Em reunião na Câmara Legislativa, presidente da OAB/DF defende projeto que flexibiliza atividades no SIG

O presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Júnior, se reuniu com o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal e os titulares de duas comissões permanentes da Casa, nesta terça-feira (3/12), para discutir a flexibilização das atividades permitidas no Setor de Indústrias Gráficas. O tema é objeto do Projeto de Lei Complementar 13/2019, que tramita no Legislativo Distrital desde agosto deste ano.

O presidente da Ordem argumentou que o Setor é hoje um ponto de concentração de diversos estabelecimentos, inclusive escritórios de advocacia, que não possuem a devida regularização. “A maneira que as atividades se organizaram na cidade de Brasília ao longo destes quase 60 anos mostra que, embora projetado para ser um pólo gráfico, o SIG se tornou, na prática, um ponto de oferta de serviços”, afirmou Délio Lins ao presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente. “Para a advocacia, o PLC é de alta relevância”, completou.

O presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo da Câmara Legislativa, Eduardo Pedrosa (PTC-DF), informou que o PLC pode entrar na pauta da Comissão ainda este ano.

Se aprovado, depende ainda do parecer da Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) e da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ). Presidente da CCJ, Reginaldo Sardinha (Avante), afirmou que a CCJ deverá ser a último a se manifestar. A promessa do presidente Rafael Prudente é de que a apreciação será rápida.

Ouvidoria abre canal de denúncia de violência doméstica durante seminário sobre o tema

A Ouvidoria da OAB/DF apresentou, nesta segunda-feira (2/12), um canal de atendimento exclusivo para denúncias de violência doméstica. O novo campo está disponível na página do órgão no site da Seccional e pode ser utilizado por qualquer cidadão, que pode solicitar o anonimato. Confira aqui.

O lançamento aconteceu durante o I Seminário de Violência Doméstica e Intrafamiliar da OAB/DF, organizado pela Comissão de Combate à Violência Doméstica e Familiar. “O lançamento durante o seminário reforça a necessidade de se combater esse tipo de violência e a Ouvidoria é o meio pelo qual a sociedade interage com a Ordem. É de onde surgem as demandas que atendemos para melhorar a Casa e exercer nosso papel social junto ao cidadãos “, destacou o ouvidor da OAB/DF, Samuel Suaid.

O encontro foi um espaço de reflexão sobre a violência doméstica em vários aspectos, inclusive nas relações interpessoais envolvendo familiares e idosos. “Temos diversas formas de violência contra a pessoa idosa e a maioria ocorre nas relações interpessoais: 60% dos agressores são os filhos”, afirmou a juíza Monize Marques, coordenadora da Central Judicial do Idoso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que recebe denúncias de violência contra o idoso. “Porém, aplicar a Maria da Penha não resolve o problema quando falamos da violência contra a pessoa idosa. O vínculo de parentalidade é diferente do vínculo de conjugabilidade. Quando falamos de violência doméstica contra pessoas idosas precisamos de uma atenção multifatorial. A resposta jurídica não dá conta sozinha”, completou ela, que apresentou no encontro a 4a edição do mapa da violência contra a pessoa idosa.

Monize enfatizou a ocorrência não só da violência física, mas também da psicológica. “É idoso quem tem 60 anos ou mais, mas isso não significa ser improdutivo, incapaz. Ao contrário, passamos muito mais tempo como idosos do que como crianças e jovens. O tempo de velhice é longo e muito produtivo. Porém, na medida em que as pessoas vão envelhecendo, os filhos vão impondo a eles limitações, como, por exemplo, ao afirmar que ele não consegue ficar em casa sozinho, não deve dirigir, entre outros exemplos. Ao não ser mais reconhecido como capaz, o idoso se fragiliza e passa a se enxergar como um um peso para a família”, explicou ela, reforçando que, em 20 anos, a população de idosos vai dobrar no Brasil.

Para a presidente da Comissão de Combate à Violência Doméstica e Familiar da OAB/DF, Selma Carmona, o seminário já é uma forma de buscar a afetividade, que é tão importante para todos na conciliação de conflitos. “Esse seminário é muito necessário, pois aqui já vemos o princípio da afetividade, que é o que deve nortear a todos. Precisamos de um olhar atento com as pessoas para que possamos construir melhores soluções para a resolução de conflitos, olhando de forma humanizada”, disse. “E tudo o que será tratado aqui nada mais é do que afeto, pois esses profissionais não estão ganhando nada, estão pelo afeto passando conhecimento. O que é bom para cada um que está aqui”, completou a presidente.

A advogada e presidente da Rede Internacional de Excelência Jurídica – RIEX/DF, Fabíola Orlando, ressaltou a importância de uma atuação conjunta ao combate à violência. “Em casos desse tipo é importante que estejamos acompanhados. Nunca atuei sozinha em violência doméstica. É importante contar com a ajuda de outros profissionais, como um psicólogo. Nós somos sim um dos maiores agentes de conciliação, mas precisamos agir com sabedoria para melhor combater essa violência que vem de séculos atrás”, ponderou a advogada.

Para a presidente da Comissão de Diversidade Sexual, Cíntia Cecílio, a discriminação é reforçada dentro dos lares”. “Os lares estão doentes. As mulheres vem de lares onde isso já acontecia, onde o marido acha normal bater porque viu a mãe apanhando e onde a mulher também acha normal apanhar. Isso vira um ciclo que vai se repetindo. Quando tratamos da população LBGTI, podemos pensar na Maria da Penha. O problema é a interpretação dos delegados, que tem uma limitação enorme em entender, por exemplo, a mulher trans”, apontou.

A secretária-geral adjunta, Andréa Saboia, destacou a importância do evento. “Esse evento é muito importante, pois traz a experiência de diversos profissionais que atuam nessa área. E se capacitar nesse quesito é necessário para toda a sociedade civil. Parabenizo a todos da comissão por essa realização”, destacou.

 

Prática previdenciária é tema do 2° Café Jurídico no dia 10 de dezembro

Prática previdenciária. Este é o tema do 2° Café Jurídico que será realizado na próxima terça-feira (10/12), no Blend Cafés & Livros, na 405 Sul, em Brasília. O tema do café é atual, uma vez que, recentemente, a reforma da previdência foi promulgada pelo Congresso Nacional. 

O Direito Previdenciário é uma das áreas que mais cresce no Brasil. Sem contar no crescimento da população de idosos devido a melhoria da qualidade e da expectativa de vida dos brasileiros nos últimos anos. 

Batizado como “Café Jurídico”, o evento terá a participação de profissionais da área que irão falar sobre suas experiências no mundo jurídico. “O Café Jurídico se mostra importante no sentido de vivenciar a prática previdenciária, além de fazer bons contatos com outros profissionais e porque não parcerias?”, comentou a advogada e organizadora do evento Thaiza Marca, que aproveitou a oportunidade para informar que o evento é aberto aos profissionais e estudantes do Direito.

O advogado Fernando Bianchini de Oliveira disse que resolveu participar do evento pela experiência que poderá ganhar, ainda mais porque ele é um jovem advogado iniciando na advocacia previdenciária. “O tema se encaixa muito bem na minha situação em que estou buscando ter uma noção geral da prática previdenciária e dicas para quem está começando na área”, frisou. 

O evento é uma realização da Comissão da Advocacia Jovem e Iniciante, em parceria com as Comissões de Empreendedorismo Jurídico e de Direito Previdenciário e Seguridade Social da OAB/DF. Quem ainda não se inscreveu para o 2° Café Jurídico ainda dá tempo. Para isso, entre em contato, no (61) 99829-9854.

 

Comunicação OAB/DF
Texto: Thaiza Marca
Imagem do destaque: Shutterstock

Presidente da OAB/DF defende prerrogativas em debate no TJDFT sobre a Lei de Abuso de Autoridade

O presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Júnior, participou nesta terça-feira (3/12) de debate no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) sobre a Lei nº 13.869/2019, que trata dos crimes de abuso de autoridade e entra em vigor nos próximos 30 dias. “É triste um país que precisa de uma lei de abuso de autoridade. Se todos cumprissem o que já determinam nossos dispositivos legais, não haveria necessidade de mais um instrumento para reforçar a necessidade do respeito”, disse o titular da Seccional.

Délio Lins destacou a criminalização das prerrogativas da advocacia asseguradas pela lei. “As prerrogativas que foram ali criminalizadas já estavam no Estatuto da Advocacia, mas são constantemente desrespeitadas”. Para o presidente da Seccional, a lei de abuso é para todos. “Temos a missão de caminharmos juntos para alcançar o objetivo maior, que é a justiça. Promotores não são melhores que juízes, que não são melhores que advogados, que não são melhores que policiais, que não são melhores que quaisquer outros servidores públicos. A partir do momento que todos entendermos que somos humanos e precisamos de educação, de respeitar o próximo, de respeitar o cidadão o que está do outro lado do balcão, tudo será mais fácil de resolver”, completou.

O debate ocorreu dentro do V Seminário de Justiça Criminal, promovido pela Escola de Formação Judiciária e que vai até esta quarta-feira (4/12). A cerimônia de abertura teve início com a palavra da 2ª vice-presidente do TJDFT, desembargadora Ana Maria Amarante, que ressaltou a importância de serem debatidos os aspectos técnicos e a principiologia constitucional da Lei nº 13.869/2019. “A falta de debate sobre o projeto desta lei no Congresso não nos impede de discutirmos sobre ele agora. Sempre é tempo de aprofundar os debates. Há muitos aspectos que merecem ser destacados”.

A desembargadora afirmou ainda que a nova lei define crimes para possíveis condutas de pessoas que exercem funções típicas do Estado, e não só juízes, promotores e policiais poderão se tornar réus nos processos, mas muitos dos que trabalham no sistema de Justiça como um todo, em razão do concurso de pessoas. Criticou, também, a urgência do trâmite legislativo do projeto e realçou tratar-se de “uma lei que vai infringir a independência dos Poderes”.

O diretor-geral da Escola de Formação Judiciária, desembargadores George Lopes Leite, se disse muito satisfeito e orgulhoso com a realização do encontro por ser uma oportunidade de reunir os protagonistas do processo penal em busca de soluções pacíficas para as dificuldades desta área do direito. “Nosso grande desafio é construir a verdadeira democracia para aspirarmos um pouco mais de paz. Precisamos de parceria, de ajuda mútua para encontrarmos caminhos consensuais mínimos. Temos que trabalhar por soluções que façam com que a população não deixe de confiar em nós”, ressaltou.

Após os discursos de abertura, o promotor de Justiça Rogério Sanches Cunha proferiu palestra com o tema “Abuso de Autoridade” para uma plateia formada por magistrados, promotores, defensores públicos, advogados, policiais, servidores e membros da sociedade em geral. Rogério detalhou os principais artigos da lei e esclareceu dúvidas da plateia.

Fizeram parte da mesa de autoridades, além do presidente da OAB/DF, da 2ª vice-presidente do TJDFT e do diretor-geral, o vice procurador-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, André Vinícius de Almeida, o secretário de Segurança Pública do DF, delegado Anderson Torres, o subsecretário do Sistema Penitenciário, delegado Adval Cardoso de Matos, o assessor chefe da Direção Geral da Polícia Civil do DF, delegado Sérgio Henrique Moraes, o chefe do Departamento de Controle e Correição da Polícia Militar do DF, Coronel Helbert Borges Marins, e o Subdefensor Público-Geral do DF, Daniel Campos.

Conforme a programação, estão previstas para esta quarta-feira as palestras “Inquérito policial e processo judicial na Era Digital: benefícios, problemas e propostas”, com o juiz do TJDFT Márcio Evangelista Ferreira da Silva, e “Escuta especial de crianças e adolescentes – formas, sigilo e limitações”, com a delegada chefe da DPCA,  Ana Cristina Melo Santi.

 

Comunicação OAB/DF com informações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
Fotos: Valter Zica

 

 

 

 

 

Seccional dá boas-vindas a 83 novos profissionais

A OAB/DF recepcionou 83 novos profissionais do Direito. A primeira cerimônia de boas-vindas de dezembro aconteceu na manhã desta segunda-feira (2/12), no auditório da Seccional, onde familiares e amigos foram recebidos pela diretoria da Casa e pelo paraninfo da turma, Eduardo Ferrão.

O presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Júnior, estimulou os novatos a não desanimarem diante das dificuldades naturais do início da profissão. “A emoção e o prazer de advogar vão superar qualquer problema que vocês tiverem. Estudem e façam tudo com ética e tenham amor pelo que fazem, defendendo sempre a sociedade. Assim trilharão um belo futuro. Sejam muito bem-vindos”, disse.

A conselheira da OAB/DF Célia Arruda defendeu a capacitação contínua. “O mercado de trabalho está muito disputado. Então, precisamos estudar e nos movimentarmos continuamente. A ESA/DF está de portas abertas para essa capacitação. A Escola é uma excelente maneira de se colocar no mercado”, pontuou a conselheira, que dirigiu a Escola Superior de Advocacia (ESA/DF) na primeira metade deste ano.

Para dar boas-vindas aos novos advogados e advogadas, o advogado Eduardo Antônio Lucho Ferrão ressaltou a importância de sonhar. “Nenhuma profissão exige tanta capacidade de sonhar como a advocacia. Se não soubermos sonhar, não chegaremos a lugar algum. Por mais que a sociedade seja dura com os sonhadores, é a partir deles que nascem as grande invenções e inovações que temos hoje. Então, precisamos ter ousadia para sonhar e isso é fundamental. Sempre joguem o coração por cima do que vão fazer e verão os bons profissionais que se tornarão”, destacou o paraninfo.  

Realização de um sonho
O orador da turma, Johnny dos Santos Batista, dedicou o sucesso de todos receberem a carteira aos familiares e colegas e destacou a importância de todos trabalharem juntos. “O que determina o quão alto vamos é a nossa cooperação uns com os outros; é lutar em defesa do colega que teve sua prerrogativa violada; é atuar com dedicação e ética; tudo isso para que defendamos os direitos da sociedade, que são assegurados pela Constituição. Que venhamos a exercer a advocacia com a capacidade de mudar a realidade e construir uma sociedade melhor para nós e para os nossos filhos”, disse.

Julianne Menezes Smith, de 34 anos, recebeu a carteira junto com a família e a filha, Lis, de apenas 1 ano e um mês. A pequena ficou com a mãe durante toda a cerimônia. “Receber a carteira significa a realização de um sonho”, afirma. Para a ex-vendedora de loja, a nova profissão só tem a mudar o futuro dela e da família. “Eu me formei em Direito há quatro anos e não pedi a carteira, mas, tirá-la este ano, está sendo mais pela minha filha do que por mim”, contou orgulhosa a advogada.

Compuseram ainda a mesa de cerimônia a secretária-geral adjunta e o diretor tesoureiro da OAB/DF, Andréa Saboia e Paulo Maurício Siqueira, respectivamente, além da conselheira federal Raquel Cândido, presidentes de comissões e subseções.

 

Comunicação OAB/DF
Texto: Neyrilene Costa (estagiária sob supervisão de Ana Lúcia Moura)
Fotos: Valter Zica

 

 

 

Oportunidade: Enap está com inscrições abertas para dois cursos na área de defesa da concorrência

A Escola Nacional de Administração Pública (Enap) está com inscrições abertas para dois cursos na área de defesa da concorrência voltados para a advocacia e o público em geral. A oferta é fruto de uma parceria da Enap com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Um dos cursos é sobre o Programa de Leniência do Cade. Com 40 dias de duração e carga horária de 30 horas, é destinado a advogados, estudantes de graduação e pós-graduação, empresários e servidores públicos de qualquer esfera e poder. Aos alunos, será apresentado o Programa de Leniência Antitruste do Cade, seus requisitos legais, seu histórico legislativo, seus benefícios administrativos, criminais e cíveis e o que o diferencia dos demais acordos de leniência no país. Confira o conteúdo programático.

O segundo curso foi desenvolvido com foco em pessoas que atuam como pregoeiros ou participam de comissões de licitação na administração pública. Serão apresentados elementos para que os pregoeiros percebam os indicativos de conluio entre os concorrentes. O curso também é de 30 horas, que serão dadas em aproximadamente 40 dias. Saiba mais.

As inscrições devem ser feitas no site da Enap: https://www.escolavirtual.gov.br/

Publicado o edital do XXXI Exame de Ordem. Inscrições vão até dia 9

 

O Conselho Federal da OAB divulgou nesta segunda-feira (2) o edital de abertura do XXXI Exame de Ordem Unificado. As inscrições poderão ser feitas entre os dias 2 de dezembro de 2019 (17h) e 9 de dezembro de 2019 (17h). O último dia para pagamento da taxa de inscrição é 20 de janeiro de 2020.

Clique aqui para ler o edital do XXXI Exame de Ordem Unificado

As inscrições são realizadas exclusivamente via internet no site da Fundação Getulio Vargas (FGV), que aplica a prova. A 1ª fase – prova objetiva – está programada para o dia 9 de fevereiro de 2020. A 2ª fase (prova prático-profissional) será realizada no dia 5 de abril de 2020. 

A aprovação no Exame de Ordem é requisito necessário para a inscrição nos quadros da OAB como advogado. O Exame de Ordem pode ser prestado por bacharel em Direito, ainda que pendente apenas a sua colação de grau, formado em instituição regularmente credenciada. Poderão realizá-lo os estudantes de Direito do último ano do curso de graduação em Direito ou dos dois últimos semestres.

 

Comunicação OAB Nacional
Imagem do destaque: Valter Zica/Comunicação OAB-DF

Exame de Ordem: confira os próximos passos após a 2a fase

Foi realizada neste domingo (1º/12) a segunda fase do XXX Exame Unificado de Ordem (prova prático-profissional) da Ordem dos Advogados do Brasil. Representantes da diretoria, das comissões e subseções da OAB/DF recepcionaram os candidatos que fizeram a prova no Distrito Federal. Confira abaixo algumas informações importantes para quem realizou a prova.

Data de divulgação do padrão de respostas preliminar:
O padrão de respostas preliminar e os cadernos de prova podem ser consultados no final desta página.

Data de divulgação da lista de aprovados:
O resultado preliminar da 2ª fase do Exame de Ordem será divulgado no dia 23 de dezembro.

Prazo recursal contra o resultado preliminar:
O prazo recursal acerca do resultado preliminar da 2ª fase será a partir das 12h do dia 26 de dezembro até às 12h do dia 29 do mesmo mês.

Data de divulgação do resultado final dos recursos:
A decisão dos recursos será divulgada no dia 17 de janeiro de 2020, mesmo dia da divulgação do resultado final do Exame.

Como utilizar a nota da primeira fase no Exame subsequente:
O reaproveitamento de fase é concedido ao examinando que deseja aproveitar o resultado da 1ª fase no Exame imediatamente subsequente ao da reprovação. A data de publicação do edital complementar, que traz instruções para requerer o respectivo reaproveitamento, poderá ser verificada no edital de abertura do XXXI Exame.

Próximos passos após a aprovação no Exame de Ordem para obtenção do certificado e inscrição nos quadros da Ordem:
O processo de emissão e entrega de certificados, bem como a inscrição nos quadros da Ordem, são atividades de competência das Seccionais. Dessa forma, o examinando aprovado deverá procurar a Comissão de Exame de Ordem da Seccional em que realizou a prova para obter maiores informações acerca dos documentos necessários para a retirada do certificado e inscrição.

Caderno de Provas
Direito Administrativo
Direito Civil
Direito Constitucional
Direito do Trabalho
Direito Empresarial
Direito Penal
Direito Tributário

Padrão de Respostas
Direito Administrativo
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Comunicação OAB Nacional
Imagem do destaque: Valter Zica/OAB-DF

“Somos todos advocacia”, afirma presidente da OAB/DF no Senado

Discurso do presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Júnior, proferido durante sessão no Senado Federal em homenagem à advocacia, em 27 de novembro de 2019, presidida pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Muito bom-dia a todas, muito bom-dia a todos.

Cumprimento, inicialmente, V. Exa., Presidente, Senador Anastasia. É uma alegria para nós, da OAB/DF, podermos estar aqui presentes, hoje representando a Advocacia do Distrito Federal.

Dr. André, Advogado-Geral da União, na pessoa de V. Exa. cumprimento toda a advocacia pública do nosso País.

Nosso Presidente, Felipe Santa Cruz, é uma alegria estar aqui, ombreando com você, meu amigo. E eu gosto de chamar de você. Sei que você não é tão afeto a certas liturgias, assim como não sou. Então, tomo essa liberdade.

Ilustre Sr. Representante do Ministério Público Federal, Dr. Procurador-Geral, Sr. Antônio Aras, é uma satisfação conhecê-lo pessoalmente. Conte sempre com a OAB/DF, sempre à disposição do Ministério Público, para estreitarmos relacionamentos, estreitarmos todo o diálogo possível, para que possamos, em conjunto, sempre atuar em prol da sociedade, que, no fim, é o que mais importa.

E, por fim, Dr. Fernando, Advogado-Geral do Senado. Na sua pessoa, eu cumprimento todos os advogados e advogadas, não só da advocacia do Senado, mas todos os advogados e advogadas do Senado Federal, espalhados aí pelos vários gabinetes, espalhados pelos vários setores da Casa, que eu sei que são muitos. Então, cumprimento a todos vocês. Hoje é o dia de vocês, hoje é dia de celebração.

Peço desculpas pela falta de voz, mas, na última vez em que estive aqui, no Congresso Nacional, Presidente, foi em uma sessão em homenagem ao Flamengo, e passei o final de semana em Lima. Então, hoje, realmente, estou um pouco sem voz. Por isso, peço desculpas, mas faço questão de fazer esse cumprimento mais do que especial a todos vocês.

Hoje, como disse o Felipe, é um dia de celebração, um dia de alegria. São 25 anos da Advocacia do Senado, são 25 anos de história, são 25 anos de muito trabalho e de muita competência, são 25 anos que temos, junto com a OAB-DF, caminhado juntos. É um motivo de muita alegria para nós poder estar aqui hoje.

Ontem, quando confirmei com o cerimonial a presença, eu disse, Felipe, que tinha preparado um discurso para 40 minutos, que foi o que eles disseram que seria o tempo da sessão. Acho que eles se assustaram e me trouxeram aqui uma proposta de discurso dentro do tempo, que eu me comprometo a ficar, mas eu peço vênia, João, para deixar esse discurso de lado, porque eu acho que, como se lê em Dom Quixote, quando o coração transborda, a língua fala. E eu prefiro muito mais falar de coração realmente, especialmente quando eu falo para a advocacia, porque aqui nós estamos em casa, nós estamos todos em casa, e é assim que nós devemos nos sentir tanto aqui, dentro desta Casa Parlamentar tão importante para a sociedade brasileira, tão importante para a advocacia brasileira, como na nossa casa, na OAB.

Além de parabenizar, além de colocar a nossa casa sempre à disposição de vocês, eu quero me lembrar aqui de uma visita que eu fiz, na época de campanha, no ano passado ainda, Dr. Fernando, em que vários colegas aqui estavam presentes – devia haver uns 20 mais ou menos, não estava a equipe toda. Eu lembro que conversamos bastante, foi uma visita longa. Conversamos muito sobre a advocacia, sobre os rumos da advocacia. E me marcou muito, Presidente Felipe, uma frase que ouvi de um dos colegas – me perdoem, porque, agora, eu não vou lembrar de qual – falando o seguinte: “Délio, é muito importante que a OAB volte para dentro do Congresso, a OAB sumiu, a OAB não participa das grandes discussões”. Então, nesta cerimônia aqui, com nós todos aqui juntos, com a presença do nosso Presidente do Conselho Federal, perceber que temos aqui, dentro do Congresso, a força da advocacia, presente, inclusive, hoje, presidindo aqui a nossa sessão, é muito importante para nós.

Eu me recordo de que, algumas semanas atrás, não sei se já deu um mês, Presidente, andamos pelos corredores daqui, desta Casa, lutando pela aprovação da Lei de Abuso de Autoridade. E conseguimos pelo menos o ponto que realmente nos interessava, que era a defesa das prerrogativas. Conseguimos realmente essa aprovação. E aquilo ali foi um trabalho conjunto de toda a advocacia. E aí eu registro, de uma forma muito especial, o agradecimento aos colegas daqui, do Senado e da Câmara também, que andaram e andaram muito conosco por esses corredores para que conseguíssemos essa vitória.

Deixando claro que somos todos, advocacia pública e privada, advocacia, e isso é muito bem representado, inclusive, dentro do nosso Conselho da OAB-DF, pois lá temos advogados públicos de vários setores, advogados privados de vários setores, enfim, temos representatividade realmente de toda a advocacia do Distrito Federal, deixando esse registro, mais uma vez, parabenizo a todos por esses 25 anos. Que venham outros 25 mais 25 e quantos mais for possível para todos nós.

Muito obrigado a todos e a todas.

 

Muito bom dia.

Deficiente visual representa 82 bacharéis em entrega de carteiras

Com apoio de um colega de faculdade, o bacharel em Direito Jefferson Conrado dos Santos ocupou cuidadosamente a tribuna do auditório mais antigo da OAB/DF. “Infelizmente não poderei ler meu discurso hoje. Quem sabe um dia”, disse o jovem, ao abrir sua saudação a 82 colegas que, como ele, receberam a carteira da OAB/DF em solenidade realizada na tarde desta quarta-feira (27/11).

Deficiente visual desde os 10 anos, Jefferson Conrado contou aos novos advogados e advogadas que perdeu a visão após ser diagnosticado com um tumor no cérebro. “Perdi minha visão por completo, perdi parte da minha infância, perdi amigos e colegas em razão do preconceito. A vida de um deficiente visual não é fácil”, disse.

Jefferson Conrado narrou as dificuldades cotidianas de acesso aos espaços e serviços enfrentadas pelos deficientes. “Sempre fui eu quem tive de me adaptar ao mundo e não o mundo a mim. Diante deste cenário, eu poderia ter desistido, ficado em casa e até me apoiado em algum benefício de governo, mas aprendi com a minha deficiência que todas as minhas dificuldades e limitações nada mais são que oportunidades de crescimento”, disse o novo advogado, que recebeu a carteira de número 63.704.

Jefferson Conrado ressaltou que a advocacia não é fácil. “Não é brincadeira lidar com a honra, a intimidade e o patrimônio alheios. É uma responsabilidade grande, mas não estamos aqui por acaso, não chegamos aqui por dó ou pena, chegamos aqui porque nos esforçamos. E a mesma dedicação que nos trouxe até esta solenidade nos fará profissionais de sucesso”, concluiu, sob fortes aplausos da plateia e da mesa, formada pela diretoria, membros de comissões e de subseções da OAB/DF, além de conselheiros federais e representantes da Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal.

A paraninfa da turma, Ana Carolina Franco, que é diretora tesoureira da Caixa de Assistência e conhecida carinhosamente como Carol Franco, parabenizou o jovem “pelo discurso brilhante”. “Você é um exemplo para todos nós. Obrigada por compartilhar a sua vida conosco”, agradeceu.

Destino
Carol Franco também subiu à tribuna em um momento especial. “Quis o destino que a data de escolha para paraninfa desta turma fosse a mesma em que recebi minha carteira da Ordem, seis anos atrás. No dia 27 de novembro de 2013 eu estava sentada no lugar de vocês e este talvez seja o maior ensinamento que eu possa trazer: muitas vezes as circunstâncias da vida definirão onde e quando vocês estarão, porém cabe a cada um trabalhar para que o universo conspire favoravelmente. Houve literalmente uma conspiração do universo, aliado ao meu esforço contínuo, para que eu estivesse aqui”, relembrou. “Estar nesta tribuna é um reconhecimento efetivo do meu trabalho”, comemorou.

A advogada citou ainda outra dupla coincidência. “É importante fazer opções na carreira e persistir. Naturalmente isso levará vocês a descobertas de áreas de atuação. Ao ter certeza da minha, eu busquei mais desafios e me uni a um grupo com o firme propósito de mudar a advocacia do Distrito Federal. E fui convidada para apadrinhar esta turma justamente na semana que comemora um ano em que fui eleita diretora tesoureira da Caixa de Assistência”, disse.

Carol Franco ressaltou que, desde então, tem atuado com o atual grupo gestor para otimizar gastos e investir em novas soluções para a advocacia. “Vocês saberão melhor do que eu sabia seis anos atrás como construir um modelo de negócios, como encontrar um nicho de trabalho e enfrentar o mercado, mas nada substitui o esforço pessoal e a certeza de que seus clientes terão em vocês os maiores interessados nas causas deles”, completou. Além de trabalhar para favorecer as circunstâncias da vida e da importância da persistência, Carol Franco deixou ainda outro conselho: “ninguém cresce sozinho. Façam parcerias na carreira e na vida. Não temam, enfrentem”, recomendou.

Porto seguro
O presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Júnior, ressaltou a importância da cerimônia. “Esta solenidade é de longe a mais emocionante que temos na Casa. É dia de chorar, se emocionar, tirar aquelas fotos que vocês jamais tirariam”, disse, cumprimentando especialmente o orador. “Jefferson, estamos unidos mentalmente e pelo coração. Tenha a Ordem como um porto seguro, uma casa para recorrer quando tiver dificuldade”, disse.

Délio Lins fez um agradecimento especial também à paraninfa. “Queremos sempre colocar aqui alguém que represente os valores que esta cerimônia traz. E a Carol está aqui porque ela é Carol. Ela é nossa tesoureira. É uma advogada jovem, iniciante e que vem trilhando um caminho de sucesso, sempre de forma ética. Essa alegria dela é a que vejo estampada nos olhos de vocês. Guardem sempre este brilho nos olhos”, afirmou.

A vice-presidente da Seccional e idealizadora do programa Carreiras OAB/DF, Cristiane Damasceno, e o presidente da subseção de Águas Claras, Eric Gustavo de Góis, também saudaram os novos advogados e advogadas. “Tirem o foco dos problemas e das decepções e coloquem no sonho. Vocês começaram a subida hoje e estamos aqui para apoiá-los”, frisou Cristiane.