente de tudo aquilo que abomino na política e, com um grupo de pessoas imbuídas do mesmo espírito, ingressei em várias comissões, sobrecarregando a minha jornada de trabalho e inaugurando o terceiro turno, trabalhando todas as noites para servir aos colegas, a advocacia e a sociedade, de forma mais célere, eficiente e desinteressada possível”, disse.
Patriota ainda disse que os novos advogados têm um leque de áreas dentro do Direito que permitem inúmeras possibilidades. “Acredito que quando se faz o que gosta, fica mais fácil superar os obstáculos que surgem para todo mundo, conseguimos ter força para seguir avançado, ainda que a passos de tartaruga, e somos capazes de esperar as boas oportunidades surgirem”.
Compuseram mesa o diretor-tesoureiro Antonio Alves Filho, o presidente da CAA/DF e da Coordenação Nacional das Caixas de Assistência (Concad), Ricardo Peres, a secretária-geral adjunta Clarisse Dinelly, os conselheiros Antonio Rodrigo e Wendel Lemes; a presidente da Comissão de Atualização e Excelência Jurídica da Subseção do Gama e Santa Maria, Josânia Lúcia de Castro Barbosa, o advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral Fernando Neves e o membro das Comissões de Direito do Consumidor e Direito do Trabalho Davi Albuquerque.
Confira, abaixo, entrevista com a oradora Christiankelly Pinheiro Fernandes:
Por que você escolheu ser advogada?
No começo eu não queria ser advogada, meu foco era concurso. Mas quando comecei a fazer estágio, passei a gostar. Eu vi que é bem diferente do que eu imaginava. Eu ainda pretendo prestar concurso para a magistratura, mas antes disso quero advogar.
Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?
Gosto de Constitucional, cível e trabalhista. Eu me imagino bem estruturada, com carreira sólida. Se eu continuar advogando, quero estar com meu próprio escritório. Na magistratura, gostaria da Justiça do Trabalho. Eu gostei muito da forma como eles tratam com os advogados, da relação direta.
Qual o papel da Ordem na sua jornada profissional?
Eu acho muito importante. Aqui é como se fosse a nossa segunda casa. Aqui eles dão orientação. Acompanho o trabalho da Comissão do Jovem Advogado e percebo isso. No início da carreira somos muito inseguros e a Ordem nos dá esse amparo.
Comunicação Social – Jornalismo
Fotos: Valter Zica
OAB/DF