OAB/DF firma convênio com o projeto Falando Direito

A OAB/DF acaba de firmar parceria com o projeto Falando Direito, que consiste em socialização do conhecimento jurídico básico a estudantes da rede pública de ensino de todo o país. O presidente da Seccional, Juliano Costa Couto, recebeu na quinta-feira (27) a presidente do Instituto Brasileiro de Educação em Direitos e Fraternidade (IEDF), Sandra Taya, e o vice-presidente, juiz Fábio Esteves.
O projeto piloto com a OAB/DF começará inicialmente na Subseção de Planaltina. A Seccional fornecerá espaço, articulação com a Secretaria de Educação, receberá alunos e mobilizará voluntários para dar aulas.

O presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto, ressalta que o conhecimento jurídico é muito importante, uma vez que saber dos seus direitos perante o Estado pode ajudar o cidadão a viver melhor. “Vejo com muito bons olhos esse projeto. Por meio dele, os jovens conhecerão as noções básicas do Direito, compreenderão o sentido jurídico das coisas e poderão lutar por um mundo mais justo. Contem conosco”.

Para o juiz Fabio Esteves, que também é presidente da Associação dos Magistrados do Distrito Federal (Amagis), a importância do projeto está na possibilidade de que o Direito seja utilizado como um instrumento de libertação, de empoderamento, de esclarecimento, como constituinte de cidadania. “Quando a gente consegue dar ao jovem a possibilidade de conhecer os seus direitos, de entender e compreender o seu lugar no Direito, a gente fortalece a democracia e a participação cidadã de cada jovem”.

A presidente do IEDF, Sandra Taya, enfatizou a importância da união de forças em prol do objetivo de educação dos jovens. O projeto existe desde 2010 e já formou 3.600 alunos. São selecionados estudantes dos dois últimos anos do ensino médio, depois disso é formada uma turma que durante um semestre receberá aulas sobre direito e cidadania. “O fraternidade é um dos itens mais importantes do IEDF. Como toda a nossa diretoria é formada por pessoas do meio jurídico, a OAB tinha de fazer parte também. É o último braço que nos faltava”.