Dirigente da seccional distrital da OAB assegura a transparência do processo eletivo, marcado para 21 de novembro em formato on-line. Ela ressalta, ainda, a importância de associados regularizarem a situação com a entidade para se tornarem aptos a votar
Entrevistada nessa segunda-feira (19/10) no programa CB.Poder, parceria do Correio com a TV Brasília, a copresidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), Cristiane Damasceno, detalhou o andamento das eleições na seccional, marcadas para 21 de novembro e realizadas on-line pela primeira vez. Em uma gestão compartilhada com Délio Lins e Silva Júnior, que participa do pleito novamente, Cristiane abordou as medidas para tornar o processo eletivo transparente. Ela também mencionou a necessidade de haver mais igualdade de gênero na carreira. Confira os principais trechos da conversa, conduzida pelo jornalista Carlos Alexandre de Souza.
As eleições da OAB-DF serão movimentadas e envolvem uma categoria com cerca de 50 mil profissionais. Por que uma eleição virtual?
É um eleitorado grande, e é uma eleição que traz novidade, porque, este ano, optamos por (fazer) uma virtual. Para a advocacia, também é uma novidade, mas que tem sido muito bem-aceita, ainda mais neste tempo de pandemia. A eleição virtual veio para facilitar a vida do advogado, e o dia 21 de novembro foi a data marcada. As pessoas poderão votar de casa, com os celulares em mãos, e não vão precisar se movimentar para chegar aos locais de votação, ainda mais nas condições sanitárias que vivemos hoje. A tecnologia chegou para a OAB também.
Por que a resistência em se fazer uma eleição on-line?
A tecnologia veio para ficar, mas ela vem caminhando a passos lentos para determinada parte da sociedade. E a pandemia faz esse negócio acelerar. Então, para nós, isso não foi diferente.
Mas candidatos que estão se preparando para a eleição criticaram. Esse é o melhor modelo a ser adotado?
Esse é o melhor modelo. Primeiro, porque é mais barato. O custo é um terço menor. Na ponta do lápis, a economia é mais ou menos de 60% do valor que se pagou na última eleição presencial. Hoje, nós gastaríamos a mais, porque teríamos de tirar mais pontos de votação devido à pandemia, com o distanciamento e a questão sanitária. Então, a eleição seria duas ou três vezes mais cara que a última. Em segundo lugar, as pessoas não precisam ir ao local de votação. No dia da eleição, é desgastante para todo mundo, tanto para os concorrentes, quanto para os eleitores.
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Comunicação OAB/DF