Projeto: Estefânia debate O homem que fazia chover

A presidente da OAB-DF, Estefânia Viveiros, participou na noite desta terça-feira (30) do debate promovido pelo Conselho Federal no projeto Leia Cinema. O filme desta semana foi “O homem que fazia chover”.

O longa-metragem é uma adaptação do romance de John Grisham, sobre um advogado jovem e idealista que consegue o maior processo de sua vida. O jovem advogado desempregado é a única esperança de um casal que não consegue obter de uma companhia de seguros dinheiro para a cirurgia do filho, que tem leucemia e precisa de um transplante de medula óssea para salvar sua vida. Além disso, o filme ainda destaca um inquieto “quase-advogado”, cuja especialidade é ser reprovado no exame da Ordem dos Advogados.

O debate gerou em torno das dificuldades do advogado iniciante e a ética no exercício profissional. Dentre os diversos aspectos presentes na exibição, a presidente da OAB-DF, Estefânia Viveiros, destacou a lei federal contra a captação de clientela. “O nosso estatuto ele veda a propaganda para angariar uma quantidade de causas”, disse. A presidente da OAB-DF lembrou a importância de uma advocacia preventiva para redução de litígios.

Quanto ao Exame de Ordem, comentou que a prova apenas exige requisitos básicos para o exercício da advocacia. Em relação à ética profissional, Estefânia ressaltou o ritmo acelerado que o Tribunal de Ética da OAB-DF tem trabalhado na gestão atual. “O advogado tem de estar centrado na ética. Quando vão contra estes princípios, a Ordem faz seu dever de casa”, disse ela.

Para encerrar, Estefânia falou do artigo 6º. Do Estatuto da Advocacia e da OAB que dispõe: “não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos”. “O advogado deve conhecer seus direitos, se impor e ter suas prerrogativas respeitadas”, completou.

O debate contou com a presença do organizador do projeto, o advogado Cláudio Marks, o advogado e professor, Vadin Arsky, e a membro da Comissão OAB Jovem, Patrícia Duarte.

A próxima exibição do projeto Leia Cinema será o filme “Testemunha de acusação”, no dia 5 de junho, às 20h, no auditório do Conselho Federal da OAB.

OAB Jovem ganha membro consultor

A Comissão OAB Jovem ganhou mais um integrante. Na última sessão do Conselho Pleno, o advogado e professor Leonardo Mundim tomou posse como membro consultor da Comissão no intuito de passar aos advogados em início de carreira suas experiências profissionais.

“A posse na Comissão OAB Jovem formalizou a colaboração que eu já venho prestando aos projetos da Comissão. Empolga-me a idéia da OAB presente desde o início da atividade profissional na advocacia, já que esta é a fase em que o advogado e a advogada mais necessitam de apoio e estímulo”, disse Leonardo Mundim, que também é membro da Comissão de Assuntos Constitucionais da OAB-DF.

:: Conheça a Comissão OAB Jovem

PRESIDENTE: Conselheiro Dr. Jacques Mauricio Ferreira Veloso de Melo VICE-PRESIDENTE: Conselheiro Dr. Castruz Catramby Coutinho MEMBROS: Dr. Almir Francisco Gomes Filho Dr. Bruno de Siqueira Pereira Dr. Cláudio Andrei Canto da Silva Dr. Cristian Xavier Barreto Dr. Dino Araújo de Andrade Dr. Eduardo Galvão Dra. Elaine Costa Starling de Araújo Dr. Fábio de Souza Tavares Dr. Gustavo Vasconcelos Souza Dr. Hector Freitas Dr. Leonardo Henrique Mundim Moraes Oliveira Dr. Leonardo Mendonça Marques Dr. Marlon Tomazette Dra. Patrícia Duarte Ferreira Dr. Renato Borges Barros Dr. Max Rezende Braga Dr. Tiago Mundim Brito

Comissão do Senado aprova reorganização do Judiciário do DF

O Projeto de Lei que dispõe sobre a Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e Territórios foi aprovado na última quarta-feira (24) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal. A matéria será encaminhada para deliberação do Plenário do Senado Federal e, em seguida, retorna à Câmara dos Deputados.

No ano passado, a presidente da OAB-DF, Estefânia Viveiros, visitou os fóruns do DF com o Corregedor do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), desembargador Eduardo Alberto de Moraes Oliveira. Durante as visitas, foi possível conhecer de perto as dificuldades de cada região. “A Organização Judiciária do DF tende a oferecer a prestação de um serviço mais célere da justiça”, disse Estefânia. O novo projeto prevê a criação de novas Varas e Juizados no DF e ampliação do quadro de servidores do judiciário local.

O anteprojeto foi encaminhado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), no final de 2004, ao Congresso Nacional para substituir a Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal, datada de 1991. “Hoje, está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e vai ampliar tudo: juízes, foros, varas”, explica o Corregedor do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), desembargador Eduardo Alberto de Moraes Oliveira.

A atual Lei de Organização Judiciária está em vigor desde 1991 e se encontra defasada diante da criação de novas regiões administrativas e do crescimento da população. Estudo realizado pela comissão técnica responsável pela elaboração da proposta de lei apontou que em 1996 o DF tinha cerca de 1,820 milhão de habitantes. Naquele ano, foram distribuídos pouco mais de 102 mil processos. Do ano de 96 a 2002 (ano da elaboração do anteprojeto que serviu de base ao projeto atualmente em tramitação), houve um crescimento médio maior do que 115% na distribuição de processos em todas as varas do DF. Diante desses dados, chegou-se à estimativa de um aumento de 83,27% de processos entre 2002 e 2012. .

Artigo: Estefânia fala do “Retrato das ruas”

Confira artigo da presidente da OAB-DF, Estefânia Viveiros, publicado no sábado (27), no Jornal de Brasília:

Retrato das ruas

A imprensa brasileira vive momentos de reflexão desde que facções criminosas espalharam terror em alguns estados, principalmente no mais populoso e rico do País – São Paulo. Os jornais, por definição, expressam razão e sentimento de uma sociedade, e nesse caso, durante alguns dias, o que vimos foi o noticiário das ruas ocupar (algo raro) as primeiras páginas de todos os grandes jornais brasileiros, trazendo, no seu rastro, a imprensa hebdomadária, em geral ocupada com os bastidores da política. Brasília, mais do que qualquer outra cidade brasileira, razões óbvias, recebe uma influência enorme do poder, fazendo com que jornais e jornalistas, naturalmente, tendam a acreditar que fora dele não há notícia. Esse fenômeno não é exclusivo nosso, verifica-se em todo o mundo, e decorre, segundo alguns estudiosos dos meios de comunicação, da necessidade de fortes emoções nesse campo, ou quase incapacidade de viver sem denúncias. Percorrendo as complexas aglomerações humanas que compõem o chamado “Entorno” do Distrito Federal é que percebemos as profundas, gritantes, diferenças sociais entre as ditas comunidades de periferia e aquela dá expediente na Esplanada dos Ministérios. É hábito tratarmos nomes de personagens precedidos de cargos, ignorando os anônimos fulanos de tal, até o momento em que um deles se transforma em Marcos Willians Herbas Camacho, Marcola. Pouca gente se importa a situação dos familiares de presidiários no Distrito Federal, que precisam matar serviço porque as visitas somente são permitidas em dias úteis, para que não seja prejudicada a folga de fim de semana da administração penitenciária. Nem com que sejam cumpridos requisitos básicos da Lei de Execuções Penais no que se refere à triagem dos presos, misturando em celas degradantes do estuprador ao estelionatário. O Judiciário, tal como a sociedade, depois da condenação, prefere virar as costas a esse mundo e se completa aí um ciclo de marginalização que vem das ruas, alimentando o crime organizado. Não raro, questiona-se até mesmo o direito de defesa. Em um verdadeiro Estado de Direito, todo acusado tem direito à defesa, independentemente da gravidade do delito ou da repercussão do fato. A decisão judicial, para ser justa, passa necessariamente pelo devido processo legal com amplitude de defesa. Mas o que se observa, nos dias de hoje, é que advogado, ao assumir o seu direito constitucional de defesa dos acusados, passou a ser avaliado pela sociedade com um certo matiz de cumplicidade – não raro, insinuado pelas versões que emanam dos fatos. Isso sem contar com o enorme contingente de advogados que enfrenta as mais prosaicas dificuldades para desempenhar suas atividades profissionais no seu cotidiano. Não se pode nem se deve confundir a figura do acusado com a de seu defensor. O advogado não defende o pecado, mas aquele tido como pecador. A Constituição garante aos cidadãos o direito à ampla defesa. Ao advogado compete a missão de assegurar o pleno exercício desse direito constitucional, ligado indissoluvelmente à cidadania. A Ordem dos Advogados do Brasil há muito batalha para realizar uma eficaz e positiva integração entre os pólos do Poder Judiciário, na crença de que a conquista dessa meta redundará em benefícios para o exercício do Direito e a administração da Justiça. E, mais que isso, os contatos freqüentes entre os segmentos que compõem os pilares deste Poder contribuem de forma decisiva para aproximar a Justiça da sociedade. Com relação à imprensa, é preciso compreender que além dos palácios e monumentos, há um enorme contingente populacional em nossa capital que precisa ser vista, e, sobretudo, ouvida. Enfim, existe a rua, e, nela, os heróis anônimos que talvez tenham muito a nos ensinar e, bem ao gosto da mídia, oferecer emoções fortes sem que necessariamente signifique tragédia, corrupção ou política. Encravada no coração da capital, a Rodoviária do Plano Piloto reflete bem o contraste entre o moderno e o atraso, o imaginado e o real, principalmente naqueles momentos apressados de fim de expediente, quando tudo se mistura, caótico, em meio a mendigos que se aquecem em torno de improvisados fogareiros. Impossível não recordar Manuel Bandeira: “Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte? O que eu vejo é o beco”.

Estefânia encerra IV Encontro do Advogado Iniciante

Grandes profissionais e jovens advogados reuniram-se sexta-feira (26) para debater os temas mais relevantes para quem está em início de carreira. O IV Encontro do Advogado Jovem do Distrito Federal lotou o auditório da sede da OAB-DF. O evento teve como foco as expectativas do jovem advogado e as dificuldades do início na trajetória profissional.

O primeiro painel teve como debatedores o vice-presidente da OAB-DF e presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem, Paulo Thompson Flores, e o procurador federal, Cláudio Farag. O tema abordado foi “Exame de Ordem: as dificuldades enfrentadas pelos candidatos”.

Em seguida, foi a vez do ministro José Gerardo Grossi e do advogado Alde da Costa Santos Júnior falarem sobre “O início de carreira da advocacia – receios e expectativas”. O ministro ressaltou a importância de manter uma cultura geral para entender o contexto do cliente. “A profissão exige que sejamos especialistas”, completou ao lembrar que é preciso se especializar também para ser um bom operador do Direito. Já o advogado Alde da Costa Santos destacou o leque de oportunidades que existem para os profissionais de Brasília. “O serviço público e advocacia pública são válvulas de escape”, disse o advogado.

Para encerrar, a presidente da OAB-DF, Estefânia Viveiros, apresentou o painel “As recentes alterações no processo civil – Aplicações práticas e perspectivas”. Ao final do encontro, a presidente agradeceu à Comissão OAB Jovem pelo convite para proferir uma palestra no evento.

O diretor da Escola Superior de Advocacia (ESA-DF), conselheiro Paulo Roque, sorteou vários cursos aos seus presentes.

Encontro: Thompson e Farag debatem as dificuldades no Exame de Ordem

A presidente da OAB-DF, Estefânia Viveiros, abriu o IV Encontro do Advogado Jovem do Distrito Federal na tarde desta sexta-feira (26). Jovens advogados e estudantes lotaram o auditório da OAB-DF para debater os temas mais relevantes para quem está em início de carreira.

Para compor a mesa, foram convidados o presidente da Comissão OAB Jovem, Jacques Veloso, o vice-presidente da Comissão, Castruz Catrambry, o conselheiro Vítor Lara, o presidente do Clube do Advogado, Adéliton Rocha e o ex-diretor-tesoureiro da OAB-DF, Severino Cajazeiras.

O primeiro painel teve como debatedores o vice-presidente da OAB-DF e presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem, Paulo Thompson Flores, e o procurador federal, Cláudio Farag. O tema foi “Exame de Ordem: as dificuldades enfrentadas pelos candidatos”.

Thompson ressaltou que a avaliação do Exame de Ordem é imprescindível para a melhoria do ensino e a qualidade dos profissionais que atuam no mercado. Além disso, já há outras instituições em tempo de aderir a uma prova semelhante. “Outras profissões estão procurando junto ao Congresso a possibilidade de aplicar exames de ingresso na carreira”, contou ele. A exemplo, o Conselho Federal de Medicina já procurou a OAB-DF para saber da experiência de uma avaliação prévia para exercício profissional.

O vice-presidente da OAB-DF ainda destacou o crescimento desordenado das faculdades e a queda na qualidade do ensino jurídico como fatores preponderantes para o mau desempenho dos candidatos.

O procurador Cláudio Farag ressaltou também a vocação para a profissão como um fator relevante no desempenho da advocacia. “Antigamente, as pessoas faziam Direito porque eram tinham vocação. Hoje, alguém olha o valor do salário de um juiz e resolve ser”, disse ele. Mas, para o procurador, a unificação da avaliação seria uma forma de melhorar a forma de obter o registro na Ordem.

Encontro do Advogado Jovem começa às 16h

O IV Encontro do Advogado Jovem do Distrito Federal reúne na tarde desta sexta-feira (26) grandes profissionais e jovens advogados para debater os temas mais relevantes para quem está em início de carreira. “A Ordem está sempre preocupada com os profissionais que estão ingressando no mercado. Por isso, o evento tem como foco as expectativas do jovem advogado e as dificuldades do início na trajetória profissional”, explica a presidente da OAB-DF, Estefânia Viveiros.

O primeiro painel terá como debatedores o vice-presidente da OAB-DF e presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem, Paulo Thompson Flores, e o procurador federal, Cláudio Farag. O tema será “Exame de Ordem: as dificuldades enfrentadas pelos candidatos”.

“O início de carreira da advocacia – receios e expectativas” será a segunda palestra do encontro. O ministro José Gerardo Grossi e

o advogado Alde da Costa Santos Júnior debatem o tema.

Para encerrar, a presidente da OAB-DF, Estefânia Viveiros, apresenta as recentes alterações no processo civil.

O IV Encontro do Advogado Jovem do DF será realizado a partir das 16h, no auditório da OAB-DF, na 516 norte.

Escola Jurídica do TRT recebe Estefânia para seminário

A presidente da OAB-DF, Estefânia Viveiros, foi uma das palestrantes do primeiro dia do seminário “Reforma do CPC e o processo do trabalho”, nesta quinta-feira (25), na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. A palestra teve como tema central o Sistema Recursal, diante das últimas alterações processuais.

O seminário é promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho e pela Escola Judicial do TRT da 10ª Região e segue até esta sexta-feira (26). O evento é direcionado aos magistrados e servidores do tribunal. As atividades programadas têm como objetivo levar o expectador a comparar os institutos antigos reformulados com os recém-incluídos e antever os novos posicionamentos da Justiça perante as modificações ocorridas.

Curso: Esdras Dantas apresenta lições de prática forense

O professor e membro honorário vitalício da OAB-DF, Esdras Dantas, será instrutor do 24o. Curso de Prática Forense Civil. Além dele, as aulas também serão ministradas pelo juiz federal e professor, João Luiz de Souza.

O curso tem como público-alvo as pessoas que possuem formação acadêmica em Direito mas estão afastadas do mercado de trabalho. Principalmente, aqueles que exerciam cargo incompatível com a advocacia e hoje estão aposentados. “Além de desenvolver um trabalho focado na elaboração de peças, o curso apresenta aos alunos as recentes alterações do Código de Processo Civil e, sobretudo, como funciona a tramitação dos processos nas varas. É um bom curso para quem quer retornar as atividades forenses”, explica o membro honorário vitalício da OAB-DF, Esdras Dantas.

O programa é composto de duas partes. A primeira engloba os conhecimentos teóricos sobre a organização judiciária do DF, Juizados Especiais (Federal e Estaduais – Leis 10.259/2001 e 9.099/95, Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, assim como as novas alterações do CPC – Leis 11.187, 11.276, 11.277 e 11.232.

A segunda parte do curso é focada na prática profissional. As aulas terão início no dia 5 de junho, com carga horária de 30h. Para obter mais informações, os interessados devem entrar em contato pelos telefones 3328 3302 ou 3328 4058.

Estefânia compõe júri do Prêmio Engenho de Comunicação 2006

A presidente da OAB-DF, Estefânia Viveiros, participa da entrega do Prêmio Engenho de Cominicação 2006 na noite desta quarta-feira (24). Os salões da Embaixada de Portugal irão receber jornalistas e representantes de veículos de comunicação indicados para o prêmio. Neste ano, as personalidades da Comunicação homenageadas serão os jornalistas Sophia Wainer, Liana Sabo e Massimo Manzolillo (in memorian).

Além da presidente da OAB-DF, o júri foi composto pelo presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, pela presidente da Câmara do Livro de Brasília, Íris Borges, pelo secretário de Comunicação da Câmara Federal, William França, e por Hélio Doyle, representando a Abracom e a Unb. É a segunda vez que Estefânia é jurada do prêmio.