Podcast explora a importância da diversidade e dos Direitos LGBTQIAPN+ no contexto de ESG - OAB DF

“Ser inclusivo, ser plural, ser independente,
ser uma referência no exercício da cidadania.”

DÉLIO LINS

Podcast explora a importância da diversidade e dos Direitos LGBTQIAPN+ no contexto de ESG

Na última semana, a Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), por meio da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da Subseção de Sobradinho, lançou o episódio “Diversidade e ESG: Direitos LGBTQIAPN+”. O Podcast abordou sobre a relevância dos direitos LGBTQIAPN+ dentro do contexto de ESG (Ambiental, Social e Governança).

O episódio contou com a participação de Allyne Spíndula, presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero e secretária-geral da Comissão da Criança e do Adolescente da Subseção de Sobradinho da OAB/DF e Pedro Kalil, vice-presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero e membro da Comissão da Advocacia Jovem e Iniciante da Subseção de Sobradinho da OAB/DF. O bate-papo foi mediado por Denise Evangelista, presidente da Comissão de Compliance da Subseção de Sobradinho da OAB/DF.

Um dos principais pontos do debate foi o papel das comissões voltadas à promoção dos direitos LGBTQIAPN+ e a realização de palestras em escolas, que têm como objetivo educar adolescentes sobre diversidade e combater o bullying.

Allyne Spíndula destacou a complexidade em respeitar a identidade das pessoas LGBTQIAPN+: “Hoje, a dificuldade está em respeitar como a pessoa LGBTQIAPN+ se identifica. A sigla é longa e polêmica porque as pessoas dizem que sempre aparece uma letra nova. Por isso, colocamos o ‘mais', para incluir futuras identidades que possam surgir.”

Denise afirmou que de acordo com uma estatística do IBGE, a população LGBTQIAPN+ no Brasil é a maior do mundo, representando 24% da população. “Isso significa que um quarto da população que trabalha, paga impostos e produz faz parte desse grupo.”

Pedro Kalil, por sua vez, abordou as consequências do preconceito e da exclusão no mercado de trabalho: “Quando uma pessoa que pertence à diversidade procura emprego e é rejeitada simplesmente por ser quem é, ela se sente deslocada, como se estivesse fora do mundo em que vivemos. Isso leva a uma morte social, que distancia a pessoa do mundo e a desmotiva a seguir em frente.”

Ele reforçou ainda a importância de treinamentos e debates sobre diversidade nas instituições. “Dentro dos temas de ESG, as instituições, independentemente de nível ou esfera de atuação, precisam tratar de normas internas e políticas voltadas para a diversidade.”

Para conferir o episódio completo, acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=JUExk7A9380

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Jornalismo OAB/DF