A nova formação do Conselho Nacional de Justiça, que tomou posse na sexta-feira (15), no Supremo Tribunal Federal (STF), entra com o desafio de desenvolver um planejamento estratégico a fim de ampliar o acesso da população ao Judiciário. Segundo a ministra Ellen Gracie, que continua na presidência do Conselho, a busca pela excelência na prestação dos serviços básicos deve ser o principal objetivo do grupo formado por uma “extraordinária base de recursos humanos altamente qualificados”. Com apenas dois anos de formação, essa é a primeira renovação do conselho que conta com onze novos nomes e um conselheiro reconduzido. Durante a posse, o ministro Asfor Rocha, que discursou em nome dos colegas empossados, prometeu rigor no controle de irregularidades no Judiciário. Além disso, o novo corregedor de Justiça disse quer irá trabalhar para dar mais agilidade à área. “Precisamos retocar a operabilidade integrada de todos os órgãos do Poder Judiciário, de modo que se promovam as agilizações tão reclamadas e se dê combate ferrenho ao grande germe da descrença na Justiça, que é a reconhecida morosidade”, afirmou Asfor Rocha. A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Distrito Federal, Estefânia Viveiros, compareceu à cerimônia de posse dos novos membros. A formação do CNJ para o próximo biênio conta com: Francisco César Asfor Rocha, Gelson de Azevedo, Rui Stoco, Mairan Gonçalves Maia Júnior, Altino Pedrozo dos Santos, Andréa Maciel Pachá, Jorge Maurique, Antônio Umberto de Sousa Júnior, José Adonis Callou de Araújo Sá, Felipe Locke Cavalcanti, Técio Lins e Silva (OAB), Paulo Lobo (OAB) e Joaquim Falcão.