A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do DF, deputada distrital Erika Kokay, e a professora da Universidade de Brasília Alejandra Leonor Pascual encerraram, na quinta-feira (16), o último painel do 1º Simpósio Distrital de Direitos Humanos da OAB/DF – Vida com Dignidade. Elas debateram o tema Art. 29 Os desafios e as novas perspectivas dos direitos humanos no Distrito Federal. Segundo Alejandra, os cursos de Direito deveriam incluir a disciplina direitos humanos na grade curricular. Ela revelou que os alunos não costumam se interessar pelo tema. A professora acredita que a grande exclusão existente faz com que as pessoas enxerguem um direito como privilégio. “O direito à vida não é só o de não ser morto arbitrariamente, mas de desenvolver um projeto de vida e de estar vivo com dignidade”, afirmou. Erika Kokay bateu na tecla das políticas públicas. Na visão dela, são necessários dois eixos para construir o respeito aos direitos humanos: políticas públicas e empoderamento dos detentores de direito. “Políticas públicas elaboradas pelo Estado são indispensáveis para a aplicação dos direitos humanos, não há como fazê-lo sem atuação do Estado”, reclamou. A mesa foi presidida pelo integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF Alessandro Tertuliano. Também participaram o presidente da comissão, Jomar Alves Moreno, os integrantes Régia Brasil e Ulisses Terto, a promotora Luísa Marilac e o representante da ONG Vida e Juventude, Daniel Seidel. Foto: Valter Zica/OAB-DF