Brasília, 20/01/2011 – A Subseção de Ceilândia trabalhou na organização da Casa durante todo o ano de 2010. Segundo o presidente Edmilson Francisco de Menezes, um dos principais problemas enfrentados envolve as eleições da Subseção, onde era permitido o voto de advogados que não residem ou não têm escritório na cidade. “A maioria deles não tinha compromisso com Ceilândia, queria apenas votar na pessoa de sua preferência para garanti-la no poder”.
Agora, com o voto restrito a aproximadamente 250 profissionais inscritos na Subseção, os interesses da comunidade passarão a ser levados em conta. Para Edmilson, “esse é o primeiro passo para várias outras mudanças”.
Solucionada a questão dos votos, os trabalhos foram concentrados na fiscalização. Profissionais que recorrem a pichações e fixação de cartazes para captar clientes passaram a ser autuados e submetidos a processos no Tribunal de Ética e Disciplina (TED). Prática semelhante também observada na cidade é a distribuição de cartões com oferta de serviços na fila do INSS. “Alguns advogados alegam não saber que esse tipo de ação caracteriza um crime de ética. Há ainda casos mais graves, de advogados que exercem a profissão sem inscrição na Ordem”, ressaltou o presidente.
A renovação dos quatro computadores para prestação dos serviços aos advogados também foi comemorada pela Subseção. Para este ano, está prevista a oferta de cursos de qualificação, conforme prometido em campanha. “Já iniciamos o diálogo com faculdades da cidade e com a Escola Superior de Advocacia (ESA) para viabilizar a iniciativa. Nossa perspectiva é melhorar, ainda mais, os serviços prestados”, concluiu Edmilson.
Demétrius Crispim
Assessoria de Comunicação – OAB/DF