G1- Distrito Federal: OAB faz mediação entre professores e governo do DF para encerrar greve - OAB DF

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DÉLIO LINS

G1- Distrito Federal: OAB faz mediação entre professores e governo do DF para encerrar greve

30/04/2012 18h29 – Atualizado em 01/05/2012 19h08

Após invasão de prédio, GDF suspendeu negociação com os grevistas.
Greve completa 50 dias; governo diz não ter como dar reajuste pedido.

Do G1 DF

A direção do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro) se reuniu nesta segunda-feira (30) com uma comissão formada por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), da Universidade de Brasília (UnB) e por deputados distritais para discutir o futuro da greve da categoria, que completa 50 dias nesta segunda.

Na semana passada, após invasão de salas da Secretaria de Administração Pública por professores, o GDF suspendeu as negociações e retirou as propostas que tinha feito aos grevistas.

“Não houve negociação com o GDF. O que houve foi uma proposta feita por essa comissão para conciliar os interesses. Eles apresentaram uma proposta ao Sinpro e depois ao governo, que concordou, autorizando a OAB a levar a proposta ao sindicato”, explicou a diretora de imprensa do Sinpro, Roselene Correa.

De acordo com Roselene, o GDF se comprometeu a aumentar o auxílio saúde dos professores de R$ 120 para R$ 200. A proposta será discutida em assembleia marcada na quarta-feira (2), às 9h30 em frente ao Palácio do Buriti. “Houve alguns pequenos avanços, no campo financeiro, esse foi o principal”, disse Roselene.

Reivindicações

A categoria pede aumento salarial para 2013 e 2014. O Sinpro alega que o reajuste concedido em 2011, de 13,83%, equivale ao crescimento do repasse do Fundo Constitucional do DF.

Os professores também reivindicam a implantação do plano de saúde para os servidores e a convocação dos docentes aprovados em concurso, além da reestruturação do plano de carreira com isonomia salarial em relação aos demais cargos distritais de ensino superior.

O GDF alega não ter como reajustar salários sem ultrapassar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. O governo diz ainda ter reajustado o auxílio-alimentação em 55%, elevando o valor para R$ 307.