O Sindicato dos Delegados de Polícia do Distrito Federal (Sindepo/DF) prestou na manhã desta terça-feira (14) uma homenagem à presidente da OAB/DF, Estefânia Viveiros. Ela foi reconhecida como uma personalidade que ajuda a polícia e recebeu uma placa de condecoração. “É uma justa homenagem, simboliza todo o carinho que os delegados e a Polícia Civil têm pela senhora”, disse o presidente do Sindepo/DF, Mauro Cezar Lima. Estefânia recebeu a homenagem na sede do sindicato, no Sudoeste. A placa foi entregue pela delegada Iolanda Medeiros. “As minhas palavras são de agradecimento e dedicadas aos delegados e à Polícia Civil do DF, uma categoria admirada por toda sociedade”, afirmou a presidente da OAB/DF. Estavam presentes na solenidade diretores e ex-presidentes do Sindepo, além do diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e ex-ministro dos Esportes, Agnelo Queiroz. Queiroz elogiou o Sindepo pela iniciativa. Segundo o diretor, a presidente da Ordem é “extremamente compromissada com a sociedade”. “Devemos parabenizar e apostar nessa liderança para a nossa cidade”, afirmou Agnelo Queiroz. Estefânia lembrou que fazem parte das carreiras jurídicas não apenas magistrados e promotores, mas também advogados e delegados. “Temos de ser atuantes, independes e respeitosos, cada um com o seu papel, mas buscando a Justiça”, afirmou a presidente da OAB/DF. O presidente do Sindepo falou sobre a relação com os operadores do Direito. “Na OAB só tenho amigos, nunca tratei o advogado como ex adversus”, disse Lima. Precatórios A OAB/DF tem sido parceira dos delegados, principalmente, na luta para garantir o recebimento de precatórios relativos a conquistas salariais da classe. O precatório da Polícia Civil do DF gira em torno de 100 milhões de reais. Estefânia já se reuniu com o secretário de Fazenda, Valdivino de Oliveira, e com o governador do DF, José Roberto Arruda, para estudar uma forma de acelerar o pagamento das dívidas. Na opinião da Ordem, não pagar os precatórios significa descumprir a lei e a Justiça. A idéia, acertada com o governo após a realização de uma audiência pública na OAB/DF, seria pagar os credores à vista. Para tanto, o GDF buscaria financiamentos junto aos bancos. Os acordos seriam homologados Justiça e seria mantido o pagamento anual de 1% das receitas líquidas para os precatórios. No entanto, a crise econômica e a redução de receitas ainda não permitiram avanço nas negociações.