Comissões de arbitragem lançarão campanha publicitária - OAB DF

“Ser inclusivo, ser plural, ser independente,
ser uma referência no exercício da cidadania.”

DÉLIO LINS

Comissões de arbitragem lançarão campanha publicitária

Diante de inúmeras denúncias de irregularidades contra tribunais arbitrais, as comissões de arbitragem da OAB do Distrito Federal e de Goiás decidiram criar uma campanha publicitária para esclarecer a população sobre a prática. Intitulada Arbitragem: a escolha é sua, a campanha será lançada no dia 27 de agosto, às 19h na sede da Seccional, durante a abertura do 3º Seminário de Arbitragem, promovido pela OAB/DF. Consiste em cartazes explicativos, que serão afixados em locais de grande circulação do Distrito Federal e de Goiânia, e divulgados via internet. A iniciativa conta com o apoio do Ministério Público do Distrito Federal, da Secretaria de Segurança Pública, do Tribunal de Justiça e da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. Além disso, pretende-se lançar uma cartilha sobre arbitragem em 2 de outubro, na Seccional do Distrito Federal.

Os integrantes das comissões de Goiás e do DF se reuniram nesta terça feira (4), na sede da OAB/DF, para discutir a campanha, que tem o objetivo de estimular a ética e combater as irregularidades. Participaram do encontro, o presidente da comissão de arbitragem do DF, Leon Frejda Szklarowsky, e os integrantes Fabíola Orlando e Francisco Cahali. Pela OAB/GO, estavam a presidente da comissão de arbitragem, Carla Sahium, e o integrante Mauracy Andrade Freitas. Durante a reunião cogitou-se, por sugestão de Leon Szklarowsky, a criação de um colégio de membros de comissões de arbitragem da OAB para ampliar o debate sobre o tema. “Também pretendemos formar parcerias com o Instituto dos Advogados do DF para enriquecer as discussões”, argumentou Leon.

A arbitragem é uma prática jurídica alternativa destinada a solucionar conflitos de modo rápido e sem burocracia. Precisa ser realizada de forma consensual entre as partes, com privacidade e ética. Na arbitragem, uma pessoa neutra – chamada de terceiro — examina uma demanda e toma a decisão para resolver o problema, atuando como um árbitro. Os tribunais arbitrais são reconhecidos pela Justiça, no entanto, não fazem parte do Poder Judiciário.