Comissão de Direito Desportivo discute greve dos árbitros com presidente do sindicato - OAB DF

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DÉLIO LINS

Comissão de Direito Desportivo discute greve dos árbitros com presidente do sindicato

A Comissão de Direito Desportivo da OAB/DF recebeu em sua reunião, na quarta-feira (25/01), o presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Distrito Federal (SAF/DF), José Caldas de Souza. Por conta de um impasse com a Federação Brasiliense de Futebol (FBF), o sindicato ameaça uma paralisação da classe às vésperas do campeonato profissional candango. A Ordem busca mediar as negociações entre as entidades, com vistas a preservar a integridade da competição que se iniciará em 12 de fevereiro.

O SAF/DF alega que a nomeação de Alexandre Andrade para a presidência da Comissão Distrital de Árbitros de Futebol (CDAF/DF) não considerou a opinião da categoria, mas atendeu as reivindicações dos clubes de futebol dirigidas a Miguel Alfredo, administrador provisório da Federação. “Isso é inaceitável. Em nenhum lugar do Brasil isso acontece. Quem indica é o sindicato, em consenso com a Federação”, disse José Caldas.

Miguel Alfredo alegou razões pessoais em justificativa à sua ausência, porém esteve em contato com a Comissão e se mostrou favorável ao diálogo, tendo inclusive proposto ao SAF/DF a administração colegiada da CDAF/DF, com a participação de membros indicados pelo sindicato, o que se confirmou na reunião.

Diante das considerações de José Caldas e a informação da proposta feita pelo interventor da Federação, o presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB/DF, Fernando Silva Junior, solicitou à FBF o texto de seu Estatuto Social e do Regimento Interno da CDAF/DF, a fim de ser analisada a forma legal do procedimento para as nomeações.

“Levando em conta a possibilidade de ocorrer uma evolução na proposta apresentada, os membros de nossa comissão entenderam que o esclarecimento acerca das atribuições dos que integram a CDAF poderá, eventualmente, equacionar as preocupações sustentadas pelo sindicato, sem prejuízo, é lógico, de uma fiscalização que, em todos os segmentos da sociedade, representa o meio mais eficaz de impedir supostas irregularidades. Conforme entendam as partes, esta comissão permanece disposta a colaborar”, frisou Silva Junior.

Reportagem: Demétrius Crispim Ferreira

Comunicação Social – Jornalismo
OAB/DF