Pesquisa do CNJ sobre clima organizacional e satisfação da Justiça brasileira começou nessa quinta (1º) - OAB DF

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DÉLIO LINS

Pesquisa do CNJ sobre clima organizacional e satisfação da Justiça brasileira começou nessa quinta (1º)

Brasília, 02/08/2011 – O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza, entre os dias 1º a 30 de setembro, uma pesquisa para aferir o clima organizacional e o nível de satisfação da Justiça brasileira. Poderão participar magistrados, servidores e usuários do Poder Judiciário – nesse caso, partes em processos e seus advogados, particulares ou públicos. Os questionários estão disponíveis no portal do CNJ e levam menos de um minuto para serem respondidos.

Segundo o diretor do Departamento de Gestão Estratégica do CNJ (DGE), Fabiano de Andrade Lima, a pesquisa tem por objetivo mapear os desafios do Poder Judiciário e, assim, atender a missão do Conselho como órgão de planejamento do Poder Judiciário, conforme instituído pela Resolução nº 70, de março de 2009. “A pesquisa vai nortear o CNJ nos projetos de âmbito nacional”, explicou.

De acordo com Lima, a ideia é que a percepção de magistrados, servidores e usuários sobre a Justiça dê subsídio ao planejamento instituído pelo CNJ para os tribunais. Exemplo disso são as metas prioritárias do Poder Judiciário, conforme regulamentado pela Resolução nº 70.

Os objetivos são estabelecidos anualmente, em encontro que conta com a participação de presidentes de todas as cortes do país. O próximo Encontro Nacional do Poder Judiciário, que está em sua quinta edição, acontecerá nos dias 17 e 18 de novembro, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Na ocasião, serão estabelecidas as matérias prioritárias para o ano de 2012.

Questionários

A pesquisa de clima organizacional e satisfação da Justiça brasileira foi desenvolvida pelo DGE em conjunto com o Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) do CNJ. “Os questionários para os magistrados e servidores serão disponibilizados por meio do sistema corporativo e exigirá login e senha. Outro questionário será aberto ao público”, explicou o diretor do DTI, Declieux Dias Dantas. De acordo com ele, o sistema conterá barreiras para impedir o uso de robôs (softwares automatizados), que poderiam ser usados para envio de respostas de forma automática ao questionário público.

Magistrados e servidores responderão a questionários diferentes. Ambos, no entanto, visam verificar as condições de trabalho desses profissionais e o grau de satisfação, dentre outros pontos. Com relação ao usuário, o objetivo é avaliar o atendimento prestado por juízes e funcionários da Justiça, também entre outras questões. “Sobre os investimentos, vamos verificar, por exemplo, a qualidade do portal na internet e se o cidadão tem facilidade de enviar sugestões ou reclamações”, afirmou Lima. De acordo com o diretor, a ideia é que tal pesquisa passe a ser realizada anualmente.

Fonte: STF