Esdras Dantas toma posse como conselheiro do CNMP

Brasília, 13/8/2013 – O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, acompanhado da diretoria e de vários conselheiros seccionais, prestigiou a solenidade de posse, para o biênio 2013-2015, dos novos conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), entre eles o advogado Esdras Dantas de Souza, que ocupa uma das vagas destinadas à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O evento aconteceu na noite desta segunda-feira (12/8), na Procuradoria-Geral da República. Walter Agra Júnior, outro representante da OAB no Conselho, será empossado somente no dia 23/8.

Ibaneis Rocha parabenizou o novo conselheiro. “Tenho certeza que o Esdras engrandecerá o CNMP com o seu notório saber jurídico, além de representar muito bem a vaga destinada à OAB. Desejo muito sucesso nessa nova jornada que será longa e árdua, porém cheia de conquistas, tanto para ele quanto para a sociedade brasileira”.

Posse Dr Esdras Dantas CNMP 12-08-2013 103Também tomaram posse, para primeiro mandato, o procurador de Justiça Militar Antonio Pereira Duarte, representando o Ministério Público Militar; o promotor de Justiça do Ministério Público do Mato Grosso, Marcelo Ferra de Carvalho, na terceira vaga dos MPs Estaduais; o promotor de Justiça no DF, Cláudio Henrique Portela do Rego, representante do MP do Distrito Federal e Territórios e o juiz federal Alexandre Berzosa Saliba, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Foram reconduzidos os conselheiros Jeferson Coelho, subprocurador-geral do Trabalho, na vaga do Ministério Público do Trabalho; Jarbas Soares, procurador de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, e Alessandro Tramujas Assad, procurador de Justiça do Ministério Público de Roraima, em duas das três vagas destinadas aos MPs Estaduais.

Roberto Gurgel, presidente do Conselho, afirmou que o CNMP, apesar de ser uma instituição ainda jovem, tem prestado serviços relevantes ao Ministério Público e à sociedade brasileira. Segundo ele, um dos grandes desafios do MP e do próprio Conselho é promover a união do Ministério Público brasileiro. “Já temos adversários externos suficientes. Por isso, devemos trabalhar permanentemente pela união de todo o Ministério Público brasileiro, devemos superar as diferenças, valorizar os pontos de convergência e trabalhar unidos pelo aprimoramento e pela construção de um MP em condições cada vez melhores de atender a sociedade brasileira”. O presidente lembrou conquistas e contribuições das composições anteriores do CNMP e desejou sucesso aos conselheiros empossados.

Posse Dr Esdras Dantas CNMP 12-08-2013 126

Adilson Gurgel discursou na solenidade, como conselheiro mais antigo. Ele agradeceu aos conselheiros que deixaram o CNMP no último dia 10/8 e deu as boas vindas aos indicados para biênio 2013-2015. “O Conselho que os senhores hoje assumem é bem diferente daquele que encontrei em 2009, quando cheguei aqui”. Ele citou como exemplo o orçamento do CNMP, que passou de cerca de R$ 7 milhões de reais em 2009 para mais de R$ 113 milhões em 2014, conforme proposta orçamentária elaborada.

Além da estruturação, ele afirmou que houve mudança no perfil do órgão. “O CNMP deixou de ser visto apenas como órgão de controle externo, para se tornar órgão de melhoria permanente do Ministério Público”, disse. Citou o trabalho das comissões e projetos como o Planejamento Estratégico Nacional e o Portal da Transparência, entre outras iniciativas de integração e aperfeiçoamento. “Os senhores hoje assumem com a responsabilidade de tornar ainda melhor o Conselho que hoje estão recebendo”.

Reportagem – Priscila Gonçalves (com informações do CNMP)
Foto – Valter Zica
Comunicação Social – Jornalismo
OAB/DF

NOTA PÚBLICA

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Distrito Federal, considerando as “notícias” veiculadas no site da Advocacia-Geral da União (AGU), identificadas pelos títulos “Adams repudia ameaça da OAB-DF de punir mais de 600 advogados públicos por falta de inscrição suplementar” e “Grupo de Trabalho vai analisar embasamento legal de cobrança de inscrição suplementar na OAB”, esclarece aos advogados públicos federais o seguinte:

1. Foi instaurado na OAB/DF, em 2005, o processo administrativo no 2028 resultante de denúncia formulada por advogado inscrito na Seccional pela “possível prática de exercício irregular da advocacia”. O advogado em questão relatou que Advogados da União e Procuradores Federais, sem inscrição na OAB/DF, atuavam em processos judiciais.

2. Várias providências foram adotadas pela OAB/DF no âmbito do referido processo, inclusive comunicações, em novembro de 2007 e março de 2008, ao então Advogado-Geral da União José Antônio Dias Toffoli e análise jurídica da situação, concluída em janeiro de 2013.

3. Por intermédio do Ofício no 217, de 21 de março de 2013, reiterado pelo Ofício no 278, de 10 de abril de 2013, a OAB/DF solicitou ao Advogado-Geral da União “listagem completa com lotação dos Advogados da União nos diversos Órgãos Públicos do Distrito Federal, dentre eles a própria Advocacia Geral da União, Procuradorias Federais, Procuradoria da Fazenda Nacional, Procuradoria do Banco Central”.

4. Em ofício datado de 25 de abril de 2013, a Secretária-Geral de Administração da AGU encaminhou à OAB/DF “a lista dos Membros das Carreiras Jurídicas desta Advocacia-Geral da União, relativa aos cargos efetivos de Advogados da União e Procurador Federal com exercício no Distrito Federal”.

5. A partir dos dados encaminhados pela AGU, a OAB/DF concluiu, em 3 de junho de 2013, levantamento que apontou um total de 649 Advogados da União e Procuradores Federais não-inscritos perante a Seccional.

6. Na sequência, pela via do Ofício no 506, de 14 de junho de 2013, a OAB/DF solicitou ao Advogado-Geral da União divulgar entre os Membros das Carreiras Jurídicas da AGU, que a OAB/DF aguardará pelo prazo de 90 (noventa) dias que sejam protocolizados “os pedidos de inscrição junto à Seccional”. Registrou, ainda, a OAB/DF, que poderia instalar posto de avançado de atendimento na própria sede da AGU para receber os “protocolos de inscrição ou transferência”.

7. Por intermédio do Ofício no 142, de 5 de agosto de 2013, o Advogado-Geral da União comunicou à OAB/DF que aguarda decisão do Conselho Federal da OAB quanto ao pedido de expedição de provimento dispensando os advogados públicos federais da exigência de inscrição suplementar e de transferência de inscrição.

8. A OAB/DF, através do Ofício no 672, de 5 de agosto de 2013, respondeu ao último expediente reiterando o pleito anterior e esclarecendo que a consulta ao Conselho Federal da OAB não justifica o descumprimento da Lei no 8.906, de 1994.

9. A atuação da OAB/DF neste caso busca, da forma menos traumática possível, a regularização da situação profissional de vários advogados públicos federais com lotação funcional no Distrito Federal, tanto que assinalou prazo considerável para os procedimentos de inscrição ou transferência. Ademais, está disponibilizando sua estrutura administrativa para receber e processar os pedidos de transferência, evitando inúmeros transtornos ao advogado público federal que teria de pleitear diretamente na Seccional onde está inscrito.

10. Por outro lado, a regularidade da situação profissional dos advogados públicos federais com atuação no Distrito Federal evitará prejuízos para a União, suas autarquias e fundações na medida em que a nulidade dos atos privativos de advogados não poderá ser levantada por terceiros.

11. Não custa lembrar a definição presente no Provimento no 114, de 2006, do Conselho Federal da OAB, única instância com competência para regulamentar a Lei no 8.906, de 1994, conforme os termos dos artigos 54, inciso V, e 78, do próprio diploma legal. Diz o citado provimento: “Art. 3o O advogado público deve ter inscrição principal perante o Conselho Seccional da OAB em cujo território tenha lotação. Parágrafo único. O advogado público, em caso de transferência funcional ou remoção pra território de outra Seccional, fica dispensado do pagamento da inscrição nesta, no ano em curso, desde que já tenha recolhido anuidade na Seccional em que esteja anteriormente inscrito”.

12. Assim, não existe a inscrição suplementar obrigatória de advogado público, ressalvado aquele que pode exercer a advocacia em caráter privado. A lotação funcional define a Seccional da OAB que terá a inscrição (principal) do advogado público. Como a lotação funcional é única, a inscrição do advogado público também é única. Eventualmente, o advogado público pode requerer, por razão de ordem pessoal, uma inscrição suplementar, mas não é obrigatória ou exigível essa providência.

13. Portanto, não guarda o menor sentido a manifestação do Advogado-Geral de União de repudiar a OAB/DF por exigir inscrições suplementares de advogados públicos federais. Primeiro, porque tal exigência ou obrigatoriedade não existe, como afirmado anteriormente. Segundo, porque a OAB/DF em nenhum momento exigiu tal providência dos advogados públicos federais.

14. Esse censurável comportamento do Advogado-Geral da União releva uma odiosa tentativa de criar uma artificial animosidade dos advogados públicos federais para com a OAB. O longo histórico de desrespeito e desconsideração do Advogado-Geral da União em relação aos advogados públicos federais não combina com essa tardia preocupação.

15. Em verdade, o Advogado-Geral da União procura desgastar a imagem da OAB/DF que combate firmemente os desvios na administração atual da AGU, notadamente aqueles voltados para a afirmação de uma inaceitável Advocacia de Governo contra a definição constitucional de instalação da Advocacia de Estado no âmbito da AGU.

16. Por outro lado, revela-se a dificuldade de compreensão jurídica do atual Advogado-Geral da União quando: a) repudia o que não existe, nem foi reclamado pela OAB/DF; b) pretende, usurpando a competência constitucional e legal do Conselho Federal da OAB, definir os procedimentos de inscrição e transferência de advogados públicos em relação à OAB e c) pretende o não-cumprimento das normas jurídicas em vigor em função de uma possível ou hipotética mudança futura na legislação. Aliás, esse último aspecto é extremamente grave porque parte de autoridade que deveria dar o exemplo de cumprimento da ordem jurídica em vigor.

17. Registra, por fim, a OAB/DF, que buscará junto aos advogados públicos federais e suas entidades representativas a melhor e menos traumática forma de regularização das situações profissionais pendentes, inclusive de eventuais inconsistências decorrentes do cruzamento de dados fornecidos pela AGU, afastando desse processo a atual direção da AGU que reafirma nesse caso sua costumeira postura de algoz dos direitos, garantias e prerrogativas dos advogados públicos federais.

Brasília, 12 de agosto de 2013.

Presidente da OAB/DF

Presidente da Comissão de Advocacia Pública Federal da OAB/DF

Presidente (licenciado) da Comissão Nacional de Advocacia Pública do Conselho Federal da OAB

Novas salas de oitivas no Centro de Detenção Provisória da Papuda

Brasília, 12/8/2013 – A OAB/DF, a Secretária de Segurança Pública do DF e a Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAA/DF) inauguraram sete novas Salas de Oitivas, no bloco I do Centro de Detenção Provisória (CDP), da Papuda, onde ficam aproximadamente 1,3 mil presos. Os espaços foram reformados e ampliados pela OAB/DF e trarão aos advogados melhores condições de atendimento aos clientes. As salas garantem conforto e segurança aos encontros. Os profissionais poderão conversar com os clientes internos através de vidros, que foram cuidadosamente pensados para que a voz, de ambos os lados, seja ouvida nitidamente e o contato visual totalmente límpido.

“Estamos inaugurando uma obra singela, mas que representa exatamente aquilo que a Ordem deve cuidar. Estamos atentos ao dia-a-dia dos advogados que militam nos balcões e, principalmente, nos presídios, pois a situação é mais delicada por se tratar de um cliente preso. Essa obra trás um pouco do sentido de união que temos buscado na OAB/DF, pois une a Secretaria de Segurança, a CAA/DF e todos os advogados da cidade”, disse o presidente Ibaneis Rocha ressaltando que a parceria irá continuar.

Sandro Avelar, secretário de segurança, disse que as novas salas trazem dignidade aos advogados que atuam no sistema. “Essa é uma das várias ações que nós da Secretaria e a OAB/DF queremos implantar. Essa parceria tem um significado muito especial, porque eu faço muita questão de estar ombreado com essa instituição, que está muito bem representada pelo Ibaneis. Eu sempre me senti muito a vontade na OAB e isso permite que trabalhemos juntos em vários projetos que ainda estão por vir”.

inauguração sal de oitiva da PAPUDA 12-08-2013 002O presidente da CAA/DF, Ricardo Alexandre Rodrigues Peres, afirmou que o órgão deseja se aproximar dos advogados. “É um prazer imenso participar dessa inauguração porque acreditamos na importância do momento do encontro do advogado com seu cliente. E um ambiente confortável, limpo e seguro proporciona melhores condições para que o profissional exerça sua atividade da melhor forma possível”.

“Vivemos num Estado Democrático de Direito e não se admite, de forma nenhuma, a vida sem o advogado, porque todos nós um dia precisaremos desses profissionais. E é por isso que os advogados merecem condições dignas para exercerem sua missão”, destacou o subsecretário do Sistema Penitenciário, Cláudio de Moura Magalhães.

O atual diretor do CDP, Murilo Juliano Cunha, e o ex-diretor Nivaldo de Oliveira participaram do evento. Murilo afirmou que o centro de detenção não mudará o padrão de tratamento em relação aos advogados, que continuará a ser o mais correto possível. Já Nivaldo falou do sentimento de dever cumprido. “É uma satisfação muito grande sair e ver essa obra concluída. Ter tido o apoio da OAB/DF foi fundamental, pois sem a participação da entidade seria impossível essa realização”.

A solenidade foi prestigiada pela diretoria da Seccional, toda a diretoria da CAA/DF, conselheiros federais, seccionais e advogados criminalistas militantes.

Reportagem – Priscila Gonçalves
Foto – Valter Zica
Comunicação Social – Jornalismo
OAB/DF

Justiça do Trabalho: Banco do Brasil terá mudanças no pagamento de alvarás a partir do dia 20

Brasília, 9/8/2013 – A OAB/DF obteve mais uma conquista em favor dos advogados trabalhistas. O presidente da Seccional, Ibaneis Rocha, e o diretor tesoureiro Antonio Alves estiveram reunidos com a superintendente Regional de Brasília do Banco do Brasil, Marília Prado de Lima, e o gerente geral de agência José Aparecido de Oliveira, para requerer que sejam restabelecidos os procedimentos anteriormente adotados quanto a recebimentos de pagamentos de alvarás judiciais, no âmbito da agência do Banco do Brasil, localizada no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. A reunião ocorreu nesta sexta-feira (9), na sede da instituição bancária.

Há alguns meses, o Banco passou a adotar novas regras de pagamento, o que prolongou o tempo de recebimento dos alvarás. Ibaneis Rocha disse que “a alteração promovida, onde se exige um prazo mínimo de 48 horas para movimentação dos recursos, tem gerado ônus insuportáveis por parte dos advogados que militam naquela Justiça especializada”. Os representantes do Banco se comprometeram a implantar mudanças favoráveis, a partir do dia 20 de agosto, nos recebimentos e pagamentos de alvarás.

De acordo com Antonio Alves, a demora no recebimento dos alvarás tem gerado desconforto entre advogados trabalhistas e clientes. “Esse requerente tem uma necessidade diferenciada e precisa receber com uma certa urgência, porque são direitos trabalhistas. Isso faz com que essa situação seja um problema sério para o advogado. Essa promessa de mudança saiu hoje do Banco do Brasil e vamos esperar que eles cumpram”, afirmou.

Reportagem – Tatielly Diniz
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF

Honorários advocatícios: Subseção de Sobradinho discute o assunto

Brasília, 9/8/2013 – A negociação dos honorários advocatícios é uma das principais dificuldades dos advogados em início de carreira. Por esse motivo, a OAB/DF vem realizando uma série de encontros para discutir o assunto. A subseção de Sobradinho recebeu, na noite dessa quarta-feira (8), a palestra “Honorários Advocatícios – Conheça e aprenda como negociar com seu cliente”. O secretário-geral adjunto da OAB/DF, Juliano Costa Couto, e o conselheiro seccional e presidente da Comissão de Ciências Criminais e Segurança Pública, Alexandre Queiroz, ministraram o seminário sobre os principais pontos que devem ser observados na hora de fixar os honorários advocatícios.

A palestra já foi realizada no edifício-sede da instituição e na Subseção do Gama. O evento é uma parceria entre as comissões de Honorários e de Apoio ao Advogado Iniciante, com o auxílio da Escola Superior de Advocacia (ESA/DF). O presidente da subseção, Márcio Oliveira, e o conselheiro e presidente da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante, Camilo Noleto, também participaram do evento.

Márcio Oliveira fez a abertura do evento e agradeceu o apoio da OAB/DF na realização da palestra. Para ele, o encontro foi profícuo, com participação expressiva dos advogados de Sobradinho. “Esse foi um dos primeiros eventos que recebemos na Subseção. Devemos dar continuidade a esse trabalho, usar mais as subseções, para que os advogados das satélites participem mais e troquem conhecimentos”, disse.

Para o conselheiro Camilo Noleto, diante do grande sucesso da primeira palestra, tornou-se necessário estender o evento para as subseções. “O assunto é bastante relevante, principalmente para os que estão iniciando na advocacia, que podem contar com a experiência dos palestrantes, com importantes dicas de como fixar e propor os valores, como formalizar o contrato e até mesmo como tratar o cliente”, afirmou.

Em sua palestra, o criminalista Conselheiro Alexandre Queiroz disse que o advogado deve estar disponível 24 horas por dia, ser apresentável, ter sempre o cartão de visita e analisar o perfil do cliente – o que importante para saber o valor a ser cobrado. 

Por segurança, é indispensável que o advogado sempre faça um contrato por escrito, após a análise criteriosa dos autos. “No primeiro momento, o advogado deve conversar com o cliente e obter informações sobre o processo. Só depois de analisar os autos, é que ele estipulará o valor da causa, o que terá de ser comunicado até o terceiro encontro. Por outro lado, o advogado da área criminal tem que estar ciente de que, além da absolvição, podem ocorrer outras situações que beneficiem seu constituinte. Daí a importância de cláusulas que estabeleçam êxitos pontuais em relação ao constante na denúncia: prescrição; redução de pena; regime de cumprimento de pena menos gravoso; nulidade de julgamento”, pontou. Alexandre Queiroz, ainda destacou outras peculiaridades da área criminal. “Em regra, não existem parâmetros, como valor da causa, nem a fixação de sucumbência ao final”, afirmou.

O conselheiro também destacou a recente Resolução 24/2013 do COAF (1º.3.2013), segundo a qual prevalece o entendimento de que o advogado não estaria obrigado a informar atos suspeitos de lavagem praticados pelo seu cliente, nem a origem do dinheiro que serviu para pagar seus honorários. “Alerto que o advogado que simular o recebimento de honorários, fornecendo nota fiscal para o cliente, poderá responder criminalmente”.

Por fim, enumerou algumas qualidades que devem estar presentes em um bom advogado criminalista: postura; ética e fidelidade profissional (não deve prejudicar seu cliente, mas é importante ter credibilidade perante as autoridades; intransigência na defesa do constituinte; paciência (fazer seus requerimentos e, caso não sejam atendidos, aguardar o momento certo para suscitar uma nulidade); coerência (a tese defensiva deve ser coerente do início ao fim. Assim, caso não tenha elementos sólidos para provar a inocência, não invente); conhecimento técnico e atualizado com a jurisprudência; raciocínio diferente dos demais ramos do Direito (as garantias constitucionais ganham contornos muito diferentes, como presunção de inocência; contraditório e ampla defesa; busca da verdade; revelia).

O secretário-geral adjunto da Seccional, Juliano Costa Couto, disse que a ocasião foi uma ótima oportunidade para repassar experiências aos advogados presentes. “Pela interação dos participantes, percebemos que eles ficaram muito motivados. Acreditamos que nossa iniciativa os auxiliará a perseverar na advocacia privada, galgando caminhos de sucesso”, disse.

Na oportunidade, Juliano Costa Couto, apresentou aos presentes alternativas contratuais que garantam a manutenção do cliente no escritório. Uma delas é ter sapiência para estipular a cláusula de êxito, conforme os recursos que forem interpostos no processo.

Outro ponto abordado por Juliano Couto foram os elementos levados em conta pelo cliente quando da escolha do advogado. Os principais são: referência ou indicação, tecnologia utilizada pelo escritório, segurança na reunião, êxitos já conquistados pelo advogado, empatia, apresentação pessoal e do escritório, entre outros. 

Reportagem – Tatielly Diniz
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OAB/DF cobra providências da AGU em relação aos honorários de sucumbência

Brasília, 9/8/2013 – A OAB/DF protocolou ofício, na tarde desta sexta-feira (9/8), na Advocacia-Geral da União (AGU) questionando quais medidas efetivas foram tomadas para a implantação dos honorários de sucumbência para os advogados públicos federais. Há quase seis meses, a AGU emitiu parecer favorável aos honorários e, até a data de hoje, nenhum passo a mais foi dado. “A medida adotada pelo ministro Adams, até o momento, não passou de mais uma maneira de protelar o efetivo direito dos advogados públicos”, afirma o presidente Ibaneis Rocha.

A Seccional questiona a AGU, pois, até o presente momento, não recebeu nenhum posicionamento do órgão quanto aos procedimentos adotados para a implantação, nem sua aprovação pela presidente da República ou, ao menos, do acolhimento da proposta célere, justa e eficaz apresentada pela OAB/DF, que propõe a inserção de norma federal autorizativa para o recebimento dos honorários, no projeto do Código de Processo Civil.

(Clique aqui) e veja o ofício.

Reportagem – Priscila Gonçalves
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OAB/DF

OAB/DF comparecerá à posse de Esdras Dantas no CNMP

Brasília, 8/8/2013 – O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, confirmou presença na solenidade de posse dos novos conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), entre eles o advogado Esdras Dantas de Souza, para o biênio 2013-2015, na próxima segunda-feira (12/8), às 17h, no auditório Juscelino Kubitschek, na Procuradoria-Geral da República. Também tomarão posse o conselheiro reconduzido Alessandro Tramujas, e os nomeados Alexandre Saliba e Antônio Duarte. Walter Agra Júnior será empossado somente no dia 23/8.

Os decretos de nomeação, emitidos pela Presidência da República, foram publicados nesta quinta-feira (8/8), na seção 2, página 1, do Diário Oficial da União. O CNMP é composto por 14 conselheiros – dois deles são advogados, representantes da OAB. O presidente nacional da Ordem tem assento com direito a voz. O presidente do Conselho é o procurador-geral da República. A composição do CNMP é formada para uma gestão de dois anos, sendo que os conselheiros podem ser reconduzidos aos cargos por mais um mandato.

Advogado militante em Brasília desde 1979, Dantas nasceu em Caicó (RN) e chegou à cidade em 1960. Os pais do jurista foram pioneiros na Capital Federal. Segundo ele, a paixão pela advocacia surgiu ainda na juventude. Formou-se em Direito no Centro Universitário de Brasília (UniCeub), fez pós-graduação em Direito Público e há 30 anos leciona em faculdades do DF. Além de ter sido presidente da Seccional de 91 a 95, Esdras foi Conselheiro Federal da OAB (98 a 2004) e presidente da Terceira Câmara do Conselho Federal da OAB (2001 a 2004).

Reportagem – Priscila Gonçalves (com informações do CNMP)
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CFOAB: Advogados atuantes em tribunais administrativos podem advogar

Brasília, 8/8/2013 – O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu, na terça-feira (6/8), que os advogados que participam de tribunais ou conselhos administrativos não estão impedidos de advogar. A afirmativa partiu da análise da consulta formulada pelo Movimento de Defesa da Advocacia (MDA). O pedido foi feito depois de o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) anular decisões do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) do Estado de São Paulo por causa da participação de advogados da ativa nos julgamentos.

O conselheiro federal pelo Distrito Federal, Marcelo Galvão, foi o relator do processo e afirma que se baseou em entendimento já antigo do Supremo Tribunal Federal para definir a questão. Na Ação Direta de Inconstitucionalidade 1.127, o STF entendeu que o artigo 28, inciso II, justamente o que foi discutido nesta terça na OAB, não se aplica à Justiça Eleitoral. Ou seja: os representantes da advocacia nos tribunais eleitorais não precisam parar de advogar nem suspender suas inscrições na Ordem, desde que não militem em causas eleitorais. A decisão é de 1994.

“A ideia é que, como não há remuneração para esses cargos, os integrantes têm de exercer alguma atividade profissional. E excluir só os advogados de participar desses conselhos seria uma delimitação injusta. Os advogados são a categoria com mais condições técnicas de julgar essa causa”, disse Lavocat.

O artigo 28 do Estatuto da Ordem – a Lei nº 8.906, de 1994 – estabelece como incompatível com a advocacia a função de julgador em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta. No caso, porém, segundo os conselheiros da OAB, não haveria incompatibilidade porque os advogados não recebem remuneração para julgar casos tributários. Segundo advogados, o entendimento é fundamental para a sobrevivência dos tribunais administrativos fiscais de municípios, Estados e da União, que possuem composição paritária. Metade dos representantes é da Fazenda Pública – geralmente auditores fiscais. Os outros 50%, de representantes dos contribuintes – advogados.

O caso é semelhante ao do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), do Ministério da Fazenda, analisado pela OAB em 2004. O Carf é a versão federal do TIT, um colegiado administrativo para discussões entre contribuintes e fisco federal sobre autuações fiscais. A conclusão do Conselho Federal da OAB em 2004 foi que a participação de advogados no Carf não os impede de advogar. Principalmente porque a participação nesses tribunais administrativos não é remunerada. “Agora, o posicionamento da OAB dará tranquilidade para que o Carf continue suas atividades”, diz o conselheiro Manoel Arruda, advogado que atua no conselho.

“Essa decisão do Conselho Federal reafirma um entendimento anterior e é extremamente salutar, porque se houvesse o entendimento no sentido contrário acabaria esvaziando os tribunais administrativos e consequentemente a participação da Ordem nessas Cortes”, ressalta o presidente da Comissão de Assuntos Tributários da OAB/DF, Jacques Veloso.

Reportagem – Priscila Gonçalves (com informações do ConJur)
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AVISO: Sala de Apoio ao Advogado da Papuda não funcionará nesta sexta (9)

Brasília, 8/8/2013 – A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Distrito Federal informa que a Sala de Apoio ao Advogado do Centro de Detenção Provisória (CDP), na Papuda, estará indisponível para utilização durante toda esta sexta-feira (9/8), pois passará por uma rápida reforma. Pedimos desculpas pelo transtorno e contamos com a compreensão de todos.

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OAB/DF

Desembargadores tomam posse no TRE/DF com a presença de autoridades dos três poderes

Brasília, 7/8/2013 – Cleber Lopes de Oliveira tomou posse como desembargador titular do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE/DF), nesta quarta-feira (7/8), no plenário de sessões do Tribunal. O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, esteve presente à solenidade, assim como integrantes da diretoria, das comissões e conselheiros da entidade. Josaphá Francisco dos Santos também tomou posse pela recondução, por mais dois anos, no cargo.

Dentre as autoridades presentes estavam o presidente do TRE/DF, Mario Machado, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, o presidente do TJDFT, Dácio Vieira, a procuradora-geral de Justiça, Eunice Carvalhido, e o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Wasny de Roure.

Posse TRE Dr Cleber Lopes 07-08-2013 030O cargo será exercido no biênio 2013-2015, podendo ser reconduzido por mais dois anos. A nomeação foi feita pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, em junho de 2013. Cleber Lopes também recebeu a medalha do Mérito Eleitoral, outorgada a todos os membros efetivos da casa. A condução ao cargo foi feita na presença de todo colegiado de desembargadores do Tribunal, além de integrantes do legislativo, advogados, parentes e amigos do empossado.

O vice-presidente do TRE/DF e corregedor regional eleitoral, Romão Cícero de Oliveira, fez o discurso de posse ressaltando que Cleber traz grande experiência adquirida, “por ter prestado excelente atividade como suplente do Tribunal”.

Ibaneis Rocha parabenizou o novo desembargador pela nomeação, dizendo que “a Corte eleitoral com certeza se engrandecerá com a colaboração de um advogado com o notório saber jurídico de Cleber Lopes”.

Para Cleber Lopes, o Tribunal tem uma missão de suma importância para o país. “Assumo com muita disposição de fazer a melhor justiça dentro das limitações humanas. Nosso compromisso é com a democracia, com a Justiça Eleitoral. Estou aqui na condição de juiz eleitoral para desempenhar minha atividade da melhor forma possível”, ressaltou.

Sobre a recondução, Josaphá disse que o próximo biênio será na mesma linha de atuação. “Darei continuidade a todo o trabalho que vem se desenvolvendo, buscando corresponder às expectativas do Tribunal, da OAB e de todos aqueles que acreditam no meu trabalho, sempre obedecendo a Constituição Federal, as Leis da República e enaltecendo o Quinto Constitucional”.

Posse TRE Dr Cleber Lopes 07-08-2013 205

Cleber é graduado em Direito pelo UniCeub, pós-graduado em Direito Público pelo ICAT/UDF em 2001 e já ocupava o cargo de suplente desde julho de 2012. O novo desembargador foi indicado por meio de lista tríplice do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

Natural de Ilhéus, na Bahia, é graduado em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), pós-graduado Lato Sensu em Processo Civil e em Metodologia do Ensino Jurídico, também pelo UniCEUB, e, atualmente, é mestrando (Aluno Especial) pela mesma instituição de ensino em Políticas Públicas. Foi nomeado juiz substituto do TRE/DF em 2009. Desde de 2011, ocupa o cargo de juiz titular da Corte, ao qual foi reconduzido. É também diretor da Escola Judiciária Eleitoral do Distrito Federal.

Reportagem – Andreia Salles
Foto – Valter Zica
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OAB/DF