XVII ENJA: Começando o seu próprio escritório de advocacia - OAB DF

“Ser inclusivo, ser plural, ser independente,
ser uma referência no exercício da cidadania.”

DÉLIO LINS

XVII ENJA: Começando o seu próprio escritório de advocacia

Não fazendo parte da grade curricular da faculdade, muitos jovens advogados sentem dificuldades em montar o seu escritório e o ENJA 2018 trouxe outra realidade para os presentes. O painel “Começando seu próprio escritório de advocacia” mostrou aos jovens advogados como ser bem visto diante aos futuros clientes. Autor do livro “Cartas a Um Jovem Advogado”, Francisco Mussnich e o presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto, foram os palestrantes desse tema e abordaram valiosas dicas sobre como iniciar o seu próprio negócio e fazer com que os jovens advogados possam se desenvolver no decorrer do tempo.

Além disso, discutiram o empreendedorismo jurídico, como analisar o mercado, atendimento ao cliente, prospecção de clientes, inovação na advocacia, dentre outros. Francisco Mussnich, autor e professor de Direito Societário da PUC-Rio, contou aos ouvintes que os escritórios de antigamente eram herdados, clientes eram vindos de família para família e isso acarretou em problemas por “nem estar no Código Civil”, Mussnich completou dizendo que “cliente não se herda, cliente se conquista, cliente se mantém com competência”.

Outro ponto levantado pelo autor foi a nova forma de justiça, a arbitragem. De acordo com Mussnich “a arbitragem foi a forma mais humana de resolver as questões porque com ela escolhemos alguém para julgar, logo, escolha alguém que realmente saiba do assunto, assim você consegue resolver bem mais próximo das partes do que um judiciário distante da realidade”.

Na sequência, o presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto, contou que deve-se pensar na possibilidade de ampliar a amizade para  uma sociedade. Segundo Costa Couto, “sozinho se vai mais rápido, mas em conjunto se vai mais longe”. Por fim, o presidente afirmou que as novas possibilidades de advocacia são recorrentes e a jovem advocacia deve estar preparada.

“Apesar de não ser fácil, com o poder do Congresso Nacional é capaz de criar novos nichos e novos espaços de atuação para a advocacia. A jovem advocacia deve ficar atenta a novas oportunidades, estudando e se atualizando, fazendo artigos e adquirindo  experiência, que os clientes vão considerar importante na hora de avaliar a contratação”, concluiu Costa Couto.