Alienação parental é discutida por especialistas na Seccional

A alienação parental – situação em que uma criança é coagida pela mãe ou o pai a romper os laços afetivos com o outro cônjuge, criando repúdio em relação ao outro genitor – foi tema de palestra, na noite desta quarta-feira (3/4), na sede da OAB/DF.

Representando o presidente da OAB/DF, o secretário-geral adjunto e presidente da Comissão de Honorários da Ordem, Juliano Costa Couto, afirmou que o tema é de suma importância, pois trata da instabilidade da família, da célula da sociedade, de um momento difícil que é a separação dos pais. “Os filhos acabam sendo as maiores vítimas”, disse.

Convidada para palestrar sobre o tema, a doutora em psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), Sandra Maria Baccara Araújo, disse que as consequências do processo de alienação nas crianças são emocionais e psíquicas, ferindo a própria Constituição Federal, que assegura o direito a uma convivência familiar harmônica.“Quando os pais não conseguem separar a conjugalidade da parentalidade, podem acabar tornando os filhos reféns e cúmplices de conflitos que não são deles”. Segundo ela, as autoridades precisam se especializar e diagnosticar a situação antes que ela evolua.

Sandra Bacarra fez um alerta. “Precisamos olhar para o exercício da alienação parental como um grito de socorro por parte do genitor, que em seu comportamento alienador, ao não conseguir enxergar além de si próprio, provoca um grande sofrimento em todo o seu círculo”. Para a psicóloga, é importante a aplicação da guarda compartilhada nas separações litigiosas. “Nessa situação ocorre muito a alienação parental. Penso que o melhor benefício para a criança é ver aplicada sua convivência com o genitor que não detém a guarda”, pontuou.

Dando seguimento ao painel, o desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Arnoldo Camanho propôs um estudo da Lei nº 12.318/2010, que dispõe sobre a alienação parental. O desembargador fez uma análise minuciosa da norma e apresentou jurisprudências relacionadas ao tema.

Camanho trabalhou onze anos em vara de família e reuniu várias experiências no assunto. “Num caso de disputa de guarda, eu não concordo em ouvir a criança. Se o menor passar a semana anterior à audiência com um genitor, será com ele que a criança escolherá morar. Eu voto pela perícia para avaliação psicológica e biopsicossocial”, opinou.

O desembargador orientou os advogados sobre como agir em casos de alienação. “É preciso conhecer o que a lei considera como sendo alienação parental, saber que é possível levar essa matéria para apreciação em qualquer processo. Por último, é o juiz que configura o indício de alienação parental para que seja determinada a perícia”, afirmou.

Estiveram presentes à mesa, a conselheira presidente da Comissão de Admissibilidade de Representação e Conciliação Técnica da Ordem e diretora adjunta da Escola Superior de Advocacia, Carolina Louzada Petrarca; o conselheiro presidente da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante da Seccional, Camilo Noleto;

o diretor adjunto da Escola Superior de Advocacia, Asdrubal Nascimento Lima Jr. e o conselheiro vice-presidente da Comissão de Direito Empresarial, Maxmilliam Patriota Carneiro.

Reportagem – Tatielly Diniz

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OAB/DF comemora criação de 4 novos TRFs

Brasília, 03/04/2013 – O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, participou da votação que aprovou, em segundo turno, a PEC 455/2002, criando quatro novos Tribunais Regionais Federais (TRFs), nesta quarta-feira (03/04), na Câmara dos Deputados. O vice-presidente do Conselho Federal, Cláudio Lamachia, e alguns advogados também estavam presentes. A proposta foi aprovada com 371 votos a favor. Foram registrados 54 votos contra e 6 abstenções.

Ibaneis Rocha disse que será a sociedade brasileira a maior beneficiada com a criação dos novos tribunais. “A Constituição Federal garante ao cidadão o amplo acesso à Justiça. A medida veio para ajudar a desafogar o Judiciário e garantir esse direito do cidadão. Precisamos de uma Justiça mais célere, forte e eficiente”.

Foram criados os TRFs da 6ª, 7ª, 8ª e 9ª regiões, com o desmembramento dos cinco já existentes. De iniciativa do Senado Federal, a proposta tem o objetivo de agilizar a Justiça Federal com a descentralização dos trabalhos, principalmente do TRF-1, que atualmente é responsável por 13 estados e o Distrito Federal. Pela PEC, os novos TRFs deverão ser instalados no prazo de seis meses, a contar da promulgação da emenda. Como já foi aprovada pelo Senado, a matéria segue para promulgação no Congresso Nacional, em sessão solene.

Atualmente, a Justiça Federal está dividida em cinco Regiões. Pela PEC 544/02, quando todos os tribunais estiverem implantados, a estrutura da Justiça Federal ficará assim: TRF 1ª Região – Amapá, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí e Tocantins; TRF 2ª Região – Rio de Janeiro e Espírito Santo; TRF 3ª Região – São Paulo; TRF 4ª Região – Rio Grande do Sul; TRF 5ª Região – Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte; TRF 6ª Região – Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul; TRF 7ª Região – Minas Gerais; TRF 8ª Região – Bahia e Sergipe; e TRF 9ª Região – Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima.

Desde a sua apresentação, em 2003, a PEC conta com apoio integral da Ordem dos Advogados do Brasil, tendo sido, inclusive, objeto de uma Comissão Especial no âmbito do CFOAB e da participação efetiva da Ordem em audiências públicas.

Reportagem – Priscila Gonçalves (com informações do CFOAB e ConJur)
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OAB/DF

Inscrições para palestra com Gilmar Mendes estão esgotadas

A Escola Superior de Advocacia do Distrito Federal (ESA/DF) realizará, na noite desta terça-feira (02/04), a palestra sobre o “Sistema Prisional”, com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

O evento, que já está com as inscrições esgotadas, acontecerá às 19h, no auditório do Edifício do Maurício Corrêa, na 516 Norte. Os participantes receberão certificados de 4 horas aula.

O ministro abordará temas como os atuais problemas do sistema prisional brasileiro, em especial os identificados pelos mutirões carcerários, além do modelo cautelar no processo penal e as medidas adotadas pelo Conselho Nacional de Justiça nessa área, em especial o projeto Começar de Novo.

Gilmar Mendes nasceu na cidade de Diamantino, Mato Grosso, em 30 de dezembro de 1955. Formou-se em Direito na Universidade de Brasília – UnB, instituição na qual, em 1987, também obteve o título de Mestre em Direito e Estado, com a dissertação “Controle de constitucionalidade: Aspectos jurídicos e políticos”. A tese, aprovada com distinção, deu origem a livro homônimo.

Como Chefe do Poder Judiciário, também são destaques o Programa “Mutirões Carcerários” (mais de 114 mil processos examinados, quase 35 mil benefícios concedidos, entre os quais aproximadamente 21 mil alvarás de soltura de presos indevidamente encarcerados), “Começar de Novo” (mais de 1.700 vagas de emprego oferecidas a egressos do sistema penitenciário por entidades públicas e privadas), “Advocacia Voluntária” (assistência jurídica gratuita à população carcerária economicamente necessitada), “Casas de Justiça e Cidadania” (uso de espaços públicos do Judiciário para ações de cidadania), “Nossas Crianças” (ações voltadas ao efetivo cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente), além da criação do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas.

Demais informações: 3035-7283 ou [email protected].

Reportagem – Priscila Gonçalves

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Ministro Gilmar Mendes faz palestra na OAB/DF sobre sistema prisional

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes proferiu palestra sobre o atual sistema prisional do Brasil, na sede da OAB/DF, nesta terça-feira (2/4). O evento foi promovido pela Escola Superior de Advocacia do Distrito Federal (ESA/DF).

O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, agradeceu a presença do ministro e anunciou um convênio com a Vara de Execuções Penais, em parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal. “Iremos firmar um termo de acordo para prestar atendimento, por meio da OAB/DF, com advogados voluntários, às famílias dos presidiários. A intenção é iniciar o trabalho de assistência com a visão de que penitenciária é para reeducar e não para ser depósito de pessoas”, afirmou.

O ministro do STF iniciou a palestra afirmando que discutir o sistema prisional é um desafio enorme, uma vez que existe uma série de desafios no Estado Constitucional brasileiro. Gilmar Mendes se lembrou dos mutirões carcerários, iniciados em 2010, por iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).“Logo no primeiro embate começamos a aprender que o tema era muito mais complexo do que realmente imaginávamos, o problema não estava no preso definitivo, mas, sim, no provisório. Descobrimos também que quando da soltura, o preso não tem pra onde ir e muito menos roupas, dinheiro para ônibus. Logo se tornam presas fáceis para organizações criminosas. São libertos e não sabem o que fazer”, pontuou o ministro.

Com o aprofundamento do trabalho, Gilmar Mendes disse que o problema migrou para a chamada prisão provisória. “O Brasil tem um índice altíssimo de encarceramento, são 549 mil presos, 40% desses são provisórios, e temos apenas 309 mil vagas”. Segundo ele, é preciso melhorar o sistema, usando dos pressupostos de respeito aos direitos humanos e a segurança pública.

De acordo com Gilmar Mendes, é necessário mudar a questão da prisão provisória. “Uma mudança radical pode afetar esse quadro abusivo de execução da pena antes da sentença. Não falo de nada que viole o ordenamento Constitucional brasileiro”, argumentou. Para o ministro do STF, o judiciário tem uma enorme responsabilidade sobre o caos prisional.

Também participaram da mesa o juiz titular da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, Ademar Silva, o secretário-geral adjunto e presidente da Comissão de Honorários da Seccional, Juliano Costa Couto, o membro da Comissão de Assuntos Institucionais, Pedro Sabo Mendes, o Conselheiro da Ordem e presidente do Tribunal de Ética e Disciplina, Erick Bezerra, o diretor adjunto da escola Superior da Advocacia, Asdrubal Nascimento Lima Junior, a conselheira e presidente da Comissão de Admissibilidade de Representação e Conciliação Técnica da Seccional e diretora adjunta da Escola Superior de Advocacia, Carolina Louzada Petrarca, e o conselheiro Seccional, Elomar Bahia.

Reportagem – Tatielly Diniz
Foto – Valter Zica
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OAB/DF

Prédio da OAB/DF recebe iluminação azul em comemoração ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo

Brasília, 02/04/2013 – A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Distrito Federal (OAB/DF) aderiu à campanha nacional em alerta ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, comemorado nesta terça-feira (02/04). O Edifício Maurício Corrêa foi iluminado com a cor azul, símbolo da campanha. Vários pontos turísticos e monumentos do DF, Rio de Janeiro e São Paulo participam da comemoração. O prédio ficará iluminado até 7 de abril.

O autismo atinge quase 2 milhões de brasileiros. O diagnóstico precoce é muito importante, pois o tratamento iniciado antes dos três anos de idade, traz resultados mais expressivos no desenvolvimento da criança com autismo.

O transtorno se manifesta de diversas maneiras em cada criança e, por isso, a indicação de terapias pode variar. Em comum a todos os autistas está o fato de que alterações no crescimento, arquitetura, reações químicas e conexões dos neurônios em todas as áreas do cérebro levam à dificuldade de condução, transmissão e processamento de informações. Isso não tem cura, mas pode ser amenizado com métodos que envolvem as áreas de comunicação, comportamento e pedagogia.

Reportagem – Priscila Gonçalves
Foto – Valter Zica
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OAB/DF

Seminário sobre internação compulsória reúne OAB/DF, Câmara Legislativa e Governo do DF

O seminário sobre Internação Compulsória organizado pela OAB/DF, pela Câmara Legislativa e pelo Governo do Distrito Federal (CLDF) reuniu mais de 500 pessoas nos dois turnos. Juízes, parlamentares, defensores públicos, profissionais de saúde, advogados, psicólogos, proprietários de clínicas de internação, familiares de dependentes químicos entre outros, lotaram o auditório da OAB/DF com o intuito de escutar as experiências de palestrantes e debatedores que lidam com a questão, nas múltiplas áreas que esta problemática atinge. A abertura do evento foi feita pelo presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, e pelo presidente da CLDF, Wasny de Roure.

“O seminário reinsere a OAB/DF nos temas de importância do Distrito Federal. Temos na Capital um problema que assola todos, ricos e pobres, que é a questão da dependência química. Este seminário busca trazer para a sociedade do DF uma alternativa, chamando a atenção das autoridade no sentido de criar uma ação conjunta, com a participação da sociedade civil e dos poderes legislativos e executivo, para apresentar uma saída para este problema”, ressaltou Ibaneis Rocha. “Queremos fazer deste dia de debates, com a presença das autoridades e da sociedade, uma experiência que possa se transformar em ações que possam sem levadas adiante. Temos que ter recursos alocados para o tratamento e um projeto que tenha uma visão de porta de entrada e de porta de saída, que abranja o cuidado com as famílias, que são os que mais sofrem por não saberem como conduzir”, completou. “24% dos dependentes químicos acabam presos já no primeiro ano de uso de drogas. Acabam “internados compulsoriamente” na Papuda e em outros sistemas prisionais que não darão a eles a recuperação correta”, revelou.

“O dependente químico está inserido no conjunto de pacientes da saúde mental. Precisamos atentar para a complexidade desta matéria. Não é de fácil diagnóstico ou tratamento”, lembrou Wasny. Ele cumprimentou a OAB/DF por se dispor a se debruçar nesta temática. “O esforço da Ordem é de extrema relevância para nós, junto com o esforço da Secretaria de Saúde”. O presidente da Câmara disse ainda que têm recebido comissões de moradores preocupados, segundo ele, o que demonstra que a população está atenta a este assunto. “Este debate vai nos ajudar a fazer nossa autocrítica e também a olhar os esforços que precisam ser valorizados e apoiados”, finalizou.

A parte da manhã contou com os expositores da OAB/SP e da Comissão Antidrogas, Cid Vieira, do departamento de Cooperação Judiciária da Itália, Pasquale Matafora, e da Defensoria Pública do DF, Ramiro Sant´ana, além de expositores do Conselho Federal de Psicologia, Cinthya Ciarallo, do Tribunal de Justiça do DF, Álvaro Ciarlini, do Conselho Federal de Medicina, Carlos Alberto Salgado, do Ministério da Saúde, Lucio Costa e da UnB, Ileno Costa.

A experiência do Rio de Janeiro com internações compulsórias de dependes químicos de crack também foi apresentada durante o seminário, pelo advogado e chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Governo do Rio Janeiro, Adolfo Assis. Ele demonstrou que a iniciativa tem surtido resultados consideráveis. Uma dessas experiências foi a criação da Casa Viva, uma iniciativa da prefeitura voltada ao atendimento especializado involuntário de crianças e adolescentes retiradas de ‘cracolândias’ do Rio de Janeiro. “Em dois anos, conseguimos que 60% de crianças e adolescentes acolhidas voltassem a ter contato com as famílias e 100% dos acolhidos melhoraram as condições de saúde”, afirmou Adolfo Assis.

O juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luciano Losekan, explicou as formas de internação que são a voluntária – depende da vontade do paciente; involuntária – mais freqüente em casos de surto ou agressividade; e compulsória – sujeita a avaliação jurídica, além de avaliação médica.

A palestra foi mediada por Alexandre Queiroz, conselheiro da OAB/DF e presidente da Comissão de Ciências Criminais e Segurança Pública, organizadora do evento. Participaram, ainda, do painel, o conselheiro da OAB/DF e presidente do Tribunal de Ética e Disciplina, Erick Bezerra; o conselheiro da Seccional e secretário-geral da Comissão de Prerrogativas, Marcelo Verciani; o conselheiro presidente da Comissão de Direito Administrativo e Controle da Administração Pública, Elísio Freitas, e a conselheira da OAB e membro do tribunal de ética e disciplina, Cristina Tubino.

Noite

O segundo módulo do seminário foi encerrado na noite de segunda-feira (1°/4) com a presença de mais de 300 pessoas. A mesa de encerramento contou com a participação dos secretários de governo de Justiça, Alírio Neto, de Segurança, Sandro Avelar, além do presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure.

O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, encerrou o evento explicando a importância de terem sido convidadas todas as autoridades envolvidas no assunto. “Isso foi proposital, para que todos pudessem saber o trabalho que vem sendo desenvolvido em cada área. Se faz necessário para que todos possam se aperfeiçoar. Com isso, dizemos à sociedade que os temas que afligem a todos nós serão discutidas pela Ordem, para que as melhorias necessária aconteçam. Dar atendimento às famílias é a grande preocupação de todos nós”, finalizou.

O diretor de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Augusto Cesar de Farias Costa, disse que a parte mais fácil da ação é a desintoxicação. “Quando o paciente chega na saúde muita coisa já aconteceu na vida dele. Nos cuidamos da saúde dele, mas o passo seguinte é o acolhimento, onde ele passa mais seis meses”. A instituição de uma política para reinserção na vida é o ponto, disse o diretor.

A subsecretária de assistência social da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Adriana Pinheiro Carvalho, explicou que o trabalho da secretaria é de fortalecer junto às famílias quais são os equipamentos disponíveis e os vínculos parentais. “A função é de garantir os direitos nesse primeiro momento. Hoje precisamos aumentar esse atendimento para pessoas que não tem conseguido atendimento social e de saúde”, afirmou.

O secretário de Justiça, Direito Humanos e Cidadania do Distrito Federal, Alirio Neto, afirmou que não é correta a internação compulsória. “A internação voluntária tem apresentado resultados satisfatórios. Acredito muito mais na prevenção do que na recuperação”. Alirio Neto apresentou o Plano Distrital de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, um plano de prevenção que tem como tema: “Viva a vida sem drogas”.

O secretario de segurança pública do Distrito Federal do Distrito Federal, Sandro Avelar, apresentou o Programa Ação Pela Vida, que visa coordenar as diversas ações públicas, como troca de informações e identificação das fragilidades do DF. Ele pontuou alguns dados da criminalidade no Distrito Federal. “O perfil da vítima do homicídio é muito parecido com o do autor, são pessoas que matam e morrem”.

Encerrando as discussões, o presidente da Câmara Legislativa do DF, deputado distrital Wasny de Roure, reconheceu que o debate sobre o assunto é algo extremamente relevante e fomentador. “A discussão ainda é possível, precisamos de ideias novas. Essa não será nem a primeira e a última parceria com a OAB/DF, estamos juntos para qualificar nossas instituições”.

Também participaram da mesa de encerramento o vice-presidente da OAB/DF, Severino Cajazeiras, o conselheiro da Seccional e presidente da Comissão de Ciências Criminais e Segurança Pública, Alexandre Queiroz, e a secretária-geral da entidade, Daniela Rodrigues Teixeira.

Reportagem – Andreia Salles e Tatyele Diniz
Foto – Valter Zica
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OAB/DF

Comissão do Consumidor propõe acordo de cooperação com Câmara Legislativa

Integrantes da Comissão de Direito do Consumidor (CDC) da OAB/DF estiveram nesta quarta-feira (27/03) na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Legislativa do Distrito Federal, para propor aos deputados um Acordo de Cooperação. O encontro aconteceu durante a reunião ordinária da Comissão da Câmara.
O objetivo é estabelecer uma cooperação técnica e um intercâmbio de conhecimento, informações e experiências, visando o desenvolvimento de projetos que protejam o consumidor. A motivação foram as inúmeras demandas recebidas pela Seccional em relação a contratos. A Comissão realizou uma semana de atendimento gratuito na rodoviária do Plano Piloto, no início de março, e a maior parte das dúvidas era em contratos bancários.

A presidente da Comissão da OAB/DF, Ildeci Amorim, juntamente com os demais membros Helena Lariucci e Alexandre Veloso, se colocaram à disposição da Câmara para participar ativamente nas proposições legislativas de interesse dos consumidores brasilienses, além de propor um planejamento em conjunto de cursos, capacitação de pessoal e palestras sobre o assunto.
Os deputados Chico Vigilante, Washington Mesquita e Israel Batista acataram a ideia e propuseram que fosse montada uma agenda de cooperação mútua para o trabalho das duas Comissões. “A Câmara é o parceiro ideal, pois é daqui que saem as Leis”, lembrou Ildecer.

Presidente e vice da Comissão de Direito Administrativo tomam posse

O presidente e o vice da Comissão de Direito Administrativo e Controle da Administração Pública, Elísio Freitas e Flávio Pereira, respectivamente, tomaram posse nesta quarta-feira (27/03), no gabinete da presidência da OAB/DF. O objetivo da Comissão é dar apoio aos advogados que atuam na área de direito administrativo, principalmente na área de controle da administração pública e nos órgãos de controle. “Pretendemos aproximar a OAB/DF destes advogados que militam na área, por meio de cursos, além de auxiliá-los em eventuais dificuldades com prerrogativas”, explicou Elísio Freitas.

Solenidade de entrega de carteiras celebra passado, presente e futuro da advocacia

Brasília, 26/02/2013 – A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Distrito Federal recebeu 76 novos advogados que prestaram compromisso regimental, nesta terça-feira (26/02), no auditório da Entidade. A solenidade foi conduzida por Ibaneis Rocha, presidente da entidade, que deu as boas-vindas aos novos colegas de profissão.

A solenidade foi acompanhada pela diretoria da Seccional, pelo presidente da Associação Nacional dos Procuradores de Estado (Anape), Marcello Terto e Silva, por conselheiros, familiares e amigos. Os novos advogados receberam, além da carteira profissional, o bóton de identificação.

“A advocacia é uma grande profissão porque ela não interpreta somente as leis e a Constituição, ela interpreta os desejos do ser humano. Desejo a todos vocês que tenham esperança na advocacia e se apaixonem pela Ordem. Defender o Estado Democrático de Direito, defender os cidadãos é uma honra para qualquer advogado. Esta Casa está de portas abertas para todos vocês”, disse Ibaneis.

O paraninfo da turma, Luiz Eduardo Sá Roriz, relembrou a história da OAB/DF. “A Ordem tem um passado que jamais poderá ser esquecido. Desde os anos 30, a Ordem vem se solidificando. Posicionou-se durante a Segunda Guerra Mundial, se manteve atenta a todos os movimentos daquele pequeno período pós-guerra. Foi altiva nos momentos mais difíceis, onde alguns colegas perderam inclusive a vida, para que a instituição fosse o que é hoje. Presenciei a invasão a nossa sede e naquele momento tomei fé de o que era a Ordem dos Advogados do Brasil e o quanto ela valia para a cidadania”.

Após recordar o passado, o paraninfo falou sobre o futuro da advocacia. “O novo Direito que os senhores irão enfrentar é uma coisa que muda, evolui, é dinâmico e que às vezes gera uma insegurança devido aos fatos, mas é importante dizer que não é o Direito, a norma que gera insegurança, mas a complexidade do caso. Os senhores têm uma grande missão, que é a de adequar as normas, a interpretação, arguir de forma justa, concreta e legítima o direito dos seus clientes as novas situações vividas na vida moderna”.

Luiz Eduardo finalizou falando sobre o papel a entidade. “Fazer parte dessa instituição é sempre motivo de grande regozijo para todos nós. A Ordem não é um simples conselho, um simples regulador do exercício da advocacia. A Ordem é a nova defensora da sociedade civil, é aquela que cunha a bandeira da ética e da cidadania”.

Representando os compromissandos, o orador Tchezari Gomes Pena Medeiros destacou a importância da preparação para o exercício da profissão. “Na busca de credencial para o exercício da advocacia muitos tombam, o que, por si só, faz a primeira seleção. A segunda seleção e a mais importante é a vida cotidiana, o exercício da profissão. Nesse sentido, devemos, nós advogados, saber vencer, pois a sociedade está a exigir capacidade e dedicação do profissional do Direito”.

Reportagem – Priscila Gonçalves
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OAB/DF

Convocados para atuar como mesários participam de treinamento

Brasília, 19/11/2012 – A OAB/DF promoveu nesta segunda-feira (19) treinamento para os advogados convocados pela Comissão Eleitoral para trabalhar como mesários nas eleições da OAB/DF, em 26 de novembro. Mais de 600 advogados participaram do treinamento, que foi realizado no auditório do edifício-sede da Seccional, na 516 Norte.