A Biblioteca Digital Jurídica (BDJur) do Superior Tribunal de Justiça (STJ) digitalizou cerca de 130 dos 1.850 exemplares da coleção de obras raras da Biblioteca Ministro Oscar Saraiva. Trata-se de um serviço pioneiro no meio jurídico brasileiro. Os internautas podem acessar gratuitamente à íntegra das obras no site da instituição (http://bdjur.stj.gov.br). A BDJur pretende disponibilizar 150 mil folhas de obras raras até o final do ano. O processamento técnico foi iniciado em 1997. A primeira fase da digitalização do acervo priorizou a conversão para o meio eletrônico de livros referentes à hermenêutica, história do Direito, ensaios nos diversos ramos da ciência jurídica e os relativos à teoria processual. A idéia é dar uma nova dimensão a esse tipo de coleção e proporcionar acesso a obras de difícil manipulação. Além de promover a preservação digital de materiais antigos e frágeis. Qualquer pessoa pode acessar os arquivos, armazená-los no computador ou até imprimi-los, uma vez que todas as obras estão em domínio público. Os títulos arquivados são de renomados juristas brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento da ciência jurídica. São livros que datam desde 1.657 até o início do século XX. Entre os destaques, está À Margem do Direito: Ensaio de Psychologia Jurídica, do jurista Pontes de Miranda, datada de 1912. Há também Dualidade da Justiça no Districto Federal: confronto judiciário brasileiro, argentino e americano, de Enéas Galvão, de 1907, um estudo que demonstra a peculiaridade da Justiça no antigo município neutro do Império e então capital da República. Com informações do STJ