Ministro Barroso lança duas obras na próxima quarta (13)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso lança as obras “A Judicialização da Vida e o Papel do Supremo Tribunal Federal” (Fórum) e “Um Outro País” (Fórum), no próximo dia 13, às 19h, no Restaurante Le Jardin du Golf. Jurista, professor e magistrado brasileiro, Barroso é ministro do STF desde 2013 e em sua carreira já apresenta uma evolução em resolver mais de 3 mil processos desde sua posse.

Na obra “A Judicialização da Vida e o Papel do Supremo Tribunal Federal”, o ministro destaca pontos como o Judiciário e o combate à corrupção e seleciona doze decisões históricas do Supremo Tribunal Federal.

“Os livros contém minhas reflexões mais recentes sobre judicialização quantitativa e qualitativa da vida brasileira, combate à corrupção, precedentes e outros temas da atualidade como a descriminalização das drogas e do aborto”, ressalta o ministro Barroso ao comentar sobre as obras.

A obra “A Judicialização da Vida” foi separada em duas partes, a primeira contém três capítulos doutrinários, nos quais se analisam as relações entre o Direito e a política, a atuação do Supremo Tribunal Federal brasileiro e os papéis desempenhados pelas cortes constitucionais pelo mundo afora.

A segunda parte apresenta cinco votos do ministro em questões polêmicas, envolvendo foro privilegiado, aborto, execução penal após o 2º grau, descriminalização da maconha e a discussão do sistema punitivo brasileiro. Teoria, prática e reflexão crítica reunidas em uma obra que documenta a atualidade da jurisdição constitucional no Brasil.

O livro “Um Outro País” aborda as transformações no Direito, na ética e na agenda do Brasil.

O lançamento dos livros serão na próxima quarta-feira (13), às 19h, no Restaurante Le Jardin du Golf (SCES Trecho 2 Clube de Golfe).

Com informações do Migalhas

Jovem advocacia quer acabar com cláusula de barreira

O Colégio de Presidentes de Comissões da Jovem Advocacia lançou nesta terça-feira (28) uma campanha pelo fim da cláusula de barreira nas eleições da Ordem. A proposta permite aos advogados com menos de cinco anos de profissão concorrer a eleições, e não apenas votar como ocorre hoje em dia. O encontro aconteceu durante a XXIII Conferência Nacional, em São Paulo, e teve forte participação da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante da OABDF (CAAI), representada por seu presidente, Tiago Santana de Lacerda, que foi o relator da proposta da campanha sugerida ao Colégio.

Para Santana de Lacerda, o argumento se respalda pela falta de coerência em que jovens advogados podem fazer sustentação oral no Supremo Tribunal Federal (STF) e participar em qualquer campanha eletiva para cargos do legislativo, mas o mesmo não ocorre se precisam se candidatar a conselheiros da OAB nos 5 primeiros anos de profissão.

Segundo ele é imprescindível que os advogados jovens tenham esse acesso: “Os jovens advogados e advogadas precisam ter abertura para participar da vida política institucional da classe. O fim da cláusula de barreira é a principal medida para a efetivação da igualdade e da participação da Jovem Advocacia no processo eleitoral da OAB”, afirmou.

Camilo Noleto, presidente do Conselho Jovem, afirmou que é necessária uma mobilização dos líderes da jovem advocacia para garantir os direitos requisitados. “Precisamos de um esforço enorme dos conselhos seccionais como forma de dar efetividade na proposta e conseguir os avanços necessários nos projetos de Leis em trâmite no Congresso, pois o assunto é antigo nos debates da jovem advocacia por todo país”.

A causa já ganhou o apoio de inúmeros conselheiros jovens de outras Seccionais e mobilizou também o presidente do Conselho Federal, Claudio Lamachia. “Vivemos tempos difíceis, e sabemos que quem mais sofre é quem está iniciando a carreira. Temos uma profissão que luta pela liberdade, pela honra e, muitas vezes, pela vida das pessoas. A jovem advocacia precisa participar ativamente da OAB, precisamos derrubar a cláusula de barreira”, afirmou o presidente ao participar de parte do encontro.

No evento foram abordados ainda temas como a criação de um Conselho Federal Jovem, campanha de incentivo à participação da mulher advogada na política institucional e enfrentamento no mercado de trabalho, cursos de Direito totalmente à distância e a instituição do Dia Nacional da Jovem Advocacia.

O projeto tem apoio e simpatia do presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto: “já no primeiro semestre de advocacia ingressei na política de Ordem, o que foi muito importante para mim. Esse pleito merece todo nosso carinho atenção, sou muito afinado com a jovem advocacia”.

Carta da XXIII Conferência Nacional da Advocacia Brasileira

A XXIII Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, realizada entre os dias 27 e 30 de novembro, divulgou na quinta-feira (30) a carta do evento. O texto foi elaborado a partir das conclusões dos 40 painéis e mais de 50 eventos especiais da Conferência, que teve como tema “Em Defesa dos Direitos Fundamentais: Pilares da Democracia, Conquista da Cidadania”. Nela os advogados destacam atual conjuntura política e institucional do país e consideram as preocupações e o compromisso da classe com os princípios que fundamentam o Estado Democrático de Direito, em relação aos quais não se pode jamais admitir qualquer forma de retrocesso. O texto foi lido por Eduarda Mourão, presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada da OAB.

Confira a íntegra da Carta da XXIII Conferência Nacional da Advocacia Brasileira:

CARTA DA XXIII CONFERÊNCIA NACIONAL DA ADVOCACIA BRASILEIRA

As advogadas e os advogados brasileiros, reunidos em sua XXIII Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, na cidade de São Paulo, para discutir assuntos relacionados ao tema central “Em Defesa dos Direitos Fundamentais: Pilares da Democracia, Conquista da Cidadania”, tendo em vista a atual conjuntura política e institucional do País e considerando as preocupações e o compromisso da classe com os princípios que fundamentam o Estado Democrático de Direito, em relação aos quais não se pode jamais admitir qualquer forma de retrocesso, proclamam:

O Brasil não suporta mais a corrupção. Investigá-la não é ser contra a política e, sim, qualificar o ambiente político do País. A OAB é intransigente no combate à corrupção, que há de ser feito de acordo com a lei, pois não se coíbe um crime cometendo outro, por meio de atalhos processuais que burlem o devido processo legal e o direito à plena defesa, à presunção de inocência e ao contraditório.

São inaceitáveis quaisquer formas de desrespeito às garantias da nossa profissão. A criminalização das violações das prerrogativas da advocacia é uma conquista inadiável, por reforçar a concepção de que não lutamos por privilégios, mas por condições plenas de defesa da cidadania. A advocacia é, em essência, a verdadeira defensora da liberdade, do patrimônio, da honra, da dignidade e, muitas vezes, da própria vida.

A transparência é um direito fundamental para o aprimoramento da cidadania e um dever do Estado em prol da ética, da eficiência e do combate à corrupção, devendo-se adotar política pública obrigatória de coleta de dados de interesse da coletividade, de forma atualizada e de fácil acesso, visando ao planejamento, execução e fiscalização em todos os níveis de governo.

É inadmissível a intolerância, sob qualquer de suas formas. Cabe à advocacia resguardar as garantias constitucionais dos direitos fundamentais e resgatar os valores da Constituição da República, os quais representam o triunfo dos direitos humanos sobre o arbítrio, da cidadania sobre a opressão.

É indispensável equacionar a falta de capacidade instalada do Poder Judiciário, com diversas comarcas sem juízes e sem servidores, o que agrava ainda mais a morosidade processual, em prejuízo dos jurisdicionados e desrespeito à garantia da razoável duração do processo.

A Ordem precisa da força das mulheres e a classeapoia o Manifesto “Por Mais Mulheres na OAB”, como instrumento de efetivação da igualdade de gêneros.

Aos Jovens Advogados deve ser proporcionada educação continuada por intermédio das Escolas Superiores e da Escola Nacional de Advocacia, buscando-se o aprimoramento do exercício profissional e a adoção de políticas permanentes de seu fortalecimento e sua valorização.

O Exame da Ordem, como prova de suficiência, constitui uma certificação de qualidade técnica mínima, assim como instrumento de defesa da qualidade do ensino jurídico. Sua manutenção e defesa são obrigatórias, pois o instituto visa à proteção da sociedade.

O novo Código de Ética e Disciplina da Advocacia, que estabelece as regras e os princípios de conduta que conferem à categoria o status de agente indispensável à administração da Justiça, impõe a observância dos deveres pessoais, profissionais, corporativos, políticos e sociais dos advogados.

Todo poder emana do povo. A advocacia brasileira exorta a sociedade a participar de uma grande corrente de conscientização sobre o dever cívico do voto e suas consequências para a Nação, na oportunidade em que este se exercerá novamente nas eleições vindouras.

São Paulo, 30 de novembro de 2017.

Ordem dos Advogados do Brasil

“Cidadão não deve se afastar da política”, diz Bruno Rangel

O Brasil está se aproximando de mais uma eleição. Em 2018 os cidadãos terão que escolher seus representantes nos âmbitos federal, estadual e municipal. A fim de que o eleitor entenda cada vez mais sobre a política do país, a Comissão de Direito Eleitoral da OAB/DF, promoveu mais uma palestra do ciclo diálogos eleitorais na noite de quarta-feira (29).

Segundo Bruno Rangel, presidente da Comissão Especial de Direito Eleitoral, o objetivo é fazer com que o cidadão de bem não se afaste da política. “Como Comissão tentamos esclarecer que existem políticos corruptos que merecem ser penalizados e existe a política enquanto instrumento de pacificação social e promoção de direitos em uma sociedade cada vez plural”, afirmou.

Para o presidente, apesar dos escândalos políticos na mídia, não se pode afastar o assunto das conversas cotidianas, pois debater o assunto é exercer os direitos enquanto cidadãos. Para ele, a OAB/DF é essencial nesta caminhada por suscitar os temas importantes e promover debates que viabilizam que o cidadão conheça mais a fundo esse cenário.

A doutora em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e conselheira da OAB do Rio de Janeiro, Vânia Siciliano Aieta, afirmou que o país passa por uma crise institucional. Na ocasião, ela lançou o livro “Criminalização da Política”, de sua autoria, lançado pela editora Lumen Juris. A obra é uma defesa à legalidade da advocacia. “A moral das ruas está ganhando uma importância maior do que as leis, e o juízes estão criando Direito, em vez de aplicá-lo”, explicou.

A vice-presidente da comissão, Cristiane Britto também compôs a mesa.

Comissão de Direito Administrativo dá início a projeto palestras

Com o objetivo de congregar temas do Direito Administrativo de uma maneira dinâmica, com explanações objetivas, surgiu o projeto “Palestras Dinâmicas”, encabeçado pela Comissão de Direito Administrativo da OAB/DF. Na noite desta quarta-feira (29), a Casa recebeu o procurador do Distrito Federal Leandro Zannoni para ser o primeiro palestrante.

O presidente da Comissão, conselheiro Wesley Bento, explicou que esta também é uma das formas de prestigiar o talento dos próprios membros da Comissão. “Recebemos advogados muito bem qualificados na Comissão, que têm muito a contribuir. Nosso interesse é enriquecer as discussões de interesse da advocacia administrativista”, contou.

Leandro Zannoni, procurador do Distrito Federal e consultor Jurídico Adjunto da Governadoria, falou sobre a exigência de certificados em licitações tanto para selecionar as empresas, com relação a habilitação, quanto para a escolha do objeto que vai ser licitado. Zannoni também fez uma análise da legislação que trata dessas exigências e da jurisprudência, como os Tribunais estão lidando com este tema. Por fim, Zannoni concluiu que “os Tribunais de Contas não têm uma posição consolidada sobre o assunto, porém tendem a proibir, já o Poder Judiciário tende a permitir essas exigências”.

Cursos de Direito devem ensinar gestão, defende Costa Couto

Em sua explanação na Conferência da Advocacia, realizada na manhã desta quarta-feira (29), o presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto, pediu que a OAB, por meio dos órgãos competentes, busque a presença de matérias afetas à gestão de escritórios na grade curricular dos cursos de Direito. A votação da proposta foi aprovada pela maioria dos presentes.

A proposição surgiu após Costa Couto falar sobre como se deve estimar e valorizar os honorários. Segundo o presidente, muitas vezes o jovem advogado não consegue perpetuar-se na profissão porque a faculdade não ensina sobre honorários. Por isso, o ensinamento seria muito bem vindo pela jovem advocacia.

Além disso, o presidente compartilhou que, antes, o advogado era um amigo da família, bastava ganhar a causa para que o cliente ficasse satisfeito. “Hoje, se tiver qualquer problema durante o processo, o cliente procura outro advogado. Construir uma marca é um grande desafio. Mantê-la é um desafio ainda maior. O mais difícil não é chegar ao preço ideal de honorários, mas ouvir o sim do cliente. Ganhe confiança, mostre expertise e, só depois, passe o preço. O preço mínimo é mais importante que o preço máximo. Evite prejuízos”, instruiu Couto.

Ao concluir os trabalhos, o presidente da mesa, Alexandre Cesar Dantas concordou com o presidente da Seccional cobrou a valorização do profissional. “Temos que evitar o leilão do nosso serviço ou será desconsiderado o que realmente valoriza o trabalho”.

Além desses participaram do painel o desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Kassio Nunes Marques; o presidente da OAB de Goiás, Lúcio Flavio Siqueira de Paiva; o diretor pedagógico do Damásio Educacional, Darlan Barroso; o professor da Universidade Federal do Paraná, Eduardo Talamini; o advogado, Roberto Rosas e o advogado e membro da OAB de Minas Gerais, Raimundo Cândido Junior.

Nova diretoria do IADF toma posse

Na noite desta quarta-feira (29), ocorreu a posse da diretoria que estará à frente do Instituto dos Advogados do Distrito Federal (IADF), no triênio 2018/2021. A cerimônia contou com a presença de diversos conselheiros seccionais e inúmeros advogados.

O presidente da Seccional, Juliano Costa Couto, destacou que é uma honra acompanhar de perto o excelente trabalho que a diretoria do IADF faz pelos advogados. “Fico orgulhoso em acolher e receber o Instituto. É uma alegria ver a história da Ordem acontecer aqui”, ressaltou.

Ao passar o mandato para o novo presidente, José Saraiva, ex-presidente do IADF no triênio 2014/2017, ressaltou que foi uma grande honra estar à frente do instituto. “Para mim foi um grande aprendizado. Levo as marcas dos erros, mas também as lembranças sinceras de todos aqueles que nos incentivaram e nos acompanharam durante estes anos”

O presidente empossado, ministro Cláudio Santos, afirmou que vai seguir a mesma linha adotada pelas últimas gestões. “A linha deles é pautada pelo nosso estatuto, seguirei com ela ”, afirmou. Segundo o estatuto, a razão da existência do IADF é o culto ao Direito. Por ser uma instituição cultural, é voltada para o ideal democrático, para a defesa das instituições do Poder Judiciário e também da advocacia em geral.

Por isso, o presidente disse que incentivará a produção cultural e científica jurídica. “Prezo bastante a publicação de artigos e livros, espero que esta gestão seja muito produtiva neste sentido”, concluiu.

O vice-presidente do IADF e desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE/DF), Jackson Domenico, afirmou que “como vice-presidente, seguirá o direcionamento dado pelo presidente [Cláudio Santos] e, desta forma, poderá agregar o máximo possível no que venha a multiplicar a cultura no meio jurídico, sobretudo na advocacia”

Além da nova diretoria do IADF, compuseram a mesa do evento o ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), José Delgado; o ministro aposentado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Pedro Gordilho; o corregedor do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Cruz Macedo. Além destes, o ministro Humberto Martins, do STJ, compareceu à cerimônia.

Confira os componentes da diretoria:

Presidente: Cláudio Santos

Vice-presidente: Jackson Domenico

Diretora secretária: Renata Viana

Diretor financeiro: Eduardo Lycurgo Leite

Diretor cultural: José Augusto Delgado

Diretor de comunicação: Estefânia Viveiros

Orador oficial: Pedro Augusto de Freitas Gordilho

Sede da Seccional não terá expediente nesta quinta (30)

Em razão do feriado Distrital desta quinta-feira (30/11), quando é comemorado o Dia do Evangélico, a sede Seccional da OAB/DF não terá expediente. 

Nos fóruns, o expediente na Secretaria e nos Ofícios Judiciais do Distrito Federal será normal, tendo em vista que o TJDFT é um órgão federal com jurisdição local. As salas dos advogados nos tribunais estarão abertas normalmente.

O entendimento não alcança os cartórios extrajudiciais, que não terão expediente no dia 30/11, conforme previsto no art. 2º, § 1º, inciso II, alínea “m”, do Provimento Geral da Corregedoria aplicado aos Serviços Notariais e de Registro.

Seccional do DF é representada na Conferência da Advocacia

Em sua vigésima terceira edição a XXIII Conferência Nacional da Advocacia ocorre no Pavilhão de Exposições do Anhembi, com o tema “Em defesa dos direitos fundamentais: Pilares da democracia, conquistas da cidadania”. O evento é uma parceria entre Conselho Federal e OAB São Paulo. Nesta edição, a Seccional do Distrito Federal contou com inúmeros palestrantes que a representaram nos painéis temáticos.

Nesta terça-feira (27), o advogado Esdras Dantas de Souza falou sobre a multiparentalidade socioafetiva, na palestra “Direito Civil na Atualidade”. Em sua explanação defendeu que “muitas pessoas não estão ligadas pelo vínculo biológico, mas estão ligadas pelo afeto e pela convivência. Esses dois requisitos são fundamentais para que haja o reconhecimento do parentesco socioafetivo”.

Bruno Rangel, presidente da Comissão Especial de Direito Eleitoral da OAB/DF, participou do painel que discutiu as regras e condições para os partidos políticos. “É notória uma crise de identidade tanto na expectativa da população em relação à Justiça Eleitoral quanto em relação aos políticos. É preciso estabelecer regras para partidos políticos, começando com uma distribuição qualitativa do fundo partidário”, ponderou.

Já nesta quarta-feira (29), Hellen Falcão, conselheira seccional e vice-presidente da Comissão Especial de Direito da Tecnologia e Informação da OAB nacional, palestrou sobre “o Futuro do Processo Judicial Eletrônico” e explicou sobre o espaço digital, em especial o Ransomware, tipo de software nocivo que restringe o acesso ao sistema infectado e cobra um resgate para que o acesso possa ser restabelecido.

Já Thais Riedel, presidente da Comissão de Seguridade Social, falou sobre a reforma previdenciária, a proteção do risco na Constituição de 1988 e o princípio da vedação do retrocesso.

Alfredo Brandão membro da Comissão da Advocacia Pública dos Estados e do Distrito Federal, também participou da Conferência, no painel 37, que teve como tema “Advocacia Pública”. “Discutimos assuntos ligados ao desempenho das atribuições constitucionais e legais do advogado públicos”, explicou. O painel do qual ele fez parte é do Eixo 5 do evento, denominado “Protagonismo da Advocacia: Valorização, Prerrogativa, Ética e Ensino Jurídico”.

ENA e ESAs se reúnem na Conferência Nacional da Advocacia

 

A Escola Nacional de Advocacia (ENA) realizou na tarde desta terça-feira (28), durante a XXIII Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, em São Paulo, a 11ª reunião do Conselho Consultivo da instituição. No encontro, presidido pelo diretor-geral da escola, José Alberto Simonetti Cabral, foram debatidos temas de interesse da ENA e apresentados novos projetos.

Carolina Petrarca, conselheira federal e coordenadora do evento, contou que até agora já foram sorteados 10 bolsas de pós graduação, o lançamento de 15 livros e uma ferramenta gratuita de diagnóstico de gestão de escritórios de advocacia, coordenado por ela.

Ao fazer um apurado do evento, Carolina observou que a reunião das Escolas Superiores de Advocacia (ESAs) e da ENA serviu para discutir meios que possam atrair os advogados a buscarem cada vez mais conhecimento e atualização jurídica dentro da OAB. Por fim, Carolina ainda adiantou que a Escola Nacional de Advocacia prepara o lançamento de uma pós graduação em advocacia avançada em conjunto com todas as demais Esas.

A Escola está com um estande na feira jurídica do evento, confira aqui mais informações.