Covid-19: OAB-DF reforça necessidade de organização nas filas de vacinação (Correio Braziliense) - OAB DF

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DÉLIO LINS

Covid-19: OAB-DF reforça necessidade de organização nas filas de vacinação (Correio Braziliense)

Em entrevista ao Correio, o coordenador do Comitê de Gestão Emergencial da covid-19, Paulo Maurício Siqueira, falou sobre o cancelamento do cadastro prévio para vacinação: “Essa obrigatoriedade nunca foi necessária antes”

Para a Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), a Secretaria de Saúde do DF não se esforçou para garantir uma melhor organização das filas de pessoas a serem vacinadas contra a covid-19. Em entrevista ao Correio, na tarde desta quarta-feira (21/7), o diretor tesoureiro e Coordenador do Comitê de Gestão Emergencial da covid-19, Paulo Maurício Siqueira, reforçou a importância do DF fornecer vacina para todos e de ter organização nas filas.

De acordo com o advogado, a OAB-DF já havia encaminhado uma série de ofícios ao Governo do Distrito Federal (GDF) apresentando as dificuldades causadas pelo credenciamento para vacinação por idade. “Nem todos têm acesso à internet para efetuar o credenciamento e, além disso, muitos estavam enfrentando dificuldades para agendar a vacina”, pontua. Devido a isso, a seccional entrou com uma ação civil pública, há três semanas, requerendo o cancelamento do cadastro prévio (leia mais abaixo).

De acordo com Paulo, o cadastro prévio é ilegal. “Essa obrigatoriedade nunca foi necessária antes”, diz. A decisão da justiça foi favorável, mas, antes de ser divulgada, o coordenador do comitê contou que houve uma antecipação de cancelamento do cadastro prévio por parte do GDF. “O secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, disse que vai dar fila. Mas já nos manifestamos. Será enviado um ofício, dizendo que não é razoável que haja fila, e sim que se faça necessária a devida organização. O GDF e a União têm o levantamento de pessoas que fazem parte dos respectivos grupos, então não se justifica essa desorganização”, completa.

Confira a matéria completa no site do Correio Braziliense