A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) empossou o presidente de sua Comissão de Compliance, Governança Corporativa e ESG, Inácio Alencastro, como compliance officer. A cerimônia aconteceu durante a sessão do dia 22/09 do Conselho Pleno da OAB/DF. “Com esse ato pretendemos acelerar o processo de compliance e governança em nossa Seccional. A partir desse trabalho do nosso conselheiro Inácio, especialista no tema, pretendemos melhorar nossa gestão, preservar e aumentar o valor de nossa instituição, valorizar a nossa imagem, reduzir conflitos e auxiliar no crescimento profissional da advocacia e de nossos colaboradores”, disse o presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Jr.
Na função, Inácio ajudará a assegurar que a OAB/DF aja de forma correta e ética, ao mesmo tempo em que atende aos seus objetivos institucionais. Eles são responsáveis por desenvolver programas de conformidade, revisar as políticas da companhia e aconselhar a administração sobre possíveis riscos. “A ideia é colocar a OAB/DF no patamar das grandes corporações em termos das melhores práticas de integridade, governança e gestão, objetivando, em síntese, sempre a melhor prestação de serviços à toda advocacia do DF”, garantiu Inácio.
O profissional de compliance deverá mostrar-se com conhecimento adequado para o exercício da função, seja nos aspectos técnicos do Compliance, quanto no cotidiano da organização, incluindo processos, pessoas, estratégias, desafios, metas, concorrentes e mercado, dinâmica dos negócios, entre outros.
O Compliance
A função Compliance permeia toda a organização, abrange todos os processos, envolve todas as pessoas e a agregação de valor cumpre relevante papel para a sua sustentabilidade. “Colocar a pessoa certa no lugar certo representa uma atitude necessária, mas não suficiente. Garantir o sucesso desse profissional, no dia a dia, ajudando-o a vencer os desafios e atender às expectativas dos demais integrantes da empresa torna-se um passo fundamental para o êxito de todos os mecanismos de integridade e sistemas de Compliance”, explicou Inácio.
Funções do Compliance Officer
1. Conselheiro: esse profissional tem a função de conselheiro devido ao fato de utilizar toda a sua experiência e todo o conhecimento para tirar qualquer dúvida que possa parecer sobre a forma como os colaboradores e inclusive terceiros devem atuar.
2. Facilitador: os especialistas em compliance não são obstáculos, mas parceiros. Eles devem manter-se atualizados e conectados com os demais integrantes da organização, a fim de achar a melhor solução: atingir os objetivos, assegurando a existência de princípios de integridade e de ética.
3. Defensor: os profissionais de compliance são os guardiões da perpetuidade da empresa. Devem estar preparados para defender os princípios dos mecanismos de integridade e dos sistemas de compliance. Além disso, eles asseguram que a empresa cumpra as regulamentações governamentais impostas às operações.
4. Sensibilizador: para ter argumentos eficazes, o compliance officer precisa ter grande poder de convencimento, a fim de que os integrantes da empresa cumpram com o programa de compliance.
5. Monitor: o monitoramento é um dos pilares de um Programa de Compliance e o compliance officer deve monitorar periodicamente as atividades implementadas no programa.
6. Comunicador: o compliance officer estabelecerá uma cultura ética dentro da empresa, e comunicará constantemente aos colaboradores sobre os principais temas/políticas do programa.
7. Conhecedor do negócio: o compliance officer deve conhecer o negócio da empresa. Inclusive, o primeiro pilar de um Programa de Compliance é a Avaliação de Riscos.
Comunicação OAB/DF
Fotos: Roberto Rodrigues